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… 12/07/1966 – Alemanha Ocidental 5 x 0 Suíça

Três pontos sobre…
… 12/07/1966 – Alemanha Ocidental 5 x 0 Suíça

● O lendário técnico alemão Sepp Herberger se aposentou depois da Copa do Mundo de 1962, passando o comando para Helmut Schön – que era seu auxiliar nos oito anos anteriores.

A Alemanha não começou tão bem no Grupo 2 das eliminatórias europeias, empatando em casa com a Suécia (1 x 1) – em uma chave que também tinha o modestíssimo Chipre. Mas foi buscar o placar no campo do adversário e venceu os suecos por 2 x 1 em Estocolmo. Nesse jogo, Schön escalou pela primeira vez um jovem volante de 19 anos do Bayern de Munique chamado Franz Beckenbauer. No processo de renovação, o técnico também tinha apontado em outro talentoso meia do FC Köln: Wolfgang Overath. A partir de então, Beckenbauer e Overath passaram a formar uma sólida dupla de meio campo – uma das melhores, senão melhor, já produzida no país.

Pelo Grupo 5 do qualificatório europeu, as prévias diziam que a decisão ficaria entre Suíça e Irlanda do Norte, do genial George Best, de 19 anos, estrela do Manchester United. Os demais concorrentes não assustavam: a Holanda ainda tinha um futebol semiprofissional e a Albânia era um país linha dura, que parou no tempo durante a ditadura socialista de Enver Hoxha (1944-1991) – cuja seleção possuía um sistema defensivo forte e tomava poucos gols. A Suíça venceu quatro jogos (duas vezes a Albânia, Irlanda do Norte em casa e Holanda em casa), empatou um (0 x 0 com a Holanda) e uma derrota (2 x 1 para a Irlanda do Norte, em Belfast, na estreia). Os norte-irlandeses tinham campanha parecida e precisavam vencer a Albânia em Tirana para forçar um jogo desempate com a Suíça. Mas ficaram no empate por 1 x 1, dando a classificação aos helvéticos.


A Alemanha Ocidental jogou no esquema 4-2-4.


A Suíça atuou no sistema 4-3-3.

● O técnico da Suíça, o ex-zagueiro italiano Alfredo Foni, campeão do mundo em 1938, tinha problemas para escalar o time para o primeiro jogo. O goleiro Léo Eichmann, o zagueiro Werner Leimgruber e o meio-campista Köbi Kuhn foram punidos por indisciplina e não jogaram.

Sem eles, o treinador recuou um dos meia atacantes e armou a Suíça no sistema 4-3-3, sistema considerado defensivo demais para a época, que pouco era utilizado.

Mas a nova versão do antigo “ferrolho suíço” não funcionou.

A Alemanha tinha uma defesa sólida, um meio campo consistente e um ataque demolidor. E tratou de provar isso.

O placar foi aberto aos 15′. Sigfried Held passou por três adversários e cruzou para Helmut Haller finalizar. O goleiro Karl Elsener defendeu, mas Held pegou o rebote e marcou. 1 x 0.

Cinco minutos depois, Haller arrancou com a bola dominada ainda em seu campo, ganhou na velocidade de seus marcadores e bateu à esquerda, na saída do goleiro. 2 x 0.

Aos 39′, Beckenbauer tabelou com Uwe Seeler, recebeu de volta e tocou de bico, à direita de Elsener. 3 x 0.

Aos sete minutos do segundo tempo, Haller lançou Beckenbauer, que passou por Heinz Schneiter e André Grobéty e finalizou na saída do goleiro. 4 x 0.

Beckenbauer era um caso a parte. Ao contrário dos volantes da época, que eram responsáveis apenas pelo desarme e pela proteção à defesa, o Kaiser partia de seu campo com a bola dominada e seguia rumo ao ataque. Despreparados para lidar com alguém como Beckenbauer, a defesa suíça sofreu e acabou tomando dois gols do craque alemão.

O último gol veio aos 32′. Seeler entrou na área e foi derrubado por Richard Dürr. Haller bateu o pênalti no canto esquerdo e converteu. 5 x 0.

O placar dilatado ainda ficou barato. A Alemanha perdeu pelo menos outras quatro chances claras de gol.

● A Suíça acabou eliminada na primeira fase, com três derrotas em três jogos. Depois da derrota para o alemães, os helvéticos ainda perderam para espanhóis ( 1 x 2) e argentinos (0 x 2).

A Alemanha Ocidental foi a líder do Grupo 2 na primeira fase. Depois da vitória sobre a Suíça, empatou sem gols com a Argentina e venceu a Espanha por 2 x 1. Nas quartas de final, goleou o Uruguai por 4 x 0. Na semifinal, venceu a União Soviética por 2 x 1. Na decisão, conseguiu o empate por 2 x 2 diante da Inglaterra em Wembley, mas, em uma decisão controversa da arbitragem (como detalhamos aqui) acabou perdendo por 4 x 2 na prorrogação.


(Imagens: Impromptuinc)

FICHA TÉCNICA:

 

ALEMANHA OCIDENTAL 5 x 0 SUÍÇA

 

Data: 12/07/1966

Horário: 19h30 locais

Estádio: Hillsborough

Público: 36.127

Cidade: Sheffield (Inglaterra)

Árbitro: Hugh Phillips (Escócia)

 

ALEMANHA OCIDENTAL (4-2-4):

SUÍÇA (4-3-3):

1  Hans Tilkowski (G)

1  Karl Elsener (G)

2  Horst-Dieter Höttges

9  André Grobéty

5  Willi Schulz

18 Heinz Schneiter (C)

6  Wolfgang Weber

20 Ely Tacchella

3  Karl-Heinz Schnellinger

7  Hansruedi Führer

4  Franz Beckenbauer

4  Heinz Bäni

12 Wolfgang Overath

6  Richard Dürr

7  Albert Brülls

15 Karl Odermatt

8  Helmut Haller

10 Robert Hosp

9  Uwe Seeler (C)

13 Fritz Künzli

10 Sigfried Held

17 Jean-Claude Schindelholz

 

Técnico: Helmut Schön

Técnico: Alfredo Foni

 

SUPLENTES:

 

 

22 Sepp Maier (G)

12 Léo Eichmann (G)

21 Günter Bernard (G)

22 Mario Prosperi (G)

14 Friedel Lutz

2  Willy Allemann

15 Bernd Patzke

5  René Brodmann

17 Wolfgang Paul

14 Werner Leimgruber

18 Klaus-Dieter Sieloff

3  Kurt Armbruster

19 Werner Krämer

8  Vittore Gottardi

16 Max Lorenz

11 Köbi Kuhn

13 Heinz Hornig

16 René-Pierre Quentin

20 Jürgen Grabowski

19 Xavier Stierli

11 Lothar Emmerich

21 Georges Vuilleumier

 

GOLS:

16′ Sigfried Held (ALE)

21′ Helmut Haller (ALE)

40′ Franz Beckenbauer (ALE)

52′ Franz Beckenbauer (ALE)

77′ Helmut Haller (ALE) (pen)

Gols da partida:

… 12/06/2021 – O melhor do segundo dia da Euro

Três pontos sobre…
… 12/06/2021 – O melhor do segundo dia da Euro


(Imagem: Wolfgang Rattay / Reuters / Globo Esporte)

Um empate fraco e uma vitória esmagadora.

No meio desses dois jogos, um lance que chocou e deixou o mundo do futebol em oração e pensamento positivo para o pleno reestabelecimento da saúde de Christian Eriksen. Com os dinamarqueses desconcentrados, a Finlândia conseguiu sua primeira vitória na história de uma grande competição.

… País de Gales 1 x 1 Suíça


(Imagem: UEFA)

● Tecnicamente, a seleção suíça é muito superior à galesa. Isso se refletiu em campo, mas não no placar.

O time do técnico Vladimir Petković jogou no sistema 3-4-1-2. Xherdan Shaqiri, que deveria liderar a criação, não estava em tarde inspirada. Breel Embolo era quem fazia de tudo: corria, trombava, criava e finalizava. Ele abriu o placar de cabeça (aos 49′) após uma cobrança de escanteio que saiu em uma bela jogada individual dele mesmo.

Depois, a Suíça parou. E Gales, sem nada a perder, partiu pra cima. Gareth Bale, mesmo em má fase, começou a se movimentar mais e ser a principal opção. Em uma jogada ensaiada após escanteio, Kieffer Moore aproveitou o cruzamento e desviou de cabeça para empatar a partida.

Depois, as duas seleções tentaram algo, mas ficou por isso mesmo.

… Dinamarca 0 x 1 Finlândia


(Imagem: Friedemann Vogel / AF / Globo Esporte)

● Jari Litmanen jogou 137 partidas e marcou 32 gols pela seleção finlandesa, de 1989 a 2010. Mesmo tendo um sucesso estrondoso no Ajax, ele nunca conseguiu levar seu país a disputar uma fase final de Copa do Mundo ou Eurocopa. Mas essa espera acabou. O ataque comandado por Teemu Pukki (do Norwich) e Joel Pohjanpalo (do Union Berlin) estreou bem na Euro 2020.

Mas o principal lance da partida e do dia nem foi o futebol. Aos 43′ de jogo no Parken Stadium, em Copenhague, Christian Eriksen se posicionou para receber um arremesso lateral na esquerda. Ele já recebeu caindo e permaneceu no chão desmaiado. Foram momentos tensos para todo o mundo do futebol. É terrível ver um ser humano na situação em que estava Eriksen, sem sabermos se ele está vivo, se está bem ou o que houve com ele.

Ainda mais se tratando de Christian Eriksen, o grande jogador dinamarquês desde a aposentadoria dos irmãos Laudrup. Muito bem formado no Ajax, ídolo do Tottenham e destaque da Inter de Milão no segundo turno do Campeonato Italiano 2020/21, quando a Inter voltou a conquistar o Scudetto após onze anos.

Foram muitos minutos de espera até chegar a notícia que Eriksen já estava acordado e se comunicando. Diante disso, em respeito aos 15.200 torcedores, as duas equipes, de comum acordo, preferiram voltar a campo.

A Finlândia criou um único lance, um cruzamento da esquerda que Pohjanpalo cabeceou. A bola foi em cima de Kasper Schmeichel, mas o goleiro, ainda tenso, não segurou. Esse foi o único gol do jogo.

A Dinamarca ainda perdeu um pênalti com Pierre-Emile Højbjerg. Ele bateu muito mal e ficou fácil para a defesa de Lukáš Hrádecký. E foi só.

… Bélgica 3 x 0 Rússia


(Imagem: UEFA)

● A seleção russa é muito limitada. Chegou nas quartas de final da última Copa muito por ter sido sede. Os únicos jogadores decentes são o meia Aleksandr Golovin e o atacante Artem Dzyuba. Mas a única jogada dos russos eram a bola alta para o centroavante tentar dominar de qualquer jeito. Isso é muito pouco futebol.

Jogando no 3-4-3, a Bélgica, do técnico espanhol Roberto Martínez, dominou inteiramente a partida. Mesmo sem poder contar com o capitão Eden Hazard desde o início, abriu o placar logo aos 10′ em uma bola vadia, bem aproveitada por Romelu Lukaku – que atravessa uma fase excepcional. Na comemoração, ele parte para as câmeras e grita “Chris, Chris, I love you!” antes de beijar a câmera, em homenagem a Christian Eriksen, seu companheiro na Internazionale.

Aos 27′, Thomas Meunier entrou no lugar de Timothy Castagne (lesionado) e sete minutos depois marcou seu gol, aproveitando rebote do goleiro Anton Shunin após cruzamento de Thorgan Hazard pela esquerda.

No segundo tempo, a Rússia até conseguiu ficar mais com a bola, mas o ataque era estéril. A Bélgica foi deixando o tempo passar.

O terceiro gol só saiu após uma arrancada de Meunier e um ótimo passe para Lukaku finalizar firme de perna direita, sem chances para o goleiro.

Será que chegou a vez da “ótima geração belga”? Veremos nos próximos capítulos.

… 04/06/1938 – Suíça 1 x 1 Alemanha

Três pontos sobre…
… 04/06/1938 – Suíça 1 x 1 Alemanha


(Imagem: Impromptuinc)

● O Grupo 5 das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1938 tinha Suíça e Portugal. Houve uma única partida para decidir a vaga no Mundial, realizada no dia 01/05/1938, em campo neutro, no estádio San Siro, em Milão. Portugal tinha um ligeiro favoritismo, pois havia deixado uma boa impressão ao empatar com a Alemanha por 1 x 1 em Frankfurt, uma semana antes. Além disso, ainda contava com o fantástico centroavante Fernando Peyroteo. Mas a Suíça resolveu logo o jogo no primeiro tempo, com dois gols em cinco minutos. Georges Aeby marcou aos 23′ e Lauro Amadò fez aos 28′. Portugal só reagiu com um gol de pênalti de Peyroteo, aos 28′ da etapa final. Depois, os suíços se trancaram na defesa e garantiram a classificação para o Mundial. Nas tribunas de honra do San Siro, foi impossível deixar de notar a ilustre presença dos ditadores Benito Mussolini e Adolf Hitler, que pareciam inseparáveis naqueles tempos que antecederam a Segunda Guerra Mundial.

O Grupo 1 do qualificatório dava direito a duas vagas no torneio. A Alemanha e Suécia haviam vencido Estônia e Finlândia e já estavam classificados quando se enfrentaram em Hamburgo. Sem levar isso em consideração, os alemães fizeram valer o status de favoritos e venceram os suecos por 5 x 0.

Como vamos detalhar amanhã, pouco menos de três meses antes do Mundial, o exército nazista invadiu a Áustria e decretou o “Anschluß”, a anexação da Áustria por parte da Alemanha, abrangendo todos os aspectos da vida do país. Com isso, a Federação de Futebol Alemã comunicou à FIFA que a Áustria havia “deixado de existir como país” e os jogadores nascidos em seu território poderiam representar a nova pátria. Resumindo: o “Wunderteam” austríaco teria jogadores sendo obrigados a “prestar serviços” à seleção alemã no Mundial.


(Imagem: Impromptuinc)

● O regulamento do Mundial era o mesmo da edição anterior. Sem fase de grupos, houve um torneio eliminatório direto, começando nas oitavas de final. Se uma partida terminasse empatada depois de 90 minutos, seriam jogados mais dois tempos de 15 minutos de prorrogação. Em caso de empate, os times disputariam mais uma prorrogação nos mesmos moldes. Persistindo a igualdade, haveria outro jogo-desempate dois ou três dias depois. Curiosamente, na decisão, se não houvesse vencedor após os dois jogos com duas prorrogações, a taça seria dividida entre os finalistas.

A Alemanha tem um histórico de dar longevidade aos seus treinadores. Otto Nerz deixou o comando da Mannschaft depois do fiasco nos Jogos Olímpicos de 1936. Mesmo jogando em Berlim, a Alemanha foi eliminada precocemente nas quartas de final para a Noruega. Quem assumiu o cargo de técnico da Nationalelf foi o ex-auxiliar de Nerz, Sepp Herberger – uma astuta raposa.

A seleção alemã contou com nove atletas da extinta equipe austríaca: o goleiro Rudolf Raftl, o zagueiro Willibald Schmaus, os meias Hans Mock, Stefan Skoumal e Franz Wagner, além dos atacantes Wilhelm Hahnemann, Leopold Neumer, Hans Pesser e Josef Stroh. Desses nove, quatro faziam parte do elenco da Áustria na Copa de 1934: Raftl, Schmaus, Wagner e Stroh.


Nos anos 1930, quase todas as equipes atuavam no ofensivo sistema “clássico” ou “pirâmide”, o 2-3-5. Uma das exceções era a adversária – Alemanha.


A Alemanha já atuava há alguns anos no sistema W-M, sendo uma das pioneiras a utilizar esse esquema entre as seleções. O esquema tático reforça melhor o sistema defensivo e dá ênfase ao trabalho do meio de campo.

● Quando a Alemanha entrou em campo no estádio Parc de Princes, em Paris, para a partida inaugural da Copa, a tradicional camisa branca seguia o mesmo padrão de quatro anos antes. A novidade foi a inclusão da gola vermelha e de símbolos nazistas ao escudo do lado esquerdo do peito.

A honra de dar o pontapé inicial coube ao presidente da França, Albert Labrun. E ele conseguiu a proeza de errar o chute, arrancando grama do chão e mal fazendo a bola se mover.

O time titular da Alemanha contava com cinco jogadores austríacos: Raftl, Schmaus, Hahnemann, Pesser e Mock – o capitão da equipe.

E saiu na frente com um gol de Josef Gauchel, aos 29 minutos da etapa inicial.

Mas a Suíça, um time mais organizado em campo, empatou ainda no primeiro tempo. André Abegglen marcou aos 43′.

Não houve gols na segunda etapa e nem nas duas prorrogações de 30 minutos seguintes.

Como mandava o regulamento, o placar em igualdade forçou um jogo extra para desempatar a peleja.

O ponta esquerda alemão/austríaco Hans Pesser foi o primeiro jogador expulso no Mundial, aos seis minutos do primeiro tempo da prorrogação. Ele cometeu uma falta muito violenta sobre o capitão suíço Severino Minelli. A falta foi tão dura que a própria Federação Alemã de Futebol o puniu, o suspendendo por seis meses em seu clube (Rapid Viena) e por um ano na seleção alemã.

Houve um enorme equilíbrio nas oitavas de final. Dos sete jogos disputados, cinco foram para a prorrogação (Alemanha 1 x 1 Suíça, Brasil 6 x 5 Polônia, Tchecoslováquia 3 x 0 Holanda, Cuba 3 x 3 Romênia e Itália 2 x 1 Noruega). Duas dessas prorrogações terminaram empatadas e foram necessários jogos extras (Cuba 2 x 1 Romênia e Suíça x Alemanha).

FICHA TÉCNICA:

 

SUÍÇA 1 X 1 ALEMANHA

 

Data: 04/06/1938

Horário: 17h00 locais

Estádio: Parc des Princes

Público: 27.152

Cidade: Paris (França)

Árbitro: John Langenus (Bélgica)

 

SUÍÇA (2-3-5):

ALEMANHA (W-M):

Willy Huber (G)

Rudolf Raftl (G)

Severino Minelli (C)

Paul Janes

August Lehmann

Willibald Schmaus

Hermann Springer

Andreas Kupfer

Sirio Vernati

Hans Mock (C)

Ernst Lörtscher

Albin Kitzinger

Lauro Amadò

Ernst Lehner

André Abegglen

Rudolf Gellesch

Alfred Bickel

Josef Gauchel

Eugen Walaschek

Wilhelm Hahnemann

Georges Aeby

Hans Pesser

 

Técnico: Karl Rappan

Técnico: Sepp Herberger

 

SUPLENTES:

 

 

Erwin Ballabio (G)

Fritz Buchloh (G)

Renato Bizzozero (G)

Hans Jakob (G)

Adolf Stelzer

Reinhold Münzenberg

Albert Guinchard

Jakob Streitle

Oscar Rauch

Ludwig Goldbrunner

Paul Aeby

Stefan Skoumal

Alessandro Frigerio

Franz Wagner

Tullio Grassi

Fritz Szepan

Leopold Kielholz

Leopold Neumer

Eugen Rupf

Otto Siffling

Fritz Wagner

Josef Stroh

 

GOLS:

29′ Josef Gauchel (ALE)

43′ André Abegglen (SUI)

 

EXPULSÃO: 96′ Hans Pesser (ALE)

Imagens da partida:


… 09/06/1938 – Suíça 4 x 2 Alemanha


A Suíça manteve o time e o esquema.


A Alemanha também manteve o sistema, mas mudou meio time.

● Para a partida desempate, o treinador suíço Karl Rappan mandou a campo o mesmo time que havia atuado no primeiro jogo.

Por sua vez, o técnico Sepp Herberger fez seis alterações na seleção alemã. Saíram o zagueiro Willibald Schmaus, os meias Hans Mock e Albin Kitzinger e os atacantes Rudolf Gellesch, Josef Gauchel e Hans Pesser. Entraram os zagueiros Jakob Streitle e Ludwig Goldbrunner, o meia Stefan Skoumal e os atacantes Josef Stroh, Leopold Neumer e Fritz Szepan.

Novamente eram cinco atletas nascidos na Áustria: Raftl, Skoumal, Hahnemann, Neumer e Stroh.

Essas mexidas fizeram bem aos alemães, que começaram melhor e abriram logo 2 a 0.

Wilhelm Hahnemann fez o primeiro aos 9′ e Ernst Lörtscher marcou um gol contra aos 22′.

Para dificultar a vida dos suíços, o ponta Georges Aeby teve de sair de campo com a cabeça machucada. Como não eram permitidas substituições à época, a Suíça teve que seguir na partida com um jogador a menos.

Apesar das dificuldades, Eugen Walaschek (russo naturalizado suíço) diminuiu o placar a três minutos do fim do primeiro tempo.

Mas a confiança germânica era tamanha que, no intervalo, integrantes da comissão técnica resolveram enviar um telegrama ao ditador Adolf Hitler, informando a vitória parcial e o fato de estar jogando com um homem a mais.


(Imagem: Impromptuinc)

Muitos acreditavam em uma goleada alemã. Mas o imponderável do futebol apareceu novamente e a sorte sorriu para os helvéticos.

Ainda com dez homens, Alfred Bickel empatou o jogo para a Suíça aos 19′.

Aos 25′, Aeby conseguiu retornar a campo para ajudar seu time e igualou também o número de atletas em campo.

A virada e a classificação suíça veio com dois gols de André Abegglen em três minutos, aos 30′ e aos 33′.


(Imagem: Impromptuinc)

● Curiosamente, o autor do segundo gol suíço diante dos alemães, Alfred Bickel, é um dos únicos jogadores que disputaram jogos de Copa antes de depois da Segunda Guerra Mundial, juntamente com o sueco Erik Nilsson.

Com a eliminação da Suíça para a Hungria nas quartas de final (derrota por 2 a 0), o austríaco Karl Rappan (técnico dos helvéticos), chegou a conclusão que sua equipe só conseguiria vencer adversários mais fortes se tivesse um sistema de jogo bastante defensivo. Essa foi a origem do chamado “ferrolho suíço”, que mudou a essência ofensiva do futebol.


(Imagem: Impromptuinc)

Com o resultado, a hostilidade da torcida alemã resultou em várias garrafas quebradas, vandalizando as ruas de Paris.

A derrota foi colocada na conta do treinador Sepp Herberger, que insistiu em colocar em campo cinco jogadores austríacos que ele foi obrigado a convocar. Era mesmo natural que o técnico tivesse dificuldade para mesclar estilos de jogo tão diferentes. Os austríacos tinham um futebol mais clássico, baseado no toque de bola. Os alemães privilegiavam a força e os passes longos.

Várias fontes culpam a proposital atitude derrotista dos austríacos. Um jornalista alemão comentou posteriormente que “alemães e austríacos preferiam jogar um contra o outro até mesmo estando no mesmo time”.

Para frustração da comunidade nazista, a teoria de superioridade da raça ariana não resistiu à primeira rodada. A eliminação acabou sendo uma grande surpresa.

Foi a primeira vez que a Nationalelf não passou da primeira fase em uma Copa do Mundo. Esse fato ocorreria novamente apenas oitenta anos depois, na Copa de 2018, na Rússia.


(Imagem: Impromptuinc)

FICHA TÉCNICA:

 

SUÍÇA 4 X 2 ALEMANHA

 

Data: 09/06/1938

Horário: 18h00 locais

Estádio: Parc des Princes

Público: 20.025

Cidade: Paris (França)

Árbitro: Ivan Eklind (Suécia)

 

SUÍÇA (2-3-5):

ALEMANHA (W-M):

Willy Huber (G)

Rudolf Raftl (G)

 Severino Minelli (C)

Paul Janes

August Lehmann

Jakob Streitle

Hermann Springer

Andreas Kupfer

Sirio Vernati

Ludwig Goldbrunner

Ernst Lörtscher

Stefan Skoumal

Lauro Amadò

Ernst Lehner

André Abegglen

Josef Stroh

Alfred Bickel

Wilhelm Hahnemann

Eugen Walaschek

Fritz Szepan (C)

Georges Aeby

Leopold Neumer

 

Técnico: Karl Rappan

Técnico: Sepp Herberger

 

SUPLENTES:

 

 

Erwin Ballabio (G)

Fritz Buchloh (G)

Renato Bizzozero (G)

Hans Jakob (G)

Adolf Stelzer

Reinhold Münzenberg

Albert Guinchard

Willibald Schmaus

Oscar Rauch

Albin Kitzinger

Paul Aeby

Hans Mock

Alessandro Frigerio

Franz Wagner

Tullio Grassi

Josef Gauchel

Leopold Kielholz

Rudolf Gellesch

Eugen Rupf

Hans Pesser

Fritz Wagner

Otto Siffling

 

GOLS:

8′ Wilhelm Hahnemann (ALE)

22′ Ernst Lörtscher (ALE) (gol contra)

42′ Eugen Walaschek (SUI)

64′ Alfred Bickel (SUI)

75′ André Abegglen (SUI)

78′ André Abegglen (SUI)

Imagens da partida:

… 03/07/2018 – Suécia 1 x 0 Suíça

Três pontos sobre…
… 03/07/2018 – Suécia 1 x 0 Suíça


(Imagem: FIFA.com)

● Durante muitos anos, Zlatan Ibrahimović era a estrela solitária, que monopolizava tudo que fosse relacionado ao futebol sueco. E na seleção da Suécia não era diferente. Mas, em duas Copas do Mundo e quatro Eurocopas, nunca conseguiu levar a equipe para as fases finais. Esse protagonismo individual não se refletia no coletivo.

E, mesmo tendo se retirado da seleção após a Euro 2016, Ibra se colocou à disposição do treinador Janne Andersson, que prontamente o recusou. Muitos criticaram o técnico. Como abrir mão de alguém com tamanho talento e fama? Mas Ibra não estava no melhor de sua forma física e acabou preterido mesmo na convocação final.

Era muita confiança de Andersson em seu time. E essa confiança vem se provando no Mundial da Rússia. A Suécia está de volta às quartas de final da Copa do Mundo 24 anos depois.


A Suécia atuou no 4-4-2 tradicional.


A Suíça foi escalada no sistema 4-2-3-1.

● Aos oito minutos de jogo, o goleiro suíço Sommer saiu jogando mal com os pés e Ekdal rebateu de primeira e Marcus Berg foi travado por Akanji no momento da finalização. Na sequência, a defesa rebateu e Ekdal chutou da entrada da área, mas a bola foi por cima.

Depois, Forsberg abriu na esquerda para Augustinsson, que cruzou rasteiro para a área. Ricardo Rodríguez afastou e Claesson ajeitou de peito para Berg bater cruzado de esquerda, no cantinho, mas Yann Sommer voou para fazer a defesa.

Aos 41′, Lustig cruzou da direita e Ekdal apareceu na segunda trave, mas finalizou por cima.

Aos 21 minutos do segundo tempo, Ola Toivonen dominou na esquerda e tocou para Emil Forsberg na meia lua. Ele se livrou do marcador e chutou. No meio do caminho, a bola desviou em Akanji e tomou o rumo do gol, tirando Sommer completamente da jogada. A Suécia tomava a dianteira do placar com merecimento.

Só depois de sofrer o gol que a Suíça começou a se impor mais no ataque. Mesmo assim, não conseguiu pressionar e criou uma única chance de empatar em bola parada.

Aos 34′, Shaqiri cobrou escanteio fechado e Embolo cabeceou no chão. Lá estava Forsberg, o herói do jogo. Ele foi essencial para definir o resultado da partida: fez o gol da Suécia e evitou esse gol certo da Suíça.

Já nos acréscimos, em contra-ataque fulminante, Thelin lançou Martin Olsson na esquerda sem ninguém à sua frente. Ele avançou e, ao entrar na área, foi derrubado por Michael Lang. Imediatamente, o árbitro Damir Skomina marcou pênalti e expulsou o lateral suíço. Ao ser avisado pelo VAR que a falta foi fora da área, o juiz marcou a falta ao invés da penalidade, mas manteve a expulsão.

A cobrança da falta foi o último lance da partida. Ola Toivonen encheu o pé, mas a bola foi em cima do goleiro Sommer, que espalmou para frente. E o árbitro apitou o fim de jogo.


(Imagem: FIFA.com)

● Não se nega que essa seleção sueca joga um futebol pragmático, que faz o “arroz com feijão” básico. Mas tem dado certo. Todos auxiliam na marcação, a fechar os espaços e o contra-ataque (apesar de lento) é certeiro.

Nas Eliminatórias europeias, já tinha sido responsável por tirar as tradicionais Holanda e Itália da Copa. No Mundial, venceu Coreia do Sul (1 x 0), vendeu caro a derrota para a Alemanha (1 x 2) e goleou o México (3 x 0).

E agora, enfrentará mais um gigante pela frente: a Inglaterra, no próximo sábado. O conto de fadas continuará ou a carruagem se transformará em abóbora?


(Imagem: FIFA.com)

FICHA TÉCNICA:

 

SUÉCIA 1 x 0 SUÍÇA

 

Data: 03/06/2018

Horário: 17h00 locais

Estádio: Krestovsky Stadium (Saint Petesburg Stadium)

Público: 64.042

Cidade: São Petesburgo (Rússia)

Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia)

 

SUÉCIA (4-4-2):

SUÍÇA (4-2-3-1):

1  Robin Olsen (G)

1  Yann Sommer (G)

2  Mikael Lustig

6  Michael Lang

3  Victor Lindelöf

20 Johan Djourou

4  Andreas Granqvist (C)

5  Manuel Akanji

6  Ludwig Augustinsson

13 Ricardo Rodríguez

13 Gustav Svensson

11 Valon Behrami (C)

8  Albin Ekdal

10 Granit Xhaka

17 Viktor Claesson

15 Blerim Džemaili

10 Emil Forsberg

14 Steven Zuber

20 Ola Toivonen

23 Xherdan Shaqiri

9  Marcus Berg

19 Josip Drmić

 

Técnico: Janne Andersson

Técnico: Vladimir Petković

 

SUPLENTES:

 

 

12 Karl-Johan Johnsson (G)

21 Roman Bürki (G)

23 Kristoffer Nordfeldt (G)

12 Yvon Mvogo (G)

5  Martin Olsson

2  Stephan Lichtsteiner (suspenso)

14 Filip Helander

22 Fabian Schär (suspenso)

16 Emil Krafth

3  François Moubandje

18 Pontus Jansson

4  Nico Elvedi

7  Sebastian Larsson (suspenso)

17 Denis Zakaria

15 Oscar Hiljemark

16 Gelson Fernandes

19 Marcus Rohdén

8  Remo Freuler

21 Jimmy Durmaz

7  Breel Embolo

22 Isaak Kiese Thelin

18 Mario Gavranović

11 John Guidetti

9  Haris Seferović

 

GOL: 66′ Emil Forsberg (SUE)

 

CARTÕES AMARELOS:

31′ Mikael Lustig (SUE)

61′ Valon Behrami (SUI)

68′ Granit Xhaka (SUI)

 

CARTÃO VERMELHO: 90+4′ Michael Lang (SUI)

 

SUBSTITUIÇÕES:

73′ Steven Zuber (SUI) ↓

Breel Embolo (SUI) ↑

 

73′ Blerim Džemaili (SUI) ↓

Haris Seferović (SUI) ↑

 

82′ Emil Forsberg (SUE) ↓

Martin Olsson (SUE) ↑

 

82′ Mikael Lustig (SUE) ↓

Emil Krafth (SUE) ↑

 

90+1′ Marcus Berg (SUE) ↓

Isaak Kiese Thelin (SUE) ↑

Melhores momentos da partida:

… 27/06/2018 – O melhor do 14º dia da Copa

Três pontos sobre…
… 27/06/2018 – O melhor do 14º dia da Copa


(Imagem: FIFA.com)

A tetracampeã mundial Alemanha sucumbe e é eliminada na primeira fase.
Suécia mostra força ao golear o México.
Costa Rica marca seus primeiros gols na Copa.
Brasil vence Sérvia sem sustos.


… Coreia do Sul 2 x 0 Alemanha


(Imagem: FIFA.com)

Provavelmente aqueles foram os minutos mais desastrosos da história da vitoriosa seleção alemã. Nem vamos relembrar a derrota para o México e nem a vitória na bacia das almas sobre a Suécia. Bastava a Alemanha vencer a Coreia do Sul para se classificar. Uma tarefa claramente possível para os atuais campeões do mundo.

Como uma pequena mostra do que veríamos, a primeira chance foi sul-coreana, aos dezenove minutos. Jung Woo-young cobrou falta da intermediária, no meio do gol. Neuer espalmou para o meio da área e precisou dividir com Son Heung-min para evitar o gol.

Seis minutos depois, Lee Yong cruzou da direita, a zaga desviou e a bola sobrou para Son chutar por cima, muito perto da trave. A Alemanha precisava vencer, mas as duas primeiras chances foram dos asiáticos.

Somente aos 39′, os germânicos assustaram. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Mats Hummels, mas o goleiro Cho Hyun-woo foi mais esperto e ficou com ela.

No início do segundo tempo, Kimmich levantou a bola para boa cabeçada de Goretzka, mas o goleiro foi buscar. Chance clara, que não deve ser desperdiçada em uma partida dessa importância.

Aos 6′, Özil tabelou com Reus, foi à linha de fundo e cruzou para trás. Timo Werner emendou um sem-pulo e a bola passou tirando tinta da trave.

A Alemanha tentava, mas não conseguia pressionar. Aos 42′ min, Özil cruzou e Hummels cabeceou por cima.

Aos 47 minutos do segundo tempo, Son cobrou escanteio rasteiro. Toni Kroos tentou afastar, mas deu a bola de presente para o zagueiro Kim Yong-gwon fazer o primeiro gol do jogo.

A incredulidade tomou conta de todos, mas ficaria ainda pior aos 51′. O goleiro, capitão e irresponsável Manuel Neuer tentou driblar na meia esquerda e perdeu a bola. Ju Se-jong chutou de esquerda, tentando marcar o gol de muito longe. Son Heung-min partiu em corrida de seu próprio campo, alcançou a bola e a conduziu ao gol.

Um verdadeiro fiasco da seleção alemã. De maior favorita a eliminada ainda na primeira fase, em um grupo que não parecia ser dos mais difíceis. É a primeira vez em toda a história que a Alemanha é eliminada na fase de grupos do Mundial.

A culpa pode e deve ser creditada ao técnico Joachin Löw. Ele se apegou à gratidão aos jogadores que lhe deram o título quatro anos atrás. Não adianta ter nome. Pra jogar em uma seleção de nível mundial, precisa estar na melhor forma física, técnica e psicológica. [Ouviu essa, Tite?!] Löw deu repetidas e infundadas chances a Sami Khedira, Mesut Özil e Thomas Müller. Enquanto isso, Leroy Sané ficou assistindo o Mundial do sofá de casa.

Mas isso não é exclusividade da Alemanha. Ele não é o primeiro técnico agarrado a medalhões campeões do mundo, que caíram na primeira fase da Copa seguinte. Isso aconteceu com a França em 2002, a Itália em 2010 e a Espanha em 2014.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Coreia do Sul 2 x 0 Alemanha
Data: 27/06/2018 — Horário: 17h00 locais
Estádio: Arena Kazan — Cidade: Kazan (Rússia)
Público: 41.835
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Gols: 90+3′ Kim Yong-gwon (COR); 90+6′ Son Heung-min (COR)
Cartões Amarelos: 9′ Jung Woo-young (COR); 23′ Lee Jae-sung (COR); 48′ Moon Seon-min (COR); 65′ Son Heung-min (COR)
Coreia do Sul (4-2-3-1): 23.Cho Hyun-woo; 2.Lee Yong, 5.Yun Young-sun, 19.Kim Yong-gwon e 14.Hong Chul; 15.Jung Woo-young, 20.Jang Hyun-soo, 18.Moon Seon-min (8.Ju Se-jong ↑69′) e 17.Lee Jae-sung; 13.Koo Ja-cheol (11.Hwang Hee-chan ↑56′) (22.Go Yo-han ↑79′) e 7.Son Heung-min. Técnico: Shin Tae-yong
Alemanha (4-2-3-1): 1.Manuel Neuer (C); 18.Joshua Kimmich, 5.Mats Hummels, 15.Niklas Süle e 3.Jonas Hector (20.Julian Brandt ↑78′); 6.Sami Khedira (23.Mario Gómez ↑58′) e 8.Toni Kroos; 14.Leon Goretzka (13.Thomas Müller ↑63′), 10.Mesut Özil e 11.Marco Reus; 9.Timo Werner. Técnico: Joachim Löw

 

… México 0 x 3 Suécia


(Imagem: FIFA.com)

Com seis pontos nas duas primeiras rodadas e pelo bom futebol que havia apresentado, o México era favorito contra a Suécia. Só uma catástrofe tirava La Tri das oitavas de final. E ela quase aconteceu. De quase classificados, os mexicanos foram salvos pela incompetência da Alemanha.

Aos 17′, a Suécia errou a saída de bola e Lozano tocou para Vela chutar no canto esquerdo, mas a bola foi para fora, assustando o goleiro Olsen.

Aos 31′, após cobrança de escanteio, Lustig cruzou de voleio e Berg finalizou para boa intervenção do goleiro Ochoa.

A Suécia abriu o placar aos cinco minutos da etapa complementar. Larsson abriu na direita com Berg, que chutou cruzado. Claesson furou e Augustinsson emendou de esquerda, fuzilando Ochoa, que chegou a tocar na bola.

Cinco minutos depois, Berg avançou em contra-ataque e foi derrubado dentro da área. O capitão Granqvist cobrou o pênalti forte, no ângulo direito do goleiro mexicano.

Com 2 a 0 contra, o México seria eliminado caso a Alemanha vencesse a Coreia do Sul.

E tudo ficou pior aos 29′. Lustig arremessou o lateral dentro da área, Thelin desviou para trás e Toivonen tentou alcançar sem conseguir. Mas a bola bateu no braço do lateral Edson Álvarez e entrou no gol. Outro gol contra, na Copa dos gols contra.

Nos acréscimos, mesmo perdendo de 3 a 0, a torcida mexicana era só festa em Ecaterimburgo, comemorando os gols da Coreia do Sul contra a Alemanha.

Com esse resultado, a Suécia se classifica em primeiro lugar do grupo e enfrentará a Suíça. Com essa derrota, o México ficou no caminho do Brasil.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — México 0 x 3 Suécia
Data: 27/06/2018 — Horário: 19h00 locais
Estádio: Estádio Central (Ekaterinburg Arena) — Cidade: Ecaterimburgo (Rússia)
Público: 33.061
Árbitro: Néstor Pitana (Argentina)
Gols: 50′ Ludwig Augustinsson (SUE); 62′ Andreas Granqvist (SUE)(pen); 74′ Edson Álvarez (SUE)(contra)
Cartões Amarelos: 16” Jesús Gallardo (MEX); 26′ Sebastian Larsson (SUE); 61′ Héctor Moreno (MEX); 86′ Miguel Layún (MEX); 88′ Mikael Lustig (SUE)
México (4-2-3-1): 13.Guillermo Ochoa; 21.Edson Álvarez, 3.Carlos Salcedo, 15.Héctor Moreno e 23.Jesús Gallardo (8.Marco Fabián ↑65′); 16.Héctor Herrera e 18.Andrés Guardado (C) (17.Jesús Manuel Corona ↑75′); 7.Miguel Layún (19.Oribe Peralta ↑89′), 11.Carlos Vela e 22.Hirving Lozano; 14.Javier “Chicharito” Hernández. Técnico: Juan Carlos Osorio
Suécia (4-4-2): 1.Robin Olsen; 2.Mikael Lustig, 3.Victor Lindelöf, 4.Andreas Granqvist (C) e 6.Ludwig Augustinsson; 7.Sebastian Larsson (13.Gustav Svensson ↑57′), 8.Albin Ekdal (15.Oscar Hiljemark ↑80′), 17.Viktor Claesson e 10.Emil Forsberg; 20.Ola Toivonen e 9.Marcus Berg (22.Isaak Kiese Thelin ↑68′). Técnico: Janne Andersson

 

… Suíça 2 x 2 Costa Rica


(Imagem: FIFA.com)

A Suíça estava praticamente classificada. A chance de ficar fora era meramente matemática. Por isso entrou em campo em ritmo lento, ao contrário dos costarriquenhos, que até então era a única seleção que não havia marcado gols nesse Mundial.

Aos seis minutos de jogo, Oviedo cruza da esquerda e Celso Borges cabeceia forte e rasteiro, no canto direito. Mas o goleiro suíço Yann Sommer faz um milagre para evitar o gol e a bola ainda toca na trave.

Quatro minutos depois, Colindres ganha disputa de bola com Shaqiri, entra na área e chuta bem, mas a bola toca no travessão e não entra.

A Costa Rica começou o jogo com tudo, querendo se despedir de forma honrosa. E o técnico da Suíça, Vladimir Petković, pedia calma para sua equipe, que não parecia ser a mesma das duas partidas anteriores, tamanha desconcentração.

Mas em seu primeiro ataque, a Suíça abriu o placar, aos 19 min. Lichtsteiner cruzou da direita, Embolo escorou de cabeça para o meio da área e Džemaili chutou forte para o fundo do gol.

Aos onze minutos do segundo tempo, Campbell cobrou escanteio na cabeça de Waston, que mandou para o gol.

Aos 33′, Embolo cruzou da ponta direita e Drmić cabeceou na trave.

A três minutos do fim, Zakaria cruzou rasteiro da direita e Drmić chegou chutando para o gol, no cantinho esquerdo de Keylor Navas.

Já nos acréscimos, aos 47′, Campbell avançou pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por Zakaria. Pênalti claro. O capitão Bryan Ruiz cobrou, a bola foi no travessão, voltou nas costas do goleiro Sommer e entrou no gol. Gol contra.

Bryan contou com uma alta dose de sorte para dar o único ponto da Costa Rica na Copa de 2018.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Suíça 2 x 2 Costa Rica
Data: 27/06/2018 — Horário: 21h00 locais
Estádio: Nizhny Novgorod Stadium — Nizhny Novgorod (Rússia)
Público: 43.319
Árbitro: Clément Turpin (França)
Gols: 31′ Blerim Džemaili (SUI); 56′ Kendall Waston (COS); 88′ Josip Drmić (SUI); 90+3′ Yann Sommer (COS)(contra)
Cartões Amarelos: 11′ Cristian Gamboa (COS); 29′ Joel Campbell (COS); 37′ Stephan Lichtsteiner (SUI); 75′ Denis Zakaria (SUI); 83′ Fabian Schär (SUI); 89′ Kendall Waston (COS)
Suíça (4-2-3-1): 1.Yann Sommer; 2.Stephan Lichtsteiner (C), 22.Fabian Schär, 5.Manuel Akanji e 13.Ricardo Rodríguez; 11.Valon Behrami (17.Denis Zakaria ↑60′) e 10.Granit Xhaka; 23.Xherdan Shaqiri (6.Michael Lang ↑81′), 15.Blerim Džemaili e 7.Breel Embolo; 18.Mario Gavranović (19.Josip Drmić ↑69′). Técnico: Vladimir Petković
Costa Rica (4-5-1): 1.Keylor Navas; 16.Cristian Gamboa (4.Ian Smith ↑90+3′), 2. Johnny Acosta, 3. Giancarlo González, 19.Kendall Waston e 8.Bryan Oviedo; 20.David Guzmán (14.Randall Azofeifa ↑90+1′), 5. Celso Borges, 10.Bryan Ruiz (C) e 9.Daniel Colindres (13.Rodney Wallace ↑81′); 12.Joel Campbell. Técnico: Óscar Ramírez

 

… Brasil 2 x 0 Sérvia


(Imagem: FIFA.com)

Falamos especialmente sobre essa partida neste outro texto.

… 22/06/2018 – O melhor do nono dia da Copa

Três pontos sobre…
… 22/06/2018 – O melhor do nono dia da Copa


(Imagem: FIFA.com)

Suíça vence a Sérvia na primeira vidada da Copa.
Nigéria traz a Islândia de volta à realidade.
Brasil vence, mas não convence.


… Brasil 2 x 0 Costa Rica


(Imagem: FIFA.com)

Falamos especialmente sobre essa partida neste outro texto.

 

… Nigéria 2 x 0 Islândia


(Imagem: FIFA.com)

Foi um primeiro tempo difícil de assistir. A Islândia até tentava, mas claramente faltava qualidade. Só a vontade não bastava. A Nigéria ficava com a bola, mas não deu um chute a gol nos primeiros 45 minutos iniciais. A Islândia ao menos deu um chute a gol, logo aos três minutos, quando Gylfi Sigurðsson bateu uma falta perigosa buscando o ângulo, mas Francis Uzoho foi na bola para espalmar.

No fim do primeiro tempo, Finnbogason desviou uma cobrança de falta, que passou com perigo, próximo à trave.

Aos quatro minutos do segundo tempo, Victor Moses arranca pela direita e cruza para a área. Ahmed Musa consegue um domínio de craque, com a ponta do pé, já ajeitando para bater forte de primeira. Um golaço, sem chances para o goleiro Halldórsson.

A Islândia precisava sair para buscar o empate, mas é uma equipe que não tem essa característica criativa. Pelo contrário, atua de forma mais reativa.

Aos 29, Musa recebeu a bola pelo lado esquerdo da entrada da área e bateu colocado, mas a bola explodiu no travessão.

Logo na sequência, Musa (sempre ele!) recebeu um lançamento pela esquerda, passou na velocidade por Kári Árnason, driblou o goleiro Halldórsson e mandou para as redes. Dentre os belos gols do Mundial, esse se destaca por ser um misto de potência física e qualidade técnica.

A Islândia tentava atacar, mas não conseguia. Em um lance isolado, aos 33′, após nova tentativa frustrada, o zagueiro Omeruo se atrapalhou e perdeu a bola dentro de sua própria área e Ebuehi acabou derrubando Sigurðarson, que vinha em velocidade. Um pênalti sem necessidade, quase na linha de fundo, confirmado pelo VAR. A cobrança ficou a cargo de Gylfi Sigurðsson, o camisa 10 e craque do time. Mas ele bateu mal, por cima, isolando a bola.

Independente do sistema tático utilizado pelo técnico alemão Gernot Rohr (o 4-2-3-1 da derrota para os croatas ou o 3-5-2 da vitória hoje), a Nigéria funcionou mais com a velocidade dupla de ataque Ahmed Musa e Kelechi Iheanacho, do que com os lentos Odion Ighalo e Alex Iwobi.

Com três pontos, as Super Águias jogam por um empate contra a Argentina, para se classificar e eliminar os sul-americanos, desde que a Islândia não venca os croatas. A Islândia precisa vencer e torcer para que a Argentina não tire o saldo de gols negativo sobre os nigerianos. A Croácia já está classificada.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Nigéria 2 x 0 Islândia
Data: 22/06/2018 — Horário: 18h00 locais
Estádio: Nizhny Novgorod Stadium — Nizhny Novgorod (Rússia)
Público: 40.904
Árbitro: Matthew Conger (Nova Zelândia)
Gols: 49′ Ahmed Musa (NIG); 75′ Ahmed Musa (NIG)
Cartão Amarelo: 44′ Brian Idowu (NIG)
Nigéria (3-5-2): 23.Francis Uzoho; 22. Kenneth Omeruo, 5.William Troost-Ekong e 6.Leon Balogun; 11.Victor Moses, 8.Oghenekaro Etebo (18.Alex Iwobi ↑90′), 10.John Obi Mikel (C), 4.Wilfred Ndidi e 2.Brian Idowu (21.Tyronne Ebuehi ↑INTERVALO); 7.Ahmed Musa e Kelechi Iheanacho (9.Odion Ighalo ↑85′). Técnico: Gernot Rohr
Islândia (4-4-2): 1.Hannes Halldórsson; 2.Birkir Sævarsson, 14.Kári Árnason, 6.Ragnar Sigurðsson (5.Sverrir Ingi Ingason ↑65′) e 18.Hörður Magnússon; 17.Aron Gunnarsson (C) (23.Ari Freyr Skúlason ↑87′), 10.Gylfi Sigurðsson, 19.Rúrik Gíslason e 8.Birkir Bjarnason; 22.Jón Daði Böðvarsson (9.Björn Sigurðarson ↑71′) e 11.Alfreð Finnbogason. Técnico: Heimir Hallgrímsson

 

… Sérvia 1 x 2 Suíça


(Imagem: FIFA.com)

Logo aos cinco minutos, Tadić tocou da ponta direita para o meio e Milivojević cruzou para a cabeçada de Mitrović. O goleiro suíço Yann Sommer voou na bola para espalmar.

No minuto seguinte, Tadić driblou Ricardo Rodríguez e cruzou da direita. Dessa vez, Milivojević cabeceou sem chances para Sommer. A Sérvia estava na frente do placar, mas cometeu o grande pecado de quem começa vencendo: recuar a deixar de pressionar o adversário.

Aos 30, Xhaka toca para Zuber e o camisa 14 encontra Džemaili dentro da pequena área. Ele desvia, mas o experiente goleiro Stojković estava esperto para desviar para escanteio.

Quase no intervalo, Tadić cobrou escanteio para a área, mas Tošić não conseguiu acertar em cheio a cabeçada. A bola ainda tocou em um companheiro seu antes de sair.

Aos sete minutos do segundo tempo, Zuber avança em contra-ataque e abre na direita. Shaqiri tenta bater para o gol, mas a bola toca na zaga. Na volta, ela se oferece para Xhaka pegar de primeira e balancar a rede. Duas coisas chamaram muito a atenção nesse gol. A primeira foi a liberdade que tiveram para bater Shaqiri e Xhaka. A segunda foi a curva que a bola fez antes de chegar ao gol.

Aos 13′, Shaqiri faz um giro pela direita, se livra de dois adversários e chuta. A bola toca na trave e sai. Lindo lance.

No minuto final, em um contragolpe, a Suíça sai tocando de pé em pé, até que Gavranović lançou em profundidade para Shaqiri, que disparou, ganhou na velocidade de Tošić e tocou na saída do goleiro Stojković. Outro belo gol. No momento em que a defesa sérvia estava desarrumada, Shaqiri partiu de seu próprio campo na hora do passe e não tinha adversários à frente. A exibição do camisa 23 já estava merecendo esse gol. Ele já tinha sido um dos melhores em campo contra o Brasil.

Essa vitória da Suíça foi a primeira de virada da Copa do Mundo de 2018.

Na rodada final, Brasil e Sérvia se enfrentam diretamente por um duelo na próxima fase, sendo que os sul-americanos jogam por um empate. A Suíça tentará garantir o primeiro lugar contra a Costa Rica. Se tanto Brasil quanto Suíça empatarem ou vencerem seus jogos, a definição do primeiro colocado será no saldo de gols. Por mais que o Brasil seja favorito, a Sérvia mostrou que tem bola para vencer o Brasil. Não está fácil para ninguém. Só para a Rússia.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Sérvia 1 x 2 Suíça
Data: 22/06/2018 — Horário: 20h00 locais
Estádio: Arena Baltika (Kaliningrado Stadium) — Cidade: Kaliningrado (Rússia)
Público: 33.167
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Gols: 5′ Aleksandar Mitrović (SER); 52′ Granit Xhaka (SUI); 90′ Xherdan Shaqiri (SUI)
Cartões Amarelos: 34′ Sergej Milinković-Savić (SER); 39′ Luka Milivojević (SER); 42+2′ Nemanja Matić (SER); 87′ Aleksandar Mitrović (SER); 90+1′ Xherdan Shaqiri (SUI)
Sérvia (4-2-3-1): 1.Vladimir Stojković; 6.Branislav Ivanović, 15.Nikola Milenković, 3.Duško Tošić e 11.Aleksandar Kolarov (C); 4.Luka Milivojević (18.Nemanja Radonjić ↑81′) e 21.Nemanja Matić; 10.Dušan Tadić, 20.Sergej Milinković-Savić e 17.Filip Kostić (22.Adem Ljajić ↑64′); 9.Aleksandar Mitrović. Técnico: Mladen Krstajić
Suíça (4-2-3-1): 1.Yann Sommer; 2.Stephan Lichtsteiner (C), 22.Fabian Schär, 5.Manuel Akanji e 13.Ricardo Rodríguez; 11.Valon Behrami e 10.Granit Xhaka; 23.Xherdan Shaqiri, 15.Blerim Džemaili (7.Breel Embolo ↑73′) e 14.Steven Zuber (19.Josip Drmić ↑90+4′); 9.Haris Seferović (18.Mario Gavranović ↑INTERVALO). Técnico: Vladimir Petković

… 17/06/2018 – O melhor do quarto dia da Copa

Três pontos sobre…
… 17/06/2018 – O melhor do quarto dia da Copa


(Imagem: FIFA.com)

Brasil e Alemanha decepcionam. Sérvia consegue sua primeira vitória.
Veja abaixo como foi o primeiro domingo da Copa do Mundo de 2018.

… Costa Rica 0 x 1 Sérvia


(Imagem: FIFA.com)

Foi uma partida sem muito brilho. Para falar a verdade, cumpriu as expectativas. E a Sérvia venceu uma estreia pela primeira vez com esse nome, após a separação das repúblicas da Iugoslávia. E a Costa Rica deixou claro que o espírito vencedor de 2014 não existe mais.

No primeiro tempo, embora os sérvios tenham ficado mais com a bola (62%) ninguém se arriscou. Foi morno.

Aos seis minutos da etapa final, Mitrović tabelou com Milinković-Savić, ficou na cara do gol e finalizou para excepcional defesa de Keylor Navas.

O goleiro do Real Madrid fechou o gol enquanto conseguiu, mas foi vazado aos 11′. O experiente Aleksandar Kolarov se valeu de sua especialidade: as cobranças de falta. Ele bateu no ângulo, sem chances para o arqueiro costarriquenho.

Depois, o técnico Ramírez até tentou deixar seu time mais ofensivo, lançando a campo os habilidosos Bolaños e Campbell, além do centroavante Colindres. Em vão. Embora equilibrasse e até passasse a ter mais posse de bola (53%), não conseguiu criar chances claras e muito menos empatar a partida.

Pelo que mostraram nesse confronto, nem Sérvia e nem Costa Rica serão páreos para Brasil e Suíça.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Costa Rica 0 x 1 Sérvia
Data: 17/06/2018 — Horário: 16h00 locais
Estádio: Cosmos Arena (Arena Samara) — Cidade: Samara (Rússia)
Público: 41.432
Árbitro: Malang Diedhiou (Senegal)
Gol: 56′ Aleksandar Kolarov (SER)
Cartões Amarelos: 22′ Francisco Calvo (COS); 56′ David Guzmán (COS); 59′ Branislav Ivanović (SER); 90+8′ Aleksandar Prijović (SER)
Costa Rica (4-5-1): 1.Keylor Navas; 16.Cristian Gamboa, 2. Johnny Acosta, 3. Giancarlo González, 6. Óscar Duarte e 15.Francisco Calvo; 20.David Guzmán (9.Daniel Colindres ↑73′), 5. Celso Borges, 10.Bryan Ruiz (C) e 11.Johan Venegas (7.Christian Bolaños ↑60′); 21.Marco Ureña (12.Joel Campbell ↑66′). Técnico: Óscar Ramírez
Sérvia (4-2-3-1): 1.Vladimir Stojković; 6.Branislav Ivanović, 15.Nikola Milenković, 3.Duško Tošić e 11.Aleksandar Kolarov (C); 4.Luka Milivojević e 21.Nemanja Matić; 10.Dušan Tadić (2.Antonio Rukavina ↑83′), 20.Sergej Milinković-Savić e 22.Adem Ljajić (17.Filip Kostić ↑70′); 9.Aleksandar Mitrović (8.Aleksandar Prijović ↑90′). Técnico: Mladen Krstajić

 

… Alemanha 0 x 1 México


(Imagem: FIFA.com)

Quando a seleção campeã do mundo entra em campo, é sempre a favorita contra qualquer adversário. Segundo a imprensa europeia, a equipe alemã atual é ainda melhor que a de 2014 e tem tudo para conquistar a Copa de 2018. Só esqueceram de combinar com o México.

Apesar da posse de bola alemã, desde o início os mexicanos passaram a arriscar de fora da área e tiveram vários contra-ataques. Em um deles, aos 35′, Chicharito segurou a bola e passou para Hirving Lozano, que cortou para o meio tirando a marcação e chutou com força, sem chances para Manuel Neuer. Segundo o instituto geológico do México, a comemoração do gol causou um pequeno terremoto na capital do país.

A torcida mexicana no estádio Luzhniki foi um espetáculo à parte, fundamental para catapultar seu país à vitória. Quando o placar ainda estava zerado, já gritavam “olé” a cada troca de passes.

A Alemanha pressionava, o México marcava bem, contra-atacava e perdia chances claras de ampliar (principalmente com Chicharito). Foi esse o roteiro do restante do jogo. O México esteve mais próximo de marcar o segundo gol do que a Alemanha de igualar o placar.

Quanto mais Joachim Löw colocava atacantes em campo, mais Juan Carlos Osorio lançava mão de volantes marcadores, para suportar a pressão. A Alemanha desesperada e desorganizada lutando pelo empate lembrou muito a seleção de antigamente, que vencia mas não convencia.

Discutivelmente, é a maior vitória do México em Copas do Mundo. A primeira em partidas oficiais sobre a Alemanha, que encaminha a classificação para as oitavas de final.

Melhores momentos da partida:

● Ficha Técnica — Alemanha 0 x 1 México
Data: 17/06/2018 — Horário: 18h00 locais
Estádio: Olímpico Luzhniki — Cidade: Moscou (Rússia)
Público: 78.011
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Gol: 35′ Hirving Lozano (MEX)
Cartões Amarelos: 40′ Héctor Moreno (MEX); 83′ Thomas Müller (ALE); 84′ Mats Hummels (ALE); 90′ Héctor Herrera (MEX)
Alemanha (4-2-3-1): 1.Manuel Neuer (C); 18.Joshua Kimmich, 17.Jérôme Boateng, 5.Mats Hummels e 2.Marvin Plattenhardt (23.Mario Gómez ↑79′); 6.Sami Khedira (11.Marco Reus ↑60′) e 8.Toni Kroos; 13.Thomas Müller, 10.Mesut Özil e 7.Julian Draxler; 9.Timo Werner (20.Julian Brandt ↑86′). Técnico: Joachim Löw
México (4-2-3-1): 13.Guillermo Ochoa; 3.Carlos Salcedo, 2.Hugo Ayala, 15.Héctor Moreno e 23.Jesús Gallardo; 16.Héctor Herrera e 18.Andrés Guardado (C) (4.Rafael Márquez ↑74′); 7.Miguel Layún, 11.Carlos Vela (21.Edson Álvarez ↑58′) e 22.Hirving Lozano (9.Raúl Jiménez ↑66′); 14.Javier “Chicharito” Hernández. Técnico: Juan Carlos Osorio

 

… Brasil 1 x 1 Suíça


(Imagem: FIFA.com)

Falamos especialmente sobre essa partida neste outro texto.

… 17/06/2018 – Brasil 1 x 1 Suíça

Três pontos sobre…
… 17/06/2018 – Brasil 1 x 1 Suíça


(Imagem: FIFA.com)

● A Seleção Brasileira estreou na Copa do Mundo de 2018 com um frustrante empate por 1 a 1 com a Suíça. Se não se provou a favorita tão destacada quanto a mídia tenta nos fazer pensar, também não foi um fiasco. É a velha história do copo meio cheio ou meio vazio.

Minhas maiores críticas a Tite e à Seleção Canarinho fizeram sentido hoje. Não havia alternativas ao sistema tático 4-1-4-1. Antes da Copa, o próprio Tite afirmou que convocou os jogadores que ele pensou se encaixar melhor no esquema. Estava claro que ele não pensou em outra forma de atuar. E isso se refletiu hoje.

O que só justifica as substituições burocráticas, simplesmente trocando uma peça por outra. Mexeu no volante, saindo o amarelado Casemiro para a entrada de Fernandinho. Trocou Paulinho por Renato Augusto (sem qualquer ritmo de jogo). Mudou o atacante, com Roberto Firmino no lugar de Gabriel Jesus.

Não tinha um centroavante de área no banco (poderia ser Jô, Willian José ou outro). Não havia um meia de bom passe e boa saída de jogo (poderia ser o lesionado Fred, Arthur ou outro). Não tinha um bom atacante de infiltração (eu ouvi alguém falar o nome de “Luan”?!). Tite poderia ter tentado usar dois atacantes, com Firmino e Jesus juntos, mas nem treinou essa situação.

Os amistosos de preparação foram perfeitos, mas eles servem para testes, para saber como atuar em determinadas situações. E nos amistosos, o Brasil não sofreu como hoje. Agora, é pra valer. Não se admitem testes.


O Brasil jogou no sistema preferido de Tite, o 4-1-4-1. Com a bola, era um 4-3-3.


A Suíça foi escalada no 4-3-3. Na prática, sem a bola, era um 4-5-1.

● O Brasil esperava um jogo duro dos suíços, com eles se fechando bem na defesa e dificultando a penetração pelo meio. Mas o talento sul-americano poderia abrir o ferrolho a qualquer momento.

Tudo parecia protocolar, quando Philippe Coutinho pegou a sobra no lado esquerdo e, da entrada da área, chutou com curva no ângulo do goleiro Yann Sommer. Um belíssimo gol, aos 20 minutos de jogo.

A Seleção parecia ter o jogo sob controle no restante do primeiro tempo e até criou chances, mas não ampliou o marcador. No segundo, a situação se inverteu e a Suíça fez o que quis e marcação brasileira parecia frouxa, sem intensidade, demorando para recuperar a bola. Para piorar, a defesa intransponível de Tite falhou uma única vez, mas de forma crucial, permitindo o gol de empate aos 5′.

Steven Zuber subiu sozinho, no meio da pequena área, para cabecear para o gol. No lance, houve um contato do suíço nas costas de Miranda, mas o árbitro de campo considerou o lance normal.

O Brasil voltou a se sentir prejudicado pelas decisões da arbitragem quando Gabriel Jesus caiu ao ser segurado dentro da área.

Incrivelmente, em nenhum desses dois lances, o árbitro mexicano César Arturo Ramos foi ajudado pelo recurso do VAR (árbitro de vídeo). Em lances interpretativos como esses, isso deveria ser imperativo. Mas nada justifica o inesperado empate.

Nos acréscimos, o Brasil forçou nas bolas paradas, mas faltou alguém para mandar a bola para as redes. Mas foi mais no desespero do que na organização.

Com o empate, o Brasil sofreu um choque de realidade. Mas, se corrigir os defeitos apresentados na estreia, seguirá como um dos maiores favoritos ao título. Discutivelmente, o maior deles.


(Imagem: FIFA.com)

● Análises individuais:

— Alisson (Nota 5,5) – Praticamente não foi exigido, mas a bola na pequena área tem que ser do goleiro. E ele ficou estático na hora do gol.

— Danilo (Nota 5,0) – Tímido. Não sofreu muito na marcação, mas também não subiu ao ataque.

— Thiago Silva (Nota 5,5) – Foi relativamente bem, mas, todo o sistema defensivo falhou no gol de empate. E Thiago é o líder natural da defesa.

— Miranda (Nota 5,5) – O zagueiro experiente, que o Brasil sentiu falta na Copa passada, foi inocente hoje. Não se marca um zagueiro pela frente. Deve-se posicionar nas costas, se antecipando somente no momento da jogada e se for o caso. Deveria ter tido a malandragem de cair quando sentiu o contato.

— Marcelo (Nota 4,5) – Não acertou nada do que tentou. Talvez a faixa de capitão tenha pesado um pouco para ele. É um dos melhores jogadores do mundo e precisa mostrar mais. Sofreu um pouquinho para marcar no segundo tempo.


(Imagem: FIFA.com)

— Casemiro (Nota 6,0) – Recebeu cartão amarelo e Tite preferiu substituí-lo para não arriscar ficar com um jogador a menos.

— Paulinho (Nota 5,5) – Não faz uma boa partida desde a virada do ano e terminou a temporada muito em baixa no Barcelona e assim continuou na Seleção. Está jogando só com o nome. Seus avanços ao ataque não são mais surpresas e, às vezes, nem avanços. Perdeu um gol claro no início do jogo.

— Willian (Nota 6,0) – Como sempre, correu e tentou muito. Mas não conseguiu se criar para cima de Ricardo Rodríguez.

— Philippe Coutinho (Nota 7,0) – Não foi só pelo gol. Foi o melhor brasileiro em campo, aparecendo e buscando as jogadas pelo meio e pela esquerda.


(Imagem: FIFA.com)

— Neymar (Nota 6,0) – Foi muito bem marcado, até de forma mais dura do que a arbitragem deveria permitir. Mas sempre buscava as jogadas individuais pelo meio, facilitando a marcação. Com a bola nos pés, é único. Mas precisa de uma aula teórica de futebol, pra relembrar que é um esporte coletivo.

— Gabriel Jesus (Nota 5,0) – Ficou encaixotado no meio da defesa suíça. Sofreu um pênalti não marcado pela arbitragem. De resto, pouco apareceu.

— Fernandinho (Nota 6,0) – Experiente, manteve o nível de Casemiro. Nada mais.

— Renato Augusto (Nota 4,5) – Voltando de lesão, estava completamente fora de ritmo. Ele é muito bom, já foi importante para a Seleção e conta com a lealdade de Tite por isso. Mas, um jogador que vai para a China, praticamente abre mão do quesito técnico, já que involui. Por isso, nem deveria estar entre os 23. Muito menos entrar em campo.

— Roberto Firmino (Nota 6,) – Tentou um pouco mais do que o menino Jesus, mas pouco acrescentou.

— Tite (Nota 5,0) – Seu sistema não funcionou e não treinou alternativas, como já falamos.


(Imagem: FIFA.com)

— Suíça (Nota 7,0) – Foi mais do mesmo. Repetiu o que tinha feito em um amistoso contra a Espanha há quize dias: sofreu o gol em um chute de fora da área, achou o gol de empate e depois fechou o meio do campo. E isso, eles sabem fazer como poucos. No primeiro tempo, foi acuada, mas soube sofrer. No segundo tempo, Granit Xhaka e Valon Behrami controlaram o meio campo. Xherdan Shaqiri passou a aparecer bem para trocar passes e o jogo ficou mais prerigoso para o Brasil. No fim, conseguiu o que queria: um empate, contra o adversário mais difícil do Grupo E. Tem bola para ganhar da Sérvia e da Costa Rica.

— Arbitragem (Nota 4,0) – Pouco coibiu o excesso de faltas da Suíça e deixou de consultar o VAR em dois lances capitais, que interferiram bastante no resultado da partida: o empurrão em Miranda no gol suíço e o pênalti sofrido por Gabriel Jesus.


(Imagem: UOL)

FICHA TÉCNICA:

 

BRASIL 1 x 1 SUÍÇA

 

Data: 14/06/2018

Horário: 21h00 locais

Estádio: Arena Rostov

Público: 43.109

Cidade: Rostov-on-Don (Rússia)

Árbitro: César Arturo Ramos (México)

 

BRASIL (4-1-4-1):

SUÍÇA (4-3-3):

1  Alisson (G)

1  Yann Sommer (G)

14 Danilo

2  Stephan Lichtsteiner (C)

2  Thiago Silva

22  Fabian Schär

3  Miranda

5  Manuel Akanji

12 Marcelo (C)

13 Ricardo Rodríguez

5  Casemiro

10  Granit Xhaka

15 Paulinho

11  Valon Behrami

19 Willian

15  Blerim Džemaili

11 Philippe Coutinho

14  Steven Zuber

10 Neymar Jr

23  Xherdan Shaqiri

9  Gabriel Jesus

9  Haris Seferović

 

Técnico: Tite

Técnico: Vladimir Petković

 

SUPLENTES:

 

 

23 Ederson (G)

21  Roman Bürki (G)

16 Cássio (G)

12  Yvon Mvogo (G)

22 Fagner

3  François Moubandje

13 Marquinhos

4  Nico Elvedi

4  Pedro Geromel

6  Michael Lang

6  Filipe Luís

20  Johan Djourou

17 Fernandinho

17  Denis Zakaria

18 Fred (lesionado)

16  Gelson Fernandes

8  Renato Augusto

8  Remo Freuler

7  Douglas Costa

7  Breel Embolo

21 Taison

18  Mario Gavranović

20 Roberto Firmino

19  Josip Drmić

 

GOLS:

20′ Philippe Coutinho (BRA)

50′ Steven Zuber (SUI)

 

CARTÕES AMARELOS:

31′ Stephan Lichtsteiner (SUI)

47′ Casemiro (BRA)

65′ Fabian Schär (SUI)

68′ Valon Behrami (SUI)

 

SUBSTITUIÇÕES:

60′ Casemiro (BRA) ↓

Fernandinho (BRA) ↑

 

67′ Paulinho (BRA) ↓

Renato Augusto (BRA) ↑

 

71′ Valon Behrami (SUI) ↓

Denis Zakaria (SUI) ↑

 

79′ Gabriel Jesus (BRA) ↓

Roberto Firmino (BRA) ↑

 

80′ Haris Seferović (ARA) ↓

Breel Embolo (BRA) ↑

 

87′ Stephan Lichtsteiner (SUI) ↓

Michael Lang (SUI) ↑

Melhores momentos da partida:

… 30/05/1962 – Chile 3 x 1 Suíça

Três pontos sobre…
… 30/05/1962 – Chile 3 x 1 Suíça


O zagueiro chileno Raúl Sánchez pula para bloquear um chute de Charles “Kiki” Antenen, capitão da Suíça (Imagem: Getty Images / FIFA)

● Depois de organizar duas Copas do Mundo seguidas na Europa, a FIFA não poderia escolher outro país europeu para sediar o evento. Por isso o torneio voltaria para a América do Sul, continente do novo campeão do mundo. Chile e Argentina disputaram o direito de sediar o Mundial. A escolha da FIFA acabou sendo o Chile.

Todos os jogos da Copa do Mundo de 1962 ocorreram às 15 horas, no horário local. Nessa quarta-feira, as ruas de Santiago estavam caóticas, com trânsito intenso.

Apesar de ter sido disputado simultaneamente com outras três partidas, este foi considerado o jogo de abertura do Mundial. Depois da marcha e desfile da banda da polícia militar, foram os políticos que roubaram a cena. Discursaram Jorge Alessandri, presidente do Chile, Juan Goñi, substituto do recém falecido Carlos Dittborn no comitê organizador, e Stanley Rous, presidente da FIFA. Só depois a bola rolou.


O Chile atuava no sistema 4-2-4, com muita força pelas pontas.


A Suíça era escalada em seu tradicional “Ferrolho”, criado por Karl Rappan na década de 1930. Em uma espécie de 4-4-1-1 bastante defensivo, foi o primeiro sistema tático a utilizar o líbero. Toda a equipe era posicionada atrás da linha de meio campo e ocupava todo o espaço possível em sua defesa para impedir os adversários de atacar. Ao recuperar a bola, era correria e contra-ataque.

● Os jogadores chilenos treinaram juntos por três meses, com o objetivo de ter sucesso em sua terceira Copa do Mundo.

Mas, surpreendentemente, a foi a Suíça que abriu o placar aos sete minutos de jogo. Rolf Wüthrich recebeu fora da área, driblou um adversário e chutou no ângulo. Um verdadeiro golaço. Surpresa no estádio Nacional.

Depois, como já era esperado, os suíços se trancaram na defesa. Apesar do grande domínio, os chilenos ainda demoraram um tempo para se recuperarem do baque. A Suíça teve outras chances, mas não as aproveitou.

Um minuto antes do intervalo, após cruzamento da direita, Jorge Toro escorou de cabeça e Leonel Sánchez finalizou de dentro da pequena área. A bola ainda desviou em um adversário e morreu dentro do gol. Agora, o placar estava igual, com um tento para cada.

Os mais de 65 mil presentes empurravam a seleção anfitriã, com os sempre tradicionais gritos de “CHI-LE, CHI-LE, CHI-LE! CHI-CHI-CHI, LE-LE-LE, VIVA CHILE!”

Aos 7′ da etapa final, Jaime Ramírez avançou pela esquerda, entrou na área e chutou forte. O goleiro Karl Elsener espalmou para frente. Ramírez ficou com o rebote e tocou mansamente no canto direito. Era a virada.

Quatro minutos depois, o placar foi alterado pela última vez. Honorino Landa tabelou com Alberto Fouilloux e cruzou rasteiro. Na pequena área, Leonel Sánchez pegou o rebote da trave e escorou para as redes, dando ponto final ao placar de 3 a 1 para os locais.


(Imagem: Foto-net / FIFA)

● O austríaco Karl Rappan era o técnico da Suíça desde 1938 – exceto breves intervalos. Ele foi o criador do forte sistema tático, ultra-defensivo, que ficou conhecido como “Ferrolho Suíço”. Mas nessa Copa, o esquema não funcionou. A Suíça já não tinha mais a eficiência e o caráter de surpreender com seu ferrolho. Depois da derrota para o Chile na estreia, perdeu por 2 a 1 para a Alemanha Ocidental e por 3 a 0 para a Itália. A retranca levou oito gols, marcou apenas dois e terminou em último lugar no Mundial.

O Chile começou nervoso, mas estreou em “sua” Copa com essa vitória de virada. Na sequência, venceu um jogo duríssimo contra a Itália por 2 a 0. A derrota por 2 a 0 para a Alemanha Ocidental deixou os anfitriões em segundo lugar do grupo. Nas quartas de final, o Chile bateu a União Soviética por 2 a 1. Na semifinal, parou no Brasil, de Garrincha, mesmo fazendo um jogo duro (derrota por 4 a 2). Ainda venceu a Iugoslávia (1 x 0) e terminou com um honroso 3º lugar, conquistado em casa.


(Imagem: Soccer Nostalgia)

FICHA TÉCNICA:

 

CHILE 2 x 0 ITÁLIA

 

Data: 30/05/1962

Horário: 15h00 locais

Estádio: Nacional

Público: 65.006

Cidade: Santiago (Chile)

Árbitro: Ken Aston (Inglaterra)

 

CHILE (4-2-4):

SUÍÇA (FERROLHO SUÍÇO):

1  Misael Escuti (G)

1  Karl Elsener (G)

2  Luis Eyzaguirre

7  Heinz Schneiter

3  Raúl Sánchez

9  André Grobéty

4  Sergio Navarro (C)

5  Fritz Morf

5  Carlos Contreras

13 Hans Weber

6  Eladio Rojas

8  Ely Tacchella

7  Jaime Ramírez

17 Norbert Eschmann

8  Jorge Toro

14 Anton Allemann

9  Honorino Landa

21 Rolf Wüthrich

10 Alberto Fouilloux

18 Philippe Pottier

11 Leonel Sánchez

15 Charles Antenen (C)

 

Técnico: Fernando Riera

Técnico: Karl Rappan

 

SUPLENTES:

 

 

12 Adán Godoy (G)

2  Antonio Permunian (G)

22 Manuel Astorga (G)

3  Kurt Stettler (G)

13 Sergio Valdés

4  Willy Kernen

14 Hugo Lepe

6  Peter Rösch

15 Manuel Rodríguez

10 Fritz Kehl

16 Humberto Cruz

16 Richard Dürr

17 Mario Ortiz

11 Eugen Meier

18 Mario Moreno

12 Marcel Vonlanthen

19 Braulio Musso

19 Gilbert Rey

20 Carlos Campos Silva

22 Roberto Frigerio

21 Armando Tobar

20 Roger Vonlanthen

 

GOLS:

6′ Rolf Wüthrich (SUI)

44′ Leonel Sánchez (CHI)

51′ Jaime Ramírez (CHI)

55′ Leonel Sánchez (CHI)

Melhores momentos da partida: