Três pontos sobre…
… 21/06/1978 – Argentina 6 x 0 Peru
“A vergonha de Rosário”
(Imagem: futbolargentino.com)
● Depois de quarenta anos de tentativa, enfim, a Argentina pôde realizar o sonho de sediar uma Copa do Mundo. Devido a uma crise política (que contamos melhor aqui), o evento tão aguardado correu risco de não ter acontecido. Mas uma junta militar, comandada pelo general Jorge Rafael Videla, tomou o país em 1976 e garantiu a realização do torneio em solo portenho. Assim como em outros países sul-americanos, o futebol era tido como um eficiente meio de propaganda do país ao mundo e uma forma de distração para o povo.
O técnico César Luis Menotti gostava do futebol ofensivo e bem jogado. E ele tinha uma equipe de boa qualidade técnica, se destacando o zagueiro e capitão Daniel Passarella, o meio campo Osvaldo Ardiles, e os atacantes Daniel Bertoni, Leopoldo Luque e, claro, Mario Kempes. Era ele o toque de classe daquela equipe batalhadora.
Menotti preferiu prescindir do talento de um genial e genioso menino de apenas 17 anos chamado Diego Armando Maradona. Ele havia estreado na albiceleste no início do ano anterior, mas foi um dos três cortados de última hora. O treinador julgou que o mancebo não tinha a experiência e maturidade necessária para lidar com a enorme pressão que a torcida exercia.
Na primeira fase, a a Argentina passou como segunda colocada do Grupo 1. Nos dois primeiros jogos, venceu a Hungria e a França por 2 x 1. Na terceira rodada, foi surpreendida pela Itália e perdeu por 1 x 0. Por isso, os donos da casa tiveram que sair de Buenos Aires para jogar em Rosário na segunda fase.
O Peru mantinha parte da equipe que chegou nas quartas de final da Copa de 1970, como o zagueiro e capitão Héctor Chumpitaz, o craque Teófilo Cubillas e o atacante Hugo Sotil. E havia feito uma bela campanha na primeira fase, terminando como líder o Grupo 4 e ficando à frente da poderosa Holanda. Venceu a Escócia na estreia por 3 x 1, empatou sem gols com os holandeses e bateu o Irã por 4 x 1.
(Imagem: Peter Robinson / Empics / Getty Images)
● Assim como em 1974, a segunda fase não era composta por oitavas ou quartas de final em partidas eliminatórias (o famoso mata-mata), mas sim uma nova fase de grupos, que classificaria o vencedor para a final.
Pelo Grupo B, o Peru foi derrotado por Brasil (3 x 0) e Polônia (1 x 0). Mas mesmo perdendo, a seleção peruana continuou apresentando um futebol organizado e aguerrido.
Os argentinos tinham vencido a Polônia por 2 x 0 e empatado sem gols com o Brasil. Assim, após duas rodadas, brasileiros e argentinos estavam empatados em números de pontos.
No Grupo A da fase semifinal, todas as partidas foram jogadas simultaneamente para evitar que uma seleção entrasse em campo já sabendo do resultado que precisaria. Já no Grupo B, a tabela era diferente, com a Argentina fazendo todos os seus jogos mais tarde.
Algumas horas antes, o Brasil havia derrotado a Polônia por 3 x 1. Assim, antes do jogo contra o Peru, a Argentina sabia que precisava vencer por, pelo menos, quatro gols de diferença, pois o Brasil tinha cinco gols de saldo e a Argentina apenas dois. O critério seguinte era gols marcados, que beneficiava o Brasil.
Já eliminados, os peruanos diziam que jogariam por sua própria honra. E vendo o futebol apresentado pelos incas até então, muitos acreditavam que eles poderiam dificultar a chegada da Argentina à final da Copa. Antes do jogo, o técnico brasileiro Cláudio Coutinho disse: “A Argentina não faz quatro gols no Peru. O Peru não tomou quatro gols de ninguém nessa Copa, não toma hoje”.
O técnico peruano Marcos Calderón concordou: “O Peru saberá jogar honesta, leal e honradamente, como o fazemos sempre em todas as partidas, em todos os lugares. Está em jogo, aqui, a nossa honra”.
O goleiro da seleção peruana era Ramón Quiroga, argentino de nascimento. Ele era nascido em Rosário e seus pais moravam a poucos quarteirões do estádio Gigante de Arroyito. Quiroga jogou no Rosario Central de 1968 a 1973 e saiu do clube tendo sido acusado de ter se vendido num jogo pelo campeonato local, o que provocou a sua saída do país. Depois, se transferiu para o Sporting Cristal e se naturalizou peruano.
Outro que estava praticamente em casa era Mario Kempes. Ele era ídolo do Rosario Central, onde jogou de 1973 a 1976, marcando 85 gols em 107 jogos.
E ambos acabaram sendo os personagens principais dessa partida.
A Argentina atuava no 4-3-3, com Kempes chegando sempre ao ataque.
O Peru também jogou no 4-3-3, com Cubillas recuando para armar. A bem da verdade, o time foi uma verdadeira bagunça.
● Com apenas dois minutos jogados, Juan José Muñante passou pela marcação e chutou por cima do goleiro Ubaldo Fillol. Caprichosamente, a bola foi na trave. Essa foi a primeira e última chance peruana durante os 90 minutos.
A partir daí, só deu Argentina.
Em um belo lance, Mario Kempes fez boa jogada pela direita e deixou com Daniel Bertoni. Ele cruzou rasteiro e a defesa peruana tentou tirar. Oscar Alberto Ortiz pegou o rebote e chegou batendo. A bola desviou na defesa e Quiroga espalmou para escanteio.
O placar foi aberto aos 21 minutos. Mario Kempes arrancou pelo meio, tabelou com Passarella e recebeu a bola na frente. O camisa 10 invadiu a área, passou fácil por Rodulfo Manzo o deixando no chão e tocou com classe no canto esquerdo do goleiro Ramón Quiroga. Foi o terceiro gol de Kempes no Mundial. Kempes mostrou nesse lance todo o talento que fez dele um dos melhores atacantes de sua geração. 1 a 0.
Com pressão contínua da Argentina, o segundo gol veio aos 43′. Bertoni cobrou escanteio da direita. O lateral esquerdo Alberto Tarantini apareceu livre na marca do pênalti e teve que se abaixar para cabecear. A bola quicou e entrou no canto esquerdo do goleiro peruano. 2 a 0.
Com a defesa peruana mais sonolenta que o normal, o goleiro Quiroga se desdobrava para evitar um placar maior. Em um lance, ele teve que disputar com Kempes fora da área e ainda ganhou o lance.
Em outra jogada de bola na área, Kempes ganhou no alto de Chumpitaz, mas cabeceou fraco. Quiroga pegou.
Em outro lance, Kempes bateu falta para a área e Quiroga disputou com Américo Gallego e Omar Larrosa. O goleiro peruano subiu mais alto que os dois argentinos e socou a bola por cima do gol.
A pressão era enorme sobre Quiroga. Do outro lado, Fillol era um mero expectador.
A Argentina chegou ao intervalo vencendo por 2 a 0, ou seja, com metade do placar construído.
O Peru já não estava jogando bem, mas o segundo tempo ridículo foi a origem da “teoria da conspiração”. Era impressionante a facilidade com a qual os donos da casa entravam na área adversária.
Jorge Olguín cobrou falta da direita para dentro da área. Na marca do pênalti, Kempes ajeitou com o peito, Bertoni devolveu e Kempes mandou para o gol, no canto direito do goleiro. 3 a 0.
Faltando ainda 40 minutos a serem jogados, a Argentina só precisava de mais um gol para chegar à decisão. Esse gol parecia inevitável e veio logo no minuto seguinte.
Na intermediária ofensiva, Kempes limpou a marcação e tocou para Omar Larrosa, que fez o corta luz para Tarantini. Ele cruzou da esquerda, Passarella escorou na segunda trave e Leopoldo Luque marcou de peixinho, quase dentro do gol. A defesa peruana reclamou um impedimento inexistente, mas o gol foi corretamente validado pelo árbitro francês Robert Wurtz. 4 a 0.
Com apenas cinco minutos do segundo tempo, a Argentina já estava com os pés na grande final. Bastava não sofrer gols. Ou marcar mais.
Quando o Peru começava a atacar, o técnico Marcos Calderón fazia sinais para que sua equipe recuasse. Babaca. Ridículo. Antiesportivo. Uma farsa.
Aos 22′, Kempes deixou com Ortiz, que avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para a pequena área. A bola passou por Quiroga e René Houseman completou para o gol vazio. Houseman havia entrado no lugar de Bertoni três minutos antes. 5 a 0.
Na base da empolgação, a Argentina conseguiu o sexto gol aos 27′, em uma falha lamentável da defesa peruana, que deu a bola de presente. Chumpitaz bateu falta rápido para Raúl Gorriti, que perdeu a bola para Larrosa. Ele serviu Luque, que entrou na área e tocou na saída de Quiroga. Foi o segundo gol de Luque na partida e o quarto no Mundial. 6 a 0.
A seleção peruana havia tomado seis gols durante toda a Copa, mas sofreu seis gols apenas nessa partida.
(Imagem: Globo)
● Em uma Copa do Mundo, espera-se que as seleções entrem para dar tudo de si, superando com dedicação as deficiências técnicas. Em momento algum desse jogo o Peru jogou como se tivesse disputando uma Copa do Mundo. Era como uma presa que estava sendo engolida pelo predador, sem fazer nenhum esforço para se soltar. O Peru acabou sendo o principal responsável pela festa argentina pela classificação para a final em casa.
Ninguém do Peru compareceu à entrevista coletiva pós-jogo, nem o técnico e nem o capitão Chumpitaz.
“Llora Brasil! Llora Brasil! Argentina canta, llora Brasil!” Era uma música cantada a plenos pulmões pelas 42 mil pessoas que lotaral o estádio Gigante de Arroyito, em Rosário.
O polêmico resultado eliminou o Brasil e classificou a Argentina. Os albicelestes estavam de volta à decisão da Copa do Mundo 48 anos depois de sua única final, quando perderam para o Uruguai por 4 x 2 em 1930.
A vitória argentina coincidiu com a estreia do musical “Evita” em Londres, mas os únicos que choraram naquele dia foram os brasileiros.
Depois do jogo surgiram várias acusações de que o Peru havia entregado a partida. Em sua maioria, elas vinham de parte da imprensa e da delegação brasileira. Mas todas sem comprovação alguma. O técnico Cláudio Coutinho e Carlos Alberto Cavalheiro (membro da administração da CBD) convocaram uma entrevista para denunciar uma possível armação entre peruanos e argentinos. Coutinho declarou que o Brasil era o verdadeiro “campeão moral”.
A goleada motivou todo tipo de acusação contra Ramón Quiroga. Em uma delas, ele teria recebido US$ 10 mil para entregar o jogo. O goleiro sempre negou o suborno. Em uma entrevista, chegou a afirmar que havia percebido algo de errado, acusando de forma racista que os negros do elenco é que teriam aceitado o suborno. Realmente o goleiro não teve culpa nos gols, face à morosidade dos colegas. Quiroga tinha ido bem durante toda a Copa e chegou a defender um pênalti diante da Escócia.
O jornal inglês Sunday Times fez uma outra denúncia que nunca foi provada: que os argentinos fraudavam os testes antidoping, que a urina para os exames após a partida não eram fornecidas pelos jogadores – que teriam fortes doses de anfetaminas – mas por um homem que teria sido contratado só para ter sua urina colhida.
“Se me perguntam se a Junta Militar fez algo, vou dizer que não sei, mas essa gente estava preparada para absolutamente tudo. Tomara que não tenham feito nada, que o triunfo tenha sido simplesmente esportivo.” ― Osvaldo Ardiles, meia argentino.
Na decisão, a Argentina venceu a Holanda na prorrogação por 3 x 1 e conquistou seu primeiro título mundial.
(Imagem: Lance!)
● “Teoria da conspiração”
Dez minutos antes de os jogadores peruanos entrarem em campo, eles receberam uma visita inusitada em pleno vestiário. Alguns deles estavam de cueca e outros nus quando o general argentino Jorge Rafael Videla entrou e fez ressoar sua voz metálica: “Irmãos latino-americanos!”
“Não sabia se terminava de me vestir, o que poderia ser interpretado como uma falta de educação, ou se o cumprimentava seminu”, disse um dos atletas peruanos ao escritor argentino Ricardo Gotta.
Com a companhia do diplomata dos EUA Henry Kissinger, Videla, “que era um especialista em toda demonstração mais ou menos explícita de intimidação”, segundo Gotta, seguiu discursando sobre a intensa “solidariedade” entre peruanos e argentinos.
Os jogadores peruanos entenderam o recado subliminar. Em seu interior, eles sabiam que, se o Peru vencesse, os militares argentinos poderiam assassiná-los depois da partida e colocar a culpa do “atentado” em algum grupo guerrilheiro. E os jogadores peruanos subiram ao campo tremendo.
“Aquele jogo não foi normal… foi esquisito”. “[A presença de Videla no vestiário] foi terrível… eu estava atrás de uma parede e ali fiquei. Não queria que isso interrompesse minha concentração” ― Juan Carlos Oblitas, em depoimento a Carlos del Frave, pesquisador esportivo de Rosário.
“[Videla era] um tipo que nos metia um pouco de medo”, disse anos depois o capitão peruano Héctor Chumpitaz.
Segundo Gotta, “a ditadura precisava chegar à final. E ganhar. Senão, teria sido um fracasso não somente esportivo, mas também político. O regime precisava da imagem de um país vencedor”.
O placar elástico gerou suspeitas por todo o mundo.
Ao retornarem ao seu país, os jogadores peruanos foram vaiados pela população. Ao descer do avião, em Lima, uma multidão atirou moedas aos jogadores.
Seguindo as considerações de Gotta, ele duvida que o goleiro Ramón Quiroga tenha sido o responsável pela derrota. “Ele defendeu muitíssimos ataques argentinos. Em torno de 13 a 15 jogadas que poderiam ter sido gol e não foram graças à sua habilidade. Mas a presença dos argentinos perto do arco era constante. Por isso, poderia suspeitar-se mais da atitude dos defensores peruanos [Jaime Duarte, Rodulfo Manzo, Roberto Rojas e Héctor Chumpitaz], que cometeram muitos erros.”
Apesar de tudo, Ramón Quiroga manteve uma boa imagem entre os peruanos, seguiu na seleção até 1985 e foi treinador de vários times do país nos anos seguintes. Em 2006, negou que ele ou seus pais (que sempre moraram em Rosário, a poucos quarteirões do estádio) haviam sido ameaçados pela ditadura.
Os outros jogadores peruanos suspeitos nunca exibiram sinais de riqueza nos anos seguintes. Um deles, Rodulfo Manzo, emigrou para a Itália onde se tornou caminhoneiro.
Em 2008, Mario “El Matador” Kempes, melhor jogador da Copa de 1978, afirmou que o jogo contra o Peru não teve menhum fator estranho ou anormal.
“Todos os jogos foram complicados. O primeiro, com a Hungria, foi suado, talvez por nossa falta de experiência. Outra grande seleção que enfrentamos, que custou muito esforço foi a França, com Platini na cabeça. A Itália, que nos venceu em Rosário. Os italianos são espetaculares, com seu poder ofensivo. E a seleção brasileira, que, seja lá quais forem seus jogadores, sempre impressionam positivamente. Mesmo na Copa dos Estados Unidos, em 1994, a seleção brasileira, que era ruim, foi campeã. Os brasileiros sempre, de algum modo, vão para a frente! E, no caso da Argentina com o Peru, foi um jogo normal. A seleção argentina havia ido ao Peru três meses antes da Copa e emplacado, se a memória não me falha, uns 3 gols a 0. Por isso, em 1978, a Argentina, precisando de quatro gols, foi ao ataque. A partir do primeiro gol tudo se normalizou. No segundo, começamos a acreditar que dava pra chegar à final. Para nós, tudo era esporte. Se houve algo por fora do futebol, eu não sei. Digo isso com a mão no coração: nós, no campo fomos superiores ao Peru. Não dá pra acusar nem o Oblitas, nem qualquer outro jogador peruano de qualquer coisa estranha. E muito menos o Quiroga, cujo arco metralhamos constantemente… Nunca será possível separar isso [a vitória polêmica sobre o Peru] de toda a Copa de 1978. Será uma mancha negra que teremos sobre as costas toda a vida. Nós fomos jogar futebol. Naquela época, somente as famílias dos desaparecidos, que sofreram horrores, é que sabiam o que estava ocorrendo. A imensa maioria dos argentinos não sabia de nada. Quando fomos jogar na Copa, fomos pelo futebol. Não fomos jogar para o Videla e sua cambada que estava no poder. Dentro de tudo isso, espero ter possibilitado minutos de felicidade – quem sabe – para essas pessoas que estavam sofrendo. Na época, não imaginávamos que posteriormente envolveriam os jogadores nessa questão política.” ― Mario Kempes.
“Investiguei todos os rumores sobre o jogo Peru x Argentina. A verdade é que ninguém tem provas. Mas, de toda forma, será o jogo ‘mais longo’ de toda a história mundial… pois parece que ainda não se concluiu. Nunca antes houve um embate em um estádio que seja tão comentado como esse, três décadas depois de ocorrido. E, além disso, os rumores crescem com o tempo. Acho que foi um jogo que a seleção argentina venceu justamente.” ― Pablo Llonto, jornalista argentino.
(Imagem: Lance!)
● Teorias
São várias as teorias sobre o resultado da partida. Essas são as mais comuns:
― Videla teria subornado o governo peruano, comandado pelo general Francisco Morales Bermúdez, com um substancial carregamento de trigo argentino (14 mil toneladas, equivalente a US$ 100 milhões na época).
― A ditadura teria pago US$ 50 mil a todos os jogadores peruanos.
― A ditadura teria pago US$ 50 mil somente a alguns jogadores peruanos.
― A ditadura teria pago US$ 250 mil a integrantes da comissão técnica peruana.
― A ditadura teria utilizado um narcotraficante colombiano, Fernando Rodríguez Mondragón, do cartel de Cali, como intermediário para realizar um milionário suborno à Federação Peruana de Futebol. Essa história foi contada trinta anos depois no livro “El hijo del Ajedrecista 2”. De acordo com o livro, apenas quatro jogadores (de nomes não revelados), além do técnico Marcos Calderón, sabiam do esquema. O goleiro Quiroga (um dos principais suspeitos) aponta que teriam sido Rodulfo Manzo, Roberto Rojas e Raúl Gorriti – que entrou em campo quando o placar já apontava 4 a 0. Essa afirmação nunca foi provada.
― Tudo pode acontecer no futebol e o placar avantajado ocorreu por causas puramente esportivas, principalmente pela tarde inspirada de Mario Kempes. O Brasil também poderia ter vencido o Peru por um placar mais elástico ou até ter derrotado a Argentina, mas não o fez.
(Imagem: UOL)
● FICHA TÉCNICA: |
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ARGENTINA 6 x 0 PERU |
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Data: 21/06/1978 Horário: 19h15 locais Estádio: Gigante de Arroyito Público: 37.315 Cidade: Rosário (Argentina) Árbitro: Robert Wurtz (França) |
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ARGENTINA (4-3-3): |
PERU (4-3-3): |
5 Ubaldo Fillol (G) |
21 Ramón Quiroga (G) |
15 Jorge Olguín |
2 Jaime Duarte |
7 Luis Galván |
3 Rodulfo Manzo |
19 Daniel Passarella (C) |
4 Héctor Chumpitaz (C) |
20 Alberto Tarantini |
22 Roberto Rojas |
6 Américo Gallego |
6 José Velásquez |
12 Omar Larrosa |
8 César Cueto |
10 Mario Kempes |
17 Alfredo Quesada |
4 Daniel Bertoni |
7 Juan José Muñante |
14 Leopoldo Luque |
10 Teófilo Cubillas |
16 Oscar Alberto Ortiz |
11 Juan Carlos Oblitas |
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Técnico: César Luis Menotti |
Técnico: Marcos Calderón |
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SUPLENTES: |
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3 Héctor Baley (G) |
1 Ottorino Sartor (G) |
13 Ricardo La Volpe (G) |
13 Juan Cáceres (G) |
18 Rubén Pagnanini |
5 Rubén Toribio Díaz |
11 Daniel Killer |
14 José Navarro |
8 Rubén Galván |
15 Germán Leguía |
2 Osvaldo Ardiles |
9 Percy Rojas |
17 Miguel Oviedo |
12 Roberto Mosquera |
21 José Daniel Valencia |
16 Raúl Gorriti |
1 Norberto Alonso |
18 Ernesto Labarthe |
22 Ricardo Villa |
19 Guillermo La Rosa |
9 René Houseman |
20 Hugo Sotil |
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GOLS: |
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21′ Mario Kempes (ARG) |
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43′ Alberto Tarantini (ARG) |
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49′ Mario Kempes (ARG) |
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50′ Leopoldo Luque (ARG) |
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67′ René Houseman (ARG) |
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72′ Leopoldo Luque (ARG) |
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CARTÕES AMARELOS: |
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36′ Alfredo Quesada (PER) |
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48′ José Velásquez (PER) |
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SUBSTITUIÇÕES: |
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51′ José Velásquez (PER) ↓ |
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Raúl Gorriti (PER) ↑ |
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64′ Daniel Bertoni (ARG) ↓ |
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René Houseman (ARG) ↑ |
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85′ Américo Gallego (ARG) ↓ |
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Miguel Oviedo (ARG) ↑ |
Gols da partida (em inglês):
Gols do jogo e entrevista do general Videla à Rede Globo: