Três pontos sobre…
… Bola de Ouro 2021
Nessa última segunda feira, Lionel Messi recebeu a Bola de Ouro de 2021 na tradicional eleição promovida pela revista France Football.
Merecido? Populismo?
Veja mais no vídeo.
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… Bola de Ouro 2021
Nessa última segunda feira, Lionel Messi recebeu a Bola de Ouro de 2021 na tradicional eleição promovida pela revista France Football.
Merecido? Populismo?
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Três pontos sobre…
… Atuação da Anvisa no “Brasil x Argentina”
(Imagem: Marcello Zambrana / AGIF / Agência de Fotografia / Estadão)
Concordando ou não, a Anvisa tem não apenas o direito, mas o dever de retirar de campo os jogadores argentinos que deveriam cumprir quarentena ao entrar em território brasileiro ao chegarem do Reino Unido, Índia e África do Sul.
A princípio, isso tentou ser feito pela Polícia Federal antes de ser necessário se fazer ao vivo em uma emissora de TV de alcance nacional.
Mas, pelo que parece, os argentinos bateram de frente com as autoridades brasileiras, com a conivência da CBF e da Conmebol, e mandaram a campo três dos quatro jogadores que deveriam ter cumprido a tal quarentena.
Por algo semelhante – mas por restrições do governo britânico – a Seleção Brasileira precisou desconvocar nove jogadores e fez isso.
Seguindo as leis sanitárias e desportivas, a Argentina deveria fazer as três alterações e ser obrigada a voltar ao jogo. Por muito menos, os brasileiros foram obrigados a voltar a campo na Copa América de 1946, após Chico ser desmaiado de tanto apanhar pela polícia argentina. Deveria ter jogo sem esses jogadores. Simples assim.
Mas sabemos como são os argentinos, como ganharam duas Copas do Mundo e várias Copas Américas: na marra.
(Imagem: R7)
Nunca se viu uma pandemia como essa e todos os protocolos deveriam e deverão ser respeitados.
Pouca coisa é mais importante que o futebol. A vida é uma delas. E já são mais de 580 mil vidas perdidas apenas no Brasil.
Independente do posicionamento político, todos já perdemos amigos, familiares ou conhecidos por essa maldita pandemia.
Não se trata de política, nunca foi e nunca será. Se trata das regras e elas têm que ser cumpridas por quem quer que seja. Ninguém está imune a elas, nem o futebol.
Independentemente de gostar ou não da CBF, da Seleção Brasileira ou dos jogadores que lá estão, a Anvisa agiu certo. A seleção argentina agiu errado.
Ou voltam a campo com três alterações ou deveriam perder o jogo por ter abandonado a partida. Simples assim. Regras são regras.
(Imagem: Gazeta do Povo)
Três pontos sobre…
… Messi fora do Barcelona
(Imagem: Marc González Aloma / Imago / One Football)
O fim de uma das histórias mais vitoriosas do futebol.
Lionel Messi, um dos maiores jogadores da história, mudaria qualquer clube de patamar. E ele conseguiu elevar um clube gigante, o F.C. Barcelona.
Messi sai do Barça como o maior jogador do clube em todos os tempos, o maior artilheiro, o que mais jogou e o que mais venceu.
O pequeno Messi é gigante e só saberemos o tamanho dessa grandeza no fim de sua carreira.
Particularmente, eu nunca imaginei vê-lo com outra camisa. Mas agora ele deve se provar em outra liga, com outros parceiros – como se precisasse.
Já seu ex-clube, sofrerá como nunca a falta de seu maior ícone.
“Bar-sem-lona”?
Três pontos sobre…
… Argentina Campeã da Copa América 2021
(Imagem: Amanda Perobelli / Reuters)
Não. Não é um novo “Maracanazzo”.
Afinal, quem liga para a Copa América? Um torneio sucateado, com sede arranjada às pressas por pressão política, que nunca se sabe a periodicidade e intermitência da competição, que ficou oito anos sem acontecer e também já teve dois torneios no mesmo ano… Quem liga?
A Argentina se ligou, entrou ligada na competição, ganhou corpo durante o torneio e mereceu o título. Lionel Messi esteve aceso e incendiou o resto do time.
Na semifinal contra a Colômbia, o goleiro Emiliano Martínez emulou o Goycochea de 1990 e se tornou o “tapa penales” da vez.
Na final contra o Brasil, Rodrigo De Paul foi o Burruchaga da vez para ser o coadjuvante de um Messi que não foi Maradona.
Se o dia 10/07/2016 consagrou Cristiano Ronaldo com seu primeiro título pela seleção de Portugal, a mesma data, exatos cinco anos depois, consagrou Lionel Messi com seu primeiro título pela seleção da Argentina adulta.
E Neymar segue sem ganhar nenhum título pela Seleção Brasileira principal. Quando a Copa América anterior foi conquistada, em 2019, ele não estava presente. Na final de 2021, ele chamou para si a responsabilidade, tentou jogar, mas foi caçado em campo – com a total permissão e permissividade do árbitro uruguaio Esteban Ostojich. Os argentinos tinham permissão para matar – principalmente Otamendi.
(Imagem: AFA)
E conseguiram matar o jogo aos 22′, com um golaço por cobertura de Ángel Di María após um belo lançamento de Rodrigo De Paul – que Renan Lodi falhou bisonhamente e não conseguiu cortar.
Depois, os hermanos continuaram matando. Dessa vez, matando o tempo. Até que ele se esvaísse e o título viesse.
Tempo que foi também cruel com os argentinos ao passar tão rápido e os deixar 28 anos longe das grandes conquistas. Vários jogadores consagrados vestiram a camisa albiceleste e não levantaram troféus. Parecia que o mesmo aconteceria com Messi, Di María e Kun Agüero. Mas a merecida taça veio.
(Imagem: Ricardo Moraes / Reuters)
Mas, quem liga para a Copa América? Neymar chorou. Pela perda do título e por tudo mais que quisesse chorar. O Brasil não chorou. Das últimas dez edições, o Brasil ganhou cinco. Pelé, Garrincha, Zico, Leônidas da Silva, Falcão, Gylmar, Leão e vários outros nomes históricos… nenhum deles venceu umazinha sequer.
Não é um novo “Maracanazzo”. Assim como Renan Lodi ainda não tem tamanho suficiente para ser um novo Barbosa, Bigode ou Juvenal. É o lateral reserva no Atlético de Madrid e pouco jogou durante a temporada. Mas dava amplitude ao ataque de Tite. Ah, que saudade de Roberto Carlos, Branco ou até de Marcelo nas suas melhores fases…
Triste mesmo é Tite olhar para o banco de reservas e pensar em Vinícius Júnior como a solução para a Seleção. Se Vinícius tivesse ficado no Flamengo, ele seria o terceiro reserva – atrás de Bruno Henrique, Vitinho e Michael.
Será que Gérson não joga um pouco mais de bola do que Fred? Só eu que acho que Éverton Ribeiro com uma perna só é melhor que Lucas Paquetá? Bom, a “Titebilidade” imperou mais uma vez e o Brasil se despediu de outra competição oficial porque encontrou um adversário melhor – como foi a Bélgica na Copa do Mundo de 2018.
Mas cabe ressaltar que quando conquistou seus dois últimos títulos de Copa, a Seleção Brasileira passou vergonha na Copa América do ano anterior. Isso significa que o Hexa vem em 2022? Com esse futebolzinho atual, tenho minhas dúvidas.
Mas não está tudo perdido. Não é terra arrasada. Não é um novo “Maracanazzo”. Afinal, quem liga para a Copa América?
Parabéns Argentina! Parabéns Lionel Messi!
Três pontos sobre…
… 16/06/2006 – Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro
(Imagem: UOL)
● A Argentina era um time forte, experiente, técnico, com muitas excelentes opções para a linha de frente: Hernán Crespo, Javier Saviola, Rodrigo Palacio, Julio Cruz, Carlitos Tévez e Lionel Messi.
Na primeira partida, a albiceleste havia vencido a estreante Costa do Marfim por 2 x 1. Sérvia e Montenegro tinha perdido para a Holanda por 1 x 0.
Como a FIFA considerava Sérvia e Montenegro a herdeira das estatísticas da antiga Iugoslávia, essa era a décima participação em Copas do Mundo.
Mas havia um péssimo ambiente interno. Sérvia e Montenegro se desmembraram em dois países distintos apenas treze dias antes da Copa. O país existiu com esse nome apenas de 04/02/2003 a 03/06/2006.
Apesar disso, a seleção havia chegado com moral na Copa, com uma defesa considerada entre as mais sólidas da Europa. Nas eliminatórias, sofreu apenas um gol em dez partidas. Mas, por lesão, não podiam contar com seu melhor zagueiro, Nemanja Vidić – que posteriormente se tornaria capitão e ídolo do Manchester United.
Havia uma pressão da torcida sérvia para que o técnico Ilija Petković convocasse o meia Dejan Petković (que não tinha nenhum parentesco com o treinador). Bastante conhecido no Brasil, “Pet” (como ainda hoje é carinhosamente chamado), estava em ótima fase pelo Fluminense. O próprio capitão da seleção, Savo Milošević, admitia que Pet poderia ter um lugar no time.
O técnico insistia que tinha um bom grupo e que não seria justo retirar alguém que fez parte do grupo que conquistou a classificação para a Copa para dar espaço a Pet. Mas ele teve a chance quando o atacante Mirko Vučinić precisou ser cortado por lesão. Vučinić era um dos dois montenegrinos do elenco – o outro era o goleiro Dragoslav Jevrić, que preferiu manter a cidadania sérvia após a cisão dos dois países.
Com o corte de Vučinić, o treinador convocou “D. Petković“. Muitos ligaram para Pet no Brasil para dar os parabéns, mas… não era ele! Era o zagueiro Dušan Petković, filho do técnico! Ele não era convocado desde 2004 e foi muito atacado pela mídia de seu país, tanto por terem considerado nepotismo quanto pelo fato de ter sido convocado um defensor para a vaga de um atacante.
O elenco se rebelou e Dušan Petković não aguentou a pressão, deixando a delegação antes de chegarem à Alemanha. “É muita pressão para mim, para meu pai e meus companheiros”, afirmou Dušan. Sua seleção acabou disputando a Copa com um jogador a menos.
No início das partidas, novo momento de constrangimento para os jogadores sérvio-montenegrinos. O hino tocado era o da fase comunista da antiga Iugoslávia, que não era cantado pelos jogadores e vaiado pela torcida.
Muito bem treinada por José Pekerman, a Argentina jogou no sistema 4-4-2 em losango, com Riquelme jogando como “enganche”.
A Sérvia e Montenego foi escalada no esquema 4-4-2, com duas linhas de quatro.
● Em Gelsenkirchen, a Argentina apresentou um espetáculo que ficou na memória.
O ataque argentino descobriu logo cedo a fórmula para se sobressair diante da defesa sérvia. Sem deixar o adversário respirar, abusou dos passes rápidos e movimentação constante, especialmente de Javier Saviola.
Logo aos seis minutos, o próprio Saviola avançou pela esquerda e rolou para o meio da área. Maxi Rodríguez bateu deslocando o goleiro Dragoslav Jevrić e abriu o placar.
O segundo gol saiu apenas aos 31′, em uma troca de passes envolvente que se tornou uma verdadeira obra de arte. A jogada começou com Maxi Rodríguez roubando a bola no campo defensivo. A bola passou por Cambiasso, Riquelme, Sorín, girou da direita para a esquerda e voltou da esquerda para a direita, até que Saviola tocou para Cambiasso, que deu de primeira para Hernán Crespo, que devolveu de calcanhar. Esteban Cambiasso mandou para o gol. Desde a roubada de bola até a conclusão, foram 26 passes precisos – um símbolo do estilo de jogo argentino. Foi um gol que, pela dinâmica e pela finalização, lembrou um pouco o último gol de Maradona em Copas, diante da Grécia, em 1994. 2 a 0.
Com uma marcação frágil no meio e uma defesa pesada, os sérvios foram colocados literalmente na roda pelas tabelas envolventes dos albicelestes.
Dez minutos depois, o terceiro. Com uma falta não marcada pelo árbitro italiano Roberto Rosetti, Saviola roubou a bola de Mladen Krstajić, entrou na área e chutou cruzado. Jevrić espalmou para o canto, mas Maxi Rodríguez apareceu na segunda trave e completou para o gol. A bola ainda bateu na trave e no pé do zagueiro Goran Gavrančić antes de entrar. 3 a 0.
Após virar o intervalo vencendo por 3 a 0, os hermanos tiraram o pé e diminuíram o ritmo na etapa final.
Mateja Kežman foi expulso aos 20′ da segunda etapa, facilitando mais ainda o controle de jogo argentino.
(Imagem: 90 min)
Aos 29 minutos do segundo tempo, pouca gente se deu conta de que estava ocorrendo um momento histórico no futebol. Com a camisa 19, foi esse o momento que Lionel Messi pisou no gramado da Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen. Era sua estreia em Copas do Mundo. Com 18 anos, Messi já começava a ganhar espaço no excelente time titular do Barcelona, que havia conquistado a UEFA Champions League da temporada 2005/06. No ano seguinte já se tornaria protagonista e três anos mais tarde seria eleito o melhor jogador do mundo.
Três minutos depois de entrar, em sua primeira jogada, Messi driblou um adversário, foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro da ponta esquerda. Crespo apareceu na segunda trave, se antecipou a um adversário e marcou. 4 a 0.
O quinto tento veio seis minutos depois. Riquelme lançou Carlitos Tévez, que passou a bola entre as pernas de Gavrančić, cortou a marcação de Igor Duljaj e tocou rasteiro na saída do goleiro Jevrić. 5 a 0.
O último prego no caixão servo-montenegrino foi aos 43′. Juan Román Riquelme tocou para Tévez, que tabelou com Crespo e recebeu de volta. Ele enxergou a infiltração de Messi e deu o passe na medida. Messi dominou e bateu cruzado de pé direito, marcando seu primeiro gol em Copas do Mundo.
Com esse placar esmagador, o status de favorito ficou ainda mais estampado na albiceleste.
Essa vitória igualou a maior goleada aplicada pela Argentina em Copas do Mundo (a maior até então havia sido o “famoso” 6 a 0 sobre o Peru na Copa de 1978).
(Imagem: Goal)
● Na sequência, a Argentina empatou sem gols com a Holanda e assegurou a liderança do Grupo C no saldo de gols. Nas oitavas de final, precisou de um golaço ouro de Maxi Rodríguez para eliminar o México na prorrogação de virada por 2 x 1. Nas quartas de final, depois de um jogo duríssimo diante da anfitriã Alemanha, acabou caindo na decisão por pênaltis por 4 x 2, após empate por 1 x 1 no tempo normal.
Por sua vez, a Sérvia e Montenegro perdeu para a Costa do Marfim por 3 x 2 e terminou com três derrotas em três jogos. Na classificação geral, foi a última dentre as 32º seleções do Mundial.
Após a Copa, cinco jogadores sérvios foram punidos pela federação do país por terem cometido alguma indisciplina durante a competição: Mateja Kežman, Ognjen Koroman, Danijel Ljuboja, Zvonimir Vukić e Albert Nađ. Este último até jogou contra a Costa do Marfim, mas os outros quatro foram criticados por terem deixado a Alemanha antes do restante da delegação.
Embora Dušan Petković nem tenha jogado, o caso dele é um dos raros em que um pai atuou por uma seleção e o filho por outra, já que Ilija Petković havia jogado pela Iugoslávia em 1974. Outro caso que envolve dissolução de países foi o de Vladimír Weiss, que jogou pela Tchecoslováquia em 1990 e seu filho, de mesmo nome, atuou pela Eslováquia em 2010. O último caso envolve imigração: Martín Ventolrá jogou a Copa de 1934 pela Espanha e seu filho, José Vantolrá, atuou pelo México em 1970.
O meia Dejan Stanković disputou três Copas do Mundo, por três países diferentes. Ele representou a Iugoslávia em 1998, a Sérvia e Montenegro em 2006 e a Sérvia em 2010.
(Imagem: Twitter @OptaJoe)
● FICHA TÉCNICA: |
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ARGENTINA 6 x 0 SÉRVIA E MONTENEGRO |
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Data: 16/06/2006 Horário: 15h00 locais Estádio: Arena AufSchalke (atual Veltins-Arena) Público: 52.000 Cidade: Gelsenkirchen (Alemanha) Árbitro: Roberto Rosetti (Itália) |
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ARGENTINA (4-3-1-2): |
SÉRVIA E MONTENEGRO (4-4-2): |
1 Roberto Abbondanzieri (G) |
1 Dragoslav Jevrić (G) |
21 Nicolás Burdisso |
4 Igor Duljaj |
2 Roberto Ayala |
6 Goran Gavrančić |
6 Gabriel Heinze |
20 Mladen Krstajić |
3 Juan Pablo Sorín (C) |
15 Milan Dudić |
8 Javier Mascherano |
7 Ognjen Koroman |
22 Lucho González |
17 Albert Nađ |
18 Maxi Rodríguez |
10 Dejan Stanković |
10 Juan Román Riquelme |
11 Predrag Đorđević |
7 Javier Saviola |
9 Savo Milošević (C) |
9 Hernán Crespo |
8 Mateja Kežman |
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Técnico: José Pékerman |
Técnico: Ilija Petković |
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SUPLENTES: |
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12 Leo Franco (G) |
23 Vladimir Stojković (G) |
23 Óscar Ustari (G) |
12 Oliver Kovačević (G) |
4 Fabricio Coloccini |
14 Nenad Đorđević |
17 Leandro Cufré |
5 Nemanja Vidić |
15 Gabriel Milito |
16 Dušan Petković (cortado da |
13 Lionel Scaloni |
3 Ivica Dragutinović |
5 Esteban Cambiasso |
13 Dušan Basta |
16 Pablo Aimar |
2 Ivan Ergić |
19 Lionel Messi |
18 Zvonimir Vukić |
14 Rodrigo Palacio |
22 Saša Ilić |
11 Carlos Tevez |
21 Danijel Ljuboja |
20 Julio Cruz |
19 Nikola Žigić |
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GOLS: |
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6′ Maxi Rodríguez (ARG) |
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31′ Esteban Cambiasso (ARG) |
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41′ Maxi Rodríguez (ARG) |
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78′ Hernán Crespo (ARG) |
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84′ Carlos Tevez (ARG) |
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88′ Lionel Messi (ARG) |
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CARTÕES AMARELOS: |
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7′ Ognjen Koroman (SER) |
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27′ Albert Nađ (SER) |
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36′ Hernán Crespo (ARG) |
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42′ Mladen Krstajić (SER) |
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CARTÃO VERMELHO: |
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SUBSTITUIÇÕES: |
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17′ Lucho González (ARG) ↓ |
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Esteban Cambiasso (ARG) ↑ |
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INTERVALO Albert Nađ (SER) ↓ |
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Ivan Ergić (SER) ↑ |
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50′ Ognjen Koroman (SER) ↓ |
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Danijel Ljuboja (SER) ↑ |
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59′ Javier Saviola (ARG) ↓ |
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Carlos Tevez (ARG) ↑ |
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70′ Savo Milošević (SER) ↓ |
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Zvonimir Vukić (SER) ↑ |
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75′ Maxi Rodríguez (ARG) ↓ |
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Lionel Messi (ARG) ↑ |
Gols da partida:
Três pontos sobre…
… Um Messi sozinho não faz verão
(Imagem: Albert Gea / Reuters)
● Juro que tenho pena de Lionel Messi. Um dos maiores jogadores da história do futebol não merecia passar pelas humilhações que o clube tem sofrido sistematicamente nas últimas temporadas – falando especificamente da UEFA Champions League, claro.
Pouco adiantou a arbitragem marcar um pênalti mandraque a favor dos culés. Serviu apenas para Messi marcar aquele que pode ser seu último gol com a camisa do Barça no Camp Nou pela Champions.
Mas, rapidamente, Kylian Mbappé anotou o seu primeiro, em uma bela jogada coletiva. Marquinhos fez o lançamento para a esquerda, Kurzawa cruzou de primeira para o meio, Verratti deu um toque mágico e Mbappé tirou a marcação e encheu o pé esquerdo. Um golaço.
Depois disso, só deu PSG. Enquanto a estrela de Messi se apagava, a de Mbappé estava “on fire”.
Em outro lançamento longo, Florenzi cruzou da direita e o jovem francês mandou para as redes.
O terceiro foi de Moise Kean, que aproveitou cobrança de falta de Paredes pela esquerda e apareceu para cabecear sozinho para o gol, em outra bobeira da zaga blaugrana.
O golpe de misericórdia foi a cinco minutos do fim. Draxler puxou um contra-ataque de manual e deixou na medida para Mbappé marcar seu “hat trick” e levar a nova bola da Champions para casa. Mais que merecido.
(Sinceramente, não sei onde Neymar se encaixaria como titular nesse time do PSG hoje…)
(Imagem: Getty Images)
● Tendo que reverter no Parc de Princes o resultado adverso de 4 x 1, é bem provável que essa seja mais uma vergonha culé nas últimas Champions.
E, se o gênio Lionel Messi quiser jogar em um time competitivo em nível continental, deverá sair do Barcelona. PSG, Manchester City e vários outros, estão mais perto do protagonismo do que seu time atual.
Pobre Barcelona… sem Messi pra salvar o time, afundado em uma crise econômica, política, técnica, tática e de identidade, provavelmente se tornará um clube como é o Milan: pode até fazer uma ou outra boa campanha… pode até ter o respeito pelo passado… mas será visto como um time inofensivo.
É incrível como uma malfadada administração consegue destruir um clube (alô São Paulo, Cruzeiro e Cia.). Josep Maria Bartomeu deveria ter vergonha por ter conseguido apequenar um clube com a estrutura do Barcelona, uma das mais pesadas camisas do mundo.
● Na outra partida do dia, jogando em Budapeste, mas com mando do RB Leipzig, o Liverpool venceu por 2 a 0 (gols de Mohamed Salah e Sadio Mané) e abriu boa vantagem.
Três pontos sobre…
… 13/07/2014 – Alemanha 1 x 0 Argentina
(Imagem: ESPN)
● Quase 35 milhões de telespectadores assistiram à partida na Alemanha, no recorde histórico de audiência na TV do país.
Era um jogo imprevisível. Os alemães tinham um elenco mais homogêneo, maduro e pronto para vencer. A Argentina tinha Lionel Messi e bons coadjuvantes.
Na estreia, a Nationalmannschaft goleou Portugal de Cristiano Ronaldo por 4 x 0. Nos jogos seguintes, empatou com Gana (2 x 2) e venceu os EUA (1 x 0). Nas oitavas de final, precisou da prorrogação para eliminar a ardilosa Argélia (2 x 1). Nas quartas, venceu a França por 1 x 0 em um duelo muito equilibrado. Na semifinal, não houve equilíbrio algum ao massacrar a Seleção Brasileira, dona da casa, nos famosos 7 a 1. Na decisão, enfrentaria uma velha conhecida: a Argentina.
Na primeira fase, a seleção albiceleste venceu as três partidas válidas pelo Grupo F: 2 x 1 sobre a Bósnia e Herzegovina, 1 x 0 no Irã e 3 x 2 na Nigéria. Nas oitavas de final, precisou da prorrogação para vencer a Suíça por 1 x 0. Nas quartas, eliminou a “ótima geração belga” com uma vitória por 1 x 0. Na semifinal, venceu a Holanda nos pênaltis por 4 x 2, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.
Do lado portenho, Ángel Di María foi uma ausência muito sentida, não se recuperando da contusão na coxa que sofreu nas quartas de final contra a Bélgica. O técnico Alejandro Sabella preferiu proteger mais o meio de campo com Enzo Pérez.
Sami Khedira se lesionou no aquecimento, minutos antes da decisão, e foi substituído por Christoph Kramer, que nunca havia sido titular da seleção antes.
A Alemanha jogou no 4-3-3. Com a bola, Lahm avançava e Höwedes recuava, formando um 3-4-3.
A Argentina atuou no 4-3-3. Sem a bola, Lavezzi recuava e o time formava um 4-4-2.
● A Alemanha dominou a posse de bola desde o começo. Sabella povoou o meio de campo e os alemães não encontravam tantos espaços quanto na partida contra o Brasil.
A Argentina parecia dar a bola aos alemães, na tentativa de roubar e avançar em contragolpes rápidos.
E a albiceleste foi a primeira a assustar o adversário. Ezequiel Lavezzi roubou a bola de Mats Hummels na direita do ataque argentino e a bola sobrou para Gonzalo Higuaín bater cruzado e sem ângulo, mas a bola saiu pela linha lateral.
Phillip Lahm cruzou da direita, mas Miroslav Klose estava marcado por Martín Demichelis e não conseguiu alcançar.
Após chutão de Manuel Neuer para o ataque, a bola ficou no alto sendo rebatida de um lado para o outro até que Toni Kroos tentou recuar para o seu goleiro quase da intermediária, errou na força da cabeçada e acabou colocando Higuaín cara a cara com o gol. O camisa 9 teve tempo para deixar a bola quicar, ajeitar o corpo e bater. Incrivelmente, a bola foi para fora. Ele desperdiçou o presente. Difícil um centroavante de alto nível perder um gol desses e Higuaín conseguiu.
Aos 29′, Messi abriu com Lavezzi, que cruzou para a área. Higuaín bateu de primeira e dessa vez acertou o gol, mas a arbitragem já havia parado o lance apontando impedimento depois do cruzamento de Ezequiel Lavezzi.
Dois minutos depois, o volante Kramer precisou ser substituído por causa de uma dividida com Ezequiel Garay logo no início da partida. O técnico Joachim Löw ousou e colocou o atacante André Schürrle em seu lugar, adiantando o time. Kroos passou a atuar mais recuado e Mesut Özil foi jogar no centro, com Shurrle na esquerda.
Thomas Müller ganhou de Pablo Zabaleta no corpo, entrou na área e cruzou rasteiro para trás. Schurrle chegou batendo forte, mas Sergio Romero espalmou pela linha de fundo.
O jogo era muito bom tecnicamente.
Messi era muito bem marcado, mas se apresentava e participava bem do jogo. Ele também teve sua oportunidade aos 39′, quando ganhou na velocidade de Hummels, mas Neuer saiu para fechar o espaço e Jérôme Boateng tirou o perigo da área alemã.
Apesar da Argentina ter assustado primeiro, a Nationalelf tratou de responder à altura, com envolventes trocas de passes e aproximação dos jogadores.
Pouco antes do intervalo, Kroos bateu escanteio da direita a Benedikt Höwedes cabeceou forte, mas a bola foi explodiu na trave. Na volta, Müller estava impedido.
(Imagem: Getty Images / FIFA)
● No intervalo, Sabella trocou Lavezzi por Kun Agüero.
Logo aos dois minutos, Messi teve uma grande chance de abrir o placar. Ele escapou nas costas da defesa, recebeu lançamento de Lucas Biglia, avançou e chutou cruzado, mas a bola foi para fora, tirando tinta da trave esquerda de Neuer. Um gol perdido nível 9 na “escala Higuaín”.
Depois, Messi recebeu na direita, cortou para o meio em sua jogada característica, mas bateu para fora.
Mas estranhamente a Argentina foi perdendo o ímpeto ofensivo.
Agüero não fazia a recomposição na marcação como Lavezzi e a Alemanha passou a ter superioridade no meio do campo.
Bastian Schweinsteiger abriu na ponta direita com Müller, que cortou a marcação e rolou para trás e Toni Kroos chutou para fora.
Os sul-americanos eram sólidos na defesa, mas não conseguiam levar perigo no ataque.
Messi buscava a bola e saía driblando, mas não conseguia passar por todo o exército alemão.
Cansado de ver Higuaín perder gols, o treinador argentino o trocou por Rodrigo Palacio e colocou Fernando Gago no lugar de Enzo Pérez.
Löw tirou o apagado veterano Miroslav Klose e colocou em campo o jovem Mario Götze.
Aos 36′, Javier Mascherano errou o passe no campo de defesa, Özil tabelou com Müller e rolou para trás para Kroos bater rasteiro, mas Romero pegou firme.
Sem gols durante os 90 minutos, a partida se encaminhou para a prorrogação.
(Imagem: Getty Images / FIFA)
● E as duas equipes foram muito mais cautelosas no tempo extra, parecendo que queriam levar a decisão para os pênaltis.
Logo aos 30 segundos, Götze fez o pivô e rolou para Schurrle bater do bico da pequena área. Romero espalmou para frente e Özil chutou o rebote em cima da marcação.
Rojo cruzou para a área, Hummels errou o tempo de bola e Palacio tentou encobrir Neuer e mandou para fora.
Mas, aos oito minutos do segundo tempo, Schurrle arrancou em ótima jogada pela esquerda, passou por três adversários e cruzou na primeira trave. No bico da pequena área, Mario Götze dominou no peito e, sem deixar a bola cair, chutou cruzado para estufar as redes. Um golaço.
Mario Götze foi o primeiro e até hoje único jogador a ter saído do banco de reservas e fazer o gol do título de uma Copa do Mundo.
No finalzinho, Marcos Rojo cruzou da linha de fundo e Messi cabeceou por cima.
Em toda a competição, a Argentina só ficou atrás no placar por sete minutos. Justamente os minutos derradeiros que lhe tiraram o título na decisão.
(Imagem: Getty Images / FIFA)
● Ao fim da partida, o estádio Maracanã estava em festa. Os alemães festejavam sua conquista e os brasileiros vibravam pela derrota da Argentina.
A Alemanha deu uma aula de futebol, consagrando uma geração brilhante e o trabalho sério e longevo do técnico Joachim Löw, no comando de sua equipe desde 2006. Um trabalho que pôde ser amadurecido nas derrotas das últimas Copas do Mundo e Eurocopas, mas que chegou à maturidade e rendeu louros no maior palco do futebol mundial.
O título premiou com justiça e deixou na história os personagens da velha guarda como Phillip Lahm, Bastian Schweinsteiger, Miroslav Klose, Łukas Podolski e Per Mertesacker, além de outros mais jovens como Manuel Neuer, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Toni Kroos, Mesut Özil e Mario Götze.
Os alemães deixaram um legado dentro de campo. Mas esse legado se estendeu para fora do campo. O centro de treinamento onde os germânicos se prepararam para a disputa do Mundial, em Santa Cruz Cabrália, no litoral sul da Bahia, se tornou um lindo resort. Além disso, os alemães doaram €$ 10 mil para os índios da tribo pataxó e várias bicicletas para uma escola da região.
Neuer e Schweinsteiger cantaram o hino do Bahia e Podolski apareceu mais de uma vez com a camisa do Flamengo. A presença dos alemães foi também uma aula de simpatia e carisma.
(Imagem: Getty Images / FIFA)
● Assim como foi com Brasil e Itália, a Alemanha teve que esperar 24 anos entre o tri e o tetracampeonato.
Essa foi a terceira final de Copa do Mundo disputada entre alemães e argentinos – o confronto que mais se repetiu nas decisões. Em 1986, a Argentina de Diego Maradona venceu. Em 1990, a Alemanha de Lothar Matthäus deu o troco. Coincidentemente, os hermanos perderam as duas vezes em que jogaram de camisa azul (1990 e 2014).
Curiosamente, Gonzalo Higuaín tentou mais chutes a gol na final de 2014 do que o total de finalizações da seleção albiceleste na decisão da Copa de 1990 (uma só).
A Alemanha se tornou a primeira seleção europeia a vencer um Mundial no continente americano.
Ao conquistar o quarto título, a Alemanha se igualou à Itália como a seleção europeia com mais Copas do Mundo.
Discutivelmente, Lionel Messi foi eleito o melhor jogador da competição. Antes dele, apenas um argentino havia ganhado essa honraria: Diego Armando Maradona, em 1986.
Manuel Neuer ficou quatro partidas sem sofrer gols. Dentre todos os goleiros alemães, apenas Oliver Kahn, em 2002, conseguiu ficar mais jogos invicto (cinco).
Miroslav Klose se tornou o segundo jogador com mais partidas na história das Copas do Mundo, com 24. Só fica atrás de seu conterrâneo Lothar Matthäus, com 25. Além disso, Klose é o maior artilheiro da história das Copas, com 16 gols.
(Imagem: Getty Images / FIFA)
● FICHA TÉCNICA: |
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ALEMANHA 1 x 0 ARGENTINA |
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Data: 13/07/2014 Horário: 16h00 locais Estádio: Maracanã Público: 74.738 Cidade: Rio de Janeiro (Brasil) Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália) |
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ALEMANHA (4-3-3): |
ARGENTINA (4-3-3): |
1 Manuel Neuer (G) |
1 Sergio Romero (G) |
16 Phillip Lahm (C) |
4 Pablo Zabaleta |
20 Jérôme Boateng |
15 Martín Demichelis |
5 Mats Hummels |
2 Ezequiel Garay |
4 Benedikt Höwedes |
16 Marcos Rojo |
23 Christoph Kramer |
14 Javier Mascherano |
7 Bastian Schweinsteiger |
6 Lucas Biglia |
18 Toni Kroos |
8 Enzo Pérez |
8 Mesut Özil |
22 Ezequiel Lavezzi |
13 Thomas Müller |
10 Lionel Messi (C) |
11 Miroslav Klose |
9 Gonzalo Higuaín |
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Técnico: Joachim Löw |
Técnico: Alejandro Sabella |
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SUPLENTES: |
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22 Roman Weidenfeller (G) |
12 Agustín Orión (G) |
12 Ron-Robert Zieler (G) |
21 Mariano Andújar (G) |
3 Matthias Ginter |
3 Hugo Campagnaro |
17 Per Mertesacker |
17 Federico Fernández |
21 Shkodran Mustafi (lesionado) |
23 José María Basanta |
15 Erik Durm |
13 Augusto Fernández |
2 Kevin Großkreutz |
5 Fernando Gago |
6 Sami Khedira (lesionado) |
19 Ricky Álvarez |
14 Julian Draxler |
11 Maxi Rodríguez |
19 Mario Götze |
7 Ángel Di María |
9 André Schürrle |
18 Rodrigo Palacio |
10 Łukas Podolski |
20 Sergio Agüero |
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GOL: 113′ Mario Götze (ALE) |
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CARTÕES AMARELOS: |
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29′ Bastian Schweinsteiger (ALE) |
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34′ Benedikt Höwedes (ALE) |
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64′ Javier Mascherano (ARG) |
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65′ Sergio Agüero (ARG) |
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SUBSTITUIÇÕES: |
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31′ Christoph Kramer (ALE) ↓ |
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André Schürrle (ALE) ↑ |
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INTERVALO Ezequiel Lavezzi (ARG) ↓ |
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Sergio Agüero (ARG) ↑ |
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78′ Gonzalo Higuaín (ARG) ↓ |
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Rodrigo Palacio (ARG) ↑ |
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86′ Enzo Pérez (ARG) ↓ |
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Fernando Gago (ARG) ↑ |
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88′ Miroslav Klose (ALE) ↓ |
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Mario Götze (ALE) ↑ |
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120′ Mesut Özil (ALE) ↓ |
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Per Mertesacker (ALE) ↑ |
Melhores momentos da partida:
Três pontos sobre…
… 26/06/2018 – O melhor do 13º dia da Copa
(Imagem: Getty Images)
A Argentina sofre muito e consegue sua classificação a poucos minutos do fim.
França e Dinamarca não quiseram jogar e protagonizaram a primeira partida sem gols da Copa.
A Croácia mostra a força de seu elenco e, mesmo com o time reserva, vence a Islândia.
O Peru volta para casa com a sensação de dever cumprido.
… Dinamarca 0 x 0 França
(Imagem: FIFA.com)
O empate era um bom resultado para ambos. A Dinamarca se classificava independentemente do resultado entre “Austrália x Peru”. A França garantiria o primeiro lugar do Grupo C. E em uma partida que ninguém precisa vencer, não há como ser diferente: foi o primeiro jogo sem gols da Copa do Mundo de 2018.
Pouco aconteceu durante a partida. Mesmo sem levar perigo, a França foi mais perigosa.
Aos 15 minutos do primeiro tempo, Nzonzi abre na esquerda e Hérnández faz tabela com Giroud dentro da área. O centroavante francês finaliza fraco e Schmeichel espalma.
Aos 29′, Delaney lança na ponta esquerda para Cornelius, que cruza para o meio da área. Christian Eriksen vinha na corrida, mas não alcança a bola. Ele pede pênalti, mas o árbitro ignora.
Quatro minutos depois, Dembélé arrisca da intermediária e a bola passa assustando o arqueiro dinamarquês.
Aos 9 min do segundo tempo, Eriksen cobra falta de muito longe e Mandanda defende em dois tempos.
No minuto 25, Lemar toca para Fekir e ele chuta forte, mas a bola bate nas redes pelo lado de fora.
Aos 37′, Mbappé toca para Fekir que, de novo, chuta bem, mas Schmeichel espalma para o lado.
Nos acréscimos, Mbappé avança pela direita e toca para o meio da área, mas a zaga dinamarquesa afasta o perigo.
No segundo tempo, a torcida presente no estádio Luzhniki vaiou as equipes, que pouco faziam.
Nas oitavas de final, a França vai enfrentar a Argentina, enquanto a Dinamarca encara a Croácia. Um bom castigo para as duas seleções que não quiseram nada hoje, mas agora vão precisar jogar muito.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Dinamarca 0 x 0 França
Data: 26/06/2018 — Horário: 17h00 locais
Estádio: Olímpico Luzhniki — Cidade: Moscou (Rússia)
Público: 78.011
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Cartão Amarelo: 45+3′ Mathias Jørgensen (DIN)
Dinamarca (4-1-4-1): 1.Kasper Schmeichel; 14.Henrik Dalsgaard, 4.Simon Kjær (C), 13.Mathias Jørgensen e 17.Jens Stryger Larsen; 6.Andreas Christensen; 11.Martin Braithwaite, 10.Christian Eriksen, 8.Thomas Delaney (18.Lukas Lerager ↑90+2′) e 23.Pione Sisto (15.Viktor Fischer ↑60′); 21.Andreas Cornelius (12.Kasper Dolberg ↑75′). Técnico: Åge Hareide
França (4-2-3-1): 16.Steve Mandanda; 19.Djibril Sidibé, 4.Raphaël Varane (C), 3.Presnel Kimpembe e 21.Lucas Hernández (22.Benjamin Mendy ↑50′); 13.N’Golo Kanté e 15.Steven Nzonzi; 11.Ousmane Dembélé (10.Kylian Mbappé ↑78′), 7.Antoine Griezmann (18.Nabil Fekir ↑68′) e 8.Thomas Lemar; 9.Olivier Giroud. Técnico: Didier Deschamps
… Austrália 0 x 2 Peru
(Imagem: FIFA.com)
Devido ao bom futebol que exibia nos amistosos dos últimos meses, o Peru prometia ser uma das sensações da Copa do Mundo. Mas foram duas derrotas nos dois primeiros jogos e a frustrante eliminação precoce. Perdeu, mesmo tento sido melhor que a Dinamarca e encarando a França em boa parte do tempo.
Mas a vitória que não vinha há 36 anos, veio hoje.
Eram jogados 18 minutos quando Guerrero, já dentro da área, faz a inversão da esquerda para a direita. André Carrillo emenda de primeira, com a bola ainda no ar, e faz um golaço. Primeiro gol peruano em Copas do Mundo desde 1982.
Aos 27′, Rogić fez fila dentro da área e chuta firme, mas Gallese defendeu com os pés.
Sete minutos depois, Rogić tocou para Kruse, que entrou na área e cruzou para o meio. Mas Advíncula estava lá para impedir que a bola chegasse a Leckie.
Aos cinco minutos do segundo tempo, Cueva fez das suas e encontrou Guerrero dentro da área. O capitão peruano virou chutando e fez o segundo de sua seleção. Um gol muito emblemático, se lembrarmos toda a trama e o trauma que Paolo Guerrero tem sofrido nos últimos meses, suspenso por doping. Mas ele teve a punição suspendida para jogar essa Copa do Mundo e fez o gol que dele se esperava. A bola ainda desviou no zagueiro Miligan antes de entrar.
Depois, a Austrália passou a assustar em cobranças de escanteio, mas não conseguiu seu gol. Em uma delas, Tim Cahill teve a chance de marcar o gol e se tornar o primeiro australiano a anotar gols em quatro Copas do Mundo diferentes, mas a defesa peruana não permitiu que essa lenda alcançasse esse feito.
Mesmo sendo a lanterna do Grupo C, a Austrália merece os parabéns por ter vendido caro a derrota para a França e por ter empatado com a Dinamarca, embora merecesse vencer. Em uma chave difícil, acabou saindo de cabeça erguida.
Ao Peru, fica a euforia pela vitória e a frustração pela não classificação. E se Christian Cueva tivesse convertido aquele pênalti na primeira partida, contra a Dinamarca quando o placar ainda estava zerado?! Provavelmente os incas estariam em festa hoje, ao invés de estarem voltando para casa.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Austrália 0 x 2 Peru
Data: 26/06/2018 — Horário: 17h00 locais
Estádio: Olímpico de Fisht (Fisht Stadium) — Cidade: Sóchi (Rússia)
Público: 44.073
Árbitro: Sergei Karasev (Rússia)
Gols: 18′ André Carrillo (PER); 50′ Paolo Guerrero (PER)
Cartões Amarelos: 10′ Mile Jedinak (AUS); 45′ Yoshimar Yotún (PER); 60′ Daniel Arzani (AUS); 66′ Tom Rogić (AUS); 79′ Paolo Hurtado (PER); 88′ Mark Miligan (AUS)
Austrália (4-2-3-1): 1.Mathew Ryan; 19.Joshua Risdon, 20.Trent Sainsbury, 5.Mark Miligan e 16.Aziz Behich; 15.Mile Jedinak (C) e 13.Aaron Mooy; 7.Matthew Leckie, 23.Tom Rogić (22.Jackson Irvine ↑72′) e 10.Robbie Kruse (17.Daniel Arzani ↑58′); 9.Tomi Jurić (4.Tim Cahill ↑53′). Técnico: Bert van Marwijk
Peru (4-2-3-1): 1.Pedro Gallese; 17.Luis Advíncula, 15.Christian Ramos, 4.Anderson Santamaría e 6.Miguel Trauco; 13.Renato Tapia (7.Paolo Hurtado ↑63′) e 19.Yoshimar Yotún (23.Pedro Aquino ↑INTERVALO); 18.André Carrillo (16.Wilder Cartagena ↑79′), 8.Christian Cueva e 20.Edison Flores; 9.Paolo Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca
… Nigéria 1 x 2 Argentina
(Imagem: FIFA.com)
Em um sinal de desespero, segundo a imprensa argentina, o técnico Jorge Sampaoli seguiu o pedido dos jogadores e não inventou. Escalou uma equipe parecida com a finalista do Mundial quatro anos atrás, com Lionel Messi partindo da ponta direita para o meio, como rende mais.
E foi assim que ele abriu o placar aos 14 minutos. Éver Banega fez um ótimo lançamento para Messi. O gênio dominou, trouxe para a perna direita e chutou cruzado no alto, sem chances para o goleiro Uzoho. Primeiro gol de Messi na Copa.
No minuto 34, Di María foi derrubado na entrada da área. Messi bateu bem, mas a bola tocou na trave e saiu.
A Nigéria voltou para o segundo tempo assustando. Logo aos cinco munitos, Mascherano agarrou Balogun dentro da área. Pênalti marcado por Cüneyt Çakır e confirmado pelo VAR. Victor Moses nem tomou distância e bateu com enorme categoria, no canto esquerdo do goleiro Armani.
Depois, a Argentina ficava com a bola, mas não sabia o que fazer. O experiente Javier Mascherano, líder inconstestável da equipe, estava colocando tudo a perder. Mas Sampaoli seguiu o exemplo de Joachim Löw na Alemanha: foi tirando lateral e meio campistas, lançando atacantes em campo.
Mas o caldo quase entornou de vez aos 30 minutos, quando Musa recebeu um lançamento e avançou na esquerda. Quando ele cruzou, a bola desviou no carrinho de Mascherano e subiu. Tagliafico tentou cabecear para trás e a bola bateu em seu braço esquerdo. Mas dessa vez o árbitro se acovardou e não marcou o segundo pênalti para as “Super Águias”. Na sobra, Ighalo perdeu uma chance claríssima ao finalizar para fora, com muito perigo.
Àquela altura, a Argentina estava sendo eliminada. Mas aos 41′, Mercado cruzou da direita e Rojo emendou um torpedo de pé direito para o gol. Um zagueiro que joga pelo lado esquerdo, canhoto, finalizou de pé direito, e estufou as redes de Uzoho. Seria e foi o gol da classificação!
Agora, a Argentina vai encarar a França nas oitavas de final e as dificuldades tendem a ser maiores. A chance dos argentinos é a genialidade de Messi. Caso contrário, já pode comprar a passagem de volta no próximo sábado.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Nigéria 1 x 2 Argentina
Data: 26/06/2018 — Horário: 21h00 locais
Estádio: Krestovsky Stadium (Saint Petesburg Stadium) — Cidade: São Petesburgo (Rússia)
Público: 64.468
Árbitro: Cüneyt Çakır (Turquia)
Gols: 14′ Lionel Messi (ARG); 51′ Victor Moses (NIG)(pen); 86′ Marcos Rojo (ARG)
Cartões Amarelos: 32′ Leon Balogun (NIG); 49′ Javier Mascherano (ARG); 64′ Éver Banega (ARG); 90+1′ John Obi Mikel (NIG); 90+4′ Lionel Messi (ARG)
Nigéria (3-5-2): 23.Francis Uzoho; 6.Leon Balogun, 5.William Troost-Ekong e 22. Kenneth Omeruo (18.Alex Iwobi ↑90′); 11.Victor Moses, 8.Oghenekaro Etebo, 10.John Obi Mikel (C), 4.Wilfred Ndidi e 2.Brian Idowu; 7.Ahmed Musa (13.Simeon Nwankwo ↑90+2′) e 14’Kelechi Iheanacho (9.Odion Ighalo ↑INTERVALO). Técnico: Gernot Rohr
Argentina (4-4-2): 12.Franco Armani; 2.Gabriel Mercado, 17.Nicolás Otamendi, 16.Marcos Rojo e 3.Nicolás Tagliafico (19.Sergio Agüero ↑80′); 14.Javier Mascherano, 15.Enzo Pérez (22.Cristian Pavón ↑61′), 7.Éver Banega e 11.Ángel Di María (13.Maximiliano Meza ↑72′); 10.Lionel Messi (C) e 9.Gonzalo Higuaín. Técnico: Jorge Sampaoli
… Islândia 1 x 2 Croácia
(Imagem: FIFA.com)
A Croácia poupou nove de seus titulares. Apenas Luka Modrić e Ivan Perišić começaram jogando hoje. Apenas um desastre tiraria a primeira colocação dos croatas e ele não aconteceu. Pelo contrário: terminou a primeira fase com 100% de aproveitamento.
E os reservas de Zlatko Dalić mostraram um nível muito bom, conseguindo envolver o adversário com trocas de passes, embora não conseguisse furar o bloqueio defensivo com facilidade.
E a Islândia, uma boa equipe, mas que possui claras limitações, sonhava com a classificação. Precisaria vencer e torcer ao menos para um empate da Argentina contra a Nigéria.
No minuto 40′, Guðmundsson roubou uma bola na intermediária, tabelou com Gylfi Sigurðsson e chutou para fora, assustando o goleiro Kalinić.
Nos acréscimos da etapa inicial, Guðmundsson avançou pela direita e rolou para trás. O capitão Gunnarsson chegou batendo com muito perigo e Kalinić defendeu bem.
Aos sete minuto do segundo tempo, Badelj arriscou de longe e a bola ainda tocou no travessão antes de sair.
No minuto seguinte, o camisa 19 da Croácia não perdoou. Ele mesmo começou a jogada, abrindo na esquerda para Pivarić. O lateral esquerdo cruzou, a bola desviou em um adversário e subiu, ficando na medida para Badelj chutar bonito, de cima para baixo.
Aos dez minutos, Gunnarsson cobrou lateral para o meio da área. Hallfreðsson subiu para dividir com o goleiro croata e Ingason cabeceou sozinho, para boa defesa do goleiro. Na sequência, Gylfi Sigurðsson cobrou o escanteio e o mesmo Ingason cabeceou a bola no travessão.
Aos 30′, Guðmundsson e Gylfi Sigurðsson tabelam na área e a bola bate no braço de Lovren. O próprio Gylfi foi para a cobrança para não repetir seu erro contra a Nigéria. Ele cobrou alta, no meio do gol, devolvendo as esperanças de classificação à Islândia.
Mas no derradeiro minuto, Perišić recebeu a bola na esquerda e chutou cruzado, anotando o segundo tento da Croácia.
A seleção da Islândia deixa um legado de simpatia à Copa. Embora seja eliminada na primeira fase, fez uma ótima partida diante da Argentina. O mundo do futebol torce para que a Islândia esteja na Copa de 2022, no Qatar.
A Croácia está no auge de seu potencial e vem forte para enfrentar a Dinamarca. Será um belo duelo entre os envolventes croatas e os pragmáticos dinamarqueses.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Islândia 1 x 2 Croácia
Data: 26/06/2018 — Horário: 21h00 locais
Estádio: Arena Rostov — Cidade: Rostov-on-Don (Rússia)
Público: 43.472
Árbitro: Antonio Mateu Lahoz (Espanha)
Gols: 53′ Milan Badelj (CRO); 76′ Gylfi Sigurðsson (ISL); 90′ Ivan Perišić (CRO)
Cartões Amarelos: 14′ Marko Pjaca (CRO); 59′ Emil Hallfreðsson (ISL); 64′ Alfreð Finnbogason (ISL); 83′ Tin Jedvaj (CRO); 84′ Birkir Sævarsson (ISL)
Islândia (4-2-3-1): 1.Hannes Halldórsson; 2.Birkir Sævarsson, 5.Sverrir Ingi Ingason, 6.Ragnar Sigurðsson (9.Björn Sigurðarson ↑70′) e 18.Hörður Magnússon; 17.Aron Gunnarsson (C) e 20.Emil Hallfreðsson; 7.Jóhann Berg Guðmundsson, 10.Gylfi Sigurðsson e 8.Birkir Bjarnason (21.Arnór Ingvi Traustason ↑90′); 11.Alfreð Finnbogason (4.Albert Guðmundsson ↑85′). Técnico: Heimir Hallgrímsson
Croácia (4-2-3-1): 12.Lovre Kalinić; 13.Tin Jedvaj, 5.Vedran Ćorluka, 15.Duje Ćaleta-Car e 22.Josip Pivarić; 19.Milan Badelj e 10.Luka Modrić (C) (14.Filip Bradarić ↑65′); 20.Marko Pjaca (6.Dejan Lovren ↑70′), 8.Mateo Kovačić (7.Ivan Rakitić ↑81′) e 4.Ivan Perišić; 9.Andrej Kramarić. Técnico: Zlatko Dalić
Três pontos sobre…
… 21/06/2018 – O melhor do oitavo dia da Copa
(Imagem: FIFA.com)
Dinamarca e Austrália empatam, França classificada e Peru eliminado.
Argentina decepciona, leva um “chocolate” do bom time Croácia e agora corre sérios riscos para se classificar às oitavas de final.
Veja os detalhes das partidas, inclusive nossa opinião sobre o fiasco da seleção argentina e de Lionel Messi.
… Dinamarca 1 x 1 Austrália
(Imagem: FIFA.com)
A Dinamarca começou com tudo, mostrando o que tem de melhor. Logo aos sete minutos, Jørgensen preparou bem a bola dentro da área e Christian Eriksen pegou de primeira, de perna esquerda, em finalização plástica, com alto grau de dificuldade. Mas não para quem é craque. Primeiro gol de Eriksen na Copa. Já havia dado a assistência contra o Peru. Ele é a alma e o bastião de qualidade do time.
Doze minutos depois, após cobrança de escanteio, Leckie cabeceia a bola na mão de Poulsen, que saltou mesmo com o braço esquerdo aberto. Com a ajuda do VAR, o árbitro espanhol Mateu Lahoz assinalou a penalidade máxima. Especialista em cobranças de pênalti, o capitão Mile Jedinak (e sua barba estilo “lenhador”) bateu bem no canto esquerdo, deslocando o goleiro Schmeichel e empatando o jogo.
Aos 27 da etapa final, Tom Rogić se livrou da marcação e chutou bem da meia lua, mas Schmeichel pegou.
O empate não fez justiça à partida, já que a Austrália dominou a partida após sofrer o gol. Só não venceu por falta de qualidade técnica dos meias e atacantes. Por outro lado, a Dinamarca foi pior que o adversário na segunda partida seguida (foi assim também contra o Peru). Enquanto os resultados estiverem vindo, tudo bem. O time tem potencial (e tem Eriksen), mas demonstra em poucos momentos. Mas será difícil passar das oitavas de final atuando dessa forma.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Dinamarca 1 x 1 Austrália
Data: 21/06/2018 — Horário: 16h00 locais
Estádio: Cosmos Arena (Arena Samara) — Cidade: Samara (Rússia)
Público: 40.727
Árbitro: Antonio Mateu Lahoz (Espanha)
Gols: 7′ Christian Eriksen (DIN); 38′ Mile Jedinak (AUS)(pen)
Cartões Amarelos: 37′ Yussuf Yurary Poulsen (DIN); 84′ Pione Sisto (DIN)
Dinamarca (4-2-3-1): 1.Kasper Schmeichel; 14.Henrik Dalsgaard, 4.Simon Kjær (C), 6.Andreas Christensen e 17.Jens Stryger Larsen; 19.Lasse Schöne e 8.Thomas Delaney; 20.Yussuf Yurary Poulsen (11.Martin Braithwaite ↑59′), 10.Christian Eriksen e 23.Pione Sisto; 9.Nicolai Jørgensen (21.Andreas Cornelius ↑68′). Técnico: Åge Hareide
Austrália (4-2-3-1): 1.Mathew Ryan; 19.Joshua Risdon, 20.Trent Sainsbury, 5.Mark Miligan e 16.Aziz Behich; 15.Mile Jedinak (C) e 13.Aaron Mooy; 7.Matthew Leckie, 23.Tom Rogić (22.Jackson Irvine ↑82′) e 10.Robbie Kruse (17.Daniel Arzani ↑68′); 11.Andrew Nabbout (9.Tomi Jurić ↑75′). Técnico: Bert van Marwijk
… França 1 x 0 Peru
(Imagem: FIFA.com)
O primeiro lance de perigo foi da França, aos doze minutos. Pogba dominou e girou na intermediária e arriscou de muito longe. A bola passou muito perto, assustando o goleiro Gallese.
Na sequência, Griezmann cobrou escanteio e Varane apareceu para desviar na primeira trave, mas a bola foi para fora.
Pouco depois, Varane lançou de seu campo de defesa, Giroud escora e Griezmann bate forte de direita, para boa defesa do goleiro peruano.
A melhor chance do Peru veio aos 31′, com seu melhor jogador. Cueva carregou pela ponta esquerda e encontrou Guerrero na área. O centroavante do Flamengo girou sobre a marcação de Umtiti e chutou de esquerda, mas a bola foi em cima do goleiro Lloris, que fez uma ótima e importante defesa.
Dois minutos depois, Pogba fez um ótimo lançamento na área para Mbappé, mas o prodígio do PSG errou o calcanhar na bola. Seria um golaço. Mas logo ele teria outra chance de marcar.
No lance seguinte, Pogba rouba a bola de Guerrero e toca para Giroud dentro da área. O centroavante chuta, a bola bate em Rodríguez e sobe, tirando o goleiro da jogada. Ela cai na linha de gol para Mbappé completar para o gol vazio. A camisa 10 de Platini e Zidane parece não pesar para o jovem francês.
Les Bleus continuaram atacando. Mbappé começou a jogada pela direita, passou para Kanté, que deixou para Griezmann tocar de primeira para Lucas Hernández. O lateral esquerdo dominou e chutou forte de esquerda. Gallese defendeu e no rebote Hernández chutou mascado para fora.
Aos cinco minutos do segundo tempo, Farfán ajeitou para Aquino arriscar da intermediária. A bola pegou um efeito contrário e tocou na trave antes de sair. Seria um lindo gol.
Do lado francês, destaque para as alterações promovidas no time titular por Didier Deschamps. A entrada de Matuidi no lugar de Tolisso deu mais marcação, transição e velocidade pelo lado esquerdo. Giroud entrou na vaga de Dembélé e provou o quanto um centroavante fez falta no jogo anterior, contra a Austrália. Isso acabou dando liberdade a Griezmann, o deixando jogar livre, na posição em que mais produz.
A França dominou o primeiro tempo e perdeu oportunidades para fazer um placar maior. No segundo tempo, levou o jogo em “banho-maria”, esperando o apito final. O Peru até tentou pressionar. Teve mais posse de bola, sobrou vontade, mas faltou qualidade. Enquanto os franceses garantiram classificação antecipada, os peruanos estão eliminados.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — França 1 x 0 Peru
Data: 21/06/2018 — Horário: 20h00 locais
Estádio: Estádio Central (Ekaterinburg Arena) — Cidade: Ecaterimburgo (Rússia)
Público: 32.789
Árbitro: Mohammed Abdulla Hassan Mohamed (Emirados Árabes Unidos)
Gol: 34′ Kylian Mbappé (FRA)
Cartões Amarelos: 16′ Blaise Matuidi (FRA); 23′ Paolo Guerrero (PER); 81′ Pedro Aquino (PER); 86′ Paul Pogba (FRA)
França (4-3-3): 1.Hugo Lloris (C); 2.Benjamin Pavard, 4.Raphaël Varane, 5.Samuel Umtiti e 21.Lucas Hernández; 13.N’Golo Kanté, 6.Paul Pogba (15.Steven Nzonzi ↑89′) e 14.Blaise Matuidi; 10.Kylian Mbappé (11.Ousmane Dembélé ↑75′), 7.Antoine Griezmann (18.Nabil Fékir ↑80′) e 9.Olivier Giroud. Técnico: Didier Deschamps
Peru (4-2-3-1): 1.Pedro Gallese; 17.Luis Advíncula, 15.Christian Ramos, 2.Alberto Rodríguez (4.Anderson Santamaría ↑INTERVALO) e 6.Miguel Trauco; 23.Pedro Aquino e 19.Yoshimar Yotún (10.Jefferson Farfán ↑INTERVALO); 18.André Carrillo, 8.Christian Cueva (11.Raúl Ruidíaz ↑82′) e 20.Edison Flores; 9.Paolo Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca
… Argentina 0 x 3 Croácia
(Imagem: FIFA.com)
Em cerca de um ano de trabalho, nem o técnico Jorge Sampaoli sabe qual sistema tático usar na seleção e nem quais jogadores escalar. É um “bielsista”, mas só herdou as manias ruins de seu professor. Na primeira partida, um 4-4-2 quase em duas linhas de quatro. No segundo jogo, uma espécie do 3-4-3 de Bielsa, com apenas um zagueiro de ofício. No meio, dois alas lentos na recomposição, além de dois volantes prestes a se aposentar: Mascherano e Enzo Pérez. No ataque, Meza e Agüero ao lado de Messi.
Nem preciso dizer que não deu certo. A Croácia é uma seleção entrosada e com muita qualidade, e se aproveitou das fragilidades do sistema. Quem poderia equilibrar a partida pelo lado argentino seria Messi. Mas ele nem apareceu.
A primeira oportunidade de gol apareceu após meia hora de jogo. Acuña acreditou em uma bola perdida dentro da área, ganhou de Lovren e cruzou para o meio da área. Vida tirou mal e Enzo Pérez chutou para fora, já sem goleiro. Não se pode perder um gol feito como esse.
Três minutos depois, Perišić faz um lançamento para a área tentando achar Mandžukić. Ele desvia de cabeça, mas a bola acaba passando perto da trave, chegando a assustar.
Aos oito minutos do segundo tempo, Mercado atrasa a bola para Caballero. O goleiro tenta devolver por cima, mas repõe a bola fraca e ela fica fácil para Ante Rebić emendar o voleio. Um erro simplório e infantil para um goleiro de uma seleção como a Argentina.
Os albicelestes estiveram muito perto do empate onze minutos depois. Enzo Pérez encontra Higuaín dentro da área. Ele vai até a linha de fundo e cruza. Mas Meza finaliza em cima do goleiro Subašić. No rebote, Messi é travado por Vida, que evita o gol certo.
Aos 35′, Luka Modrić dominou com liberdade pouco antes da meia lua e cortou para os dois lados, fazendo Otamendi dançar. Depois, chutou forte, de longe, sem chances para Caballero. Um golaço.
O caixão foi fechado já nos acréscimos. A primeira tentativa de Rakitić foi uma cobrança de falta magistral, que tocou na junção da trave e do travessão. Um pecado.
Mas logo depois, em um contra-ataque mortal, Rakitić chuta e Caballero espalma. Na sobra, Kovačić devolve para Rakitić, já sem goleiro, só completar para o gol. Causou espanto ver a defesa argentina parada reclamando um impedimento não existente, ao invés de ir na disputa da jogada. Placar de 3 a 0 humilhante para a Argentina.
Sergio Romero seria o goleiro titular, mas se lesionou. Faz muita falta. Franco Armani é o melhor goleiro à disposição, mas Sampaoli preferiu Caballero incrivelmente por ser mais hábil com os pés. Não se podia prever uma falha horrorosa como essa do goleiro reserva do Chelsea.
Pelo que demonstraram na temporada, Paulo Dybala e Gonzalo Higuaín não podem ser reserva dessa Argentina, que escala Meza e Agüero.
O capitão Lionel Messi, ao invés de aparecer para decidir (ou ao menos para buscar jogo), se escondeu. O capitão, o melhor do mundo não pode ser covarde como foi. Nunca será Maradona! Ele não apareceu nem para tentar “arribar”, dar forças ao seu time e ao seu goleiro. Uma decepção nessa Copa, por enquanto. Espero queimar minha língua na próxima partida.
O camisa 10 do Real Madrid fez o jogo que se esperava do camisa 10 do Barcelona.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Argentina 0 x 3 Croácia
Data: 21/06/2018 — Horário: 21h00 locais
Estádio: Nizhny Novgorod Stadium — Nizhny Novgorod (Rússia)
Público: 43.319
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Gols: 53′ Ante Rebić (CRO); 80′ Luka Modrić (CRO); 90+1′ Ivan Rakitić (CRO)
Cartões Amarelos: 39′ Ante Rebić (CRO); 51′ Gabriel Mercado (ARG); 58′ Mario Mandžukić (CRO); 67′ Šime Vrsaljko (CRO); 85′ Nicolás Otamendi (ARG); 87′ Marcos Acuña (ARG); 90+4′ Marcelo Brozović (CRO)
Argentina (3-4-3): 23.Willy Caballero; 2.Gabriel Mercado, 17.Nicolás Otamendi e 3.Nicolás Tagliafico; 18.Eduardo Salvio (22.Cristian Pavón ↑56′), 14.Javier Mascherano, 15.Enzo Pérez (21.Paulo Dybala ↑68′) e 8.Marcos Acuña; 13.Maximiliano Meza, 10.Lionel Messi (C) e 19.Sergio Agüero (9.Gonzalo Higuaín ↑54′). Técnico: Jorge Sampaoli
Croácia (4-2-3-1): 23.Danijel Subašić; 2.Šime Vrsaljko, 6.Dejan Lovren, 21.Domagoj Vida e 3.Ivan Strinić; 7.Ivan Rakitić e 11.Marcelo Brozović; 18.Ante Rebić (9.Andrej Kramarić ↑57′), 10.Luka Modrić (C) e 4.Ivan Perišić (8.Mateo Kovačić ↑82′); 17.Mario Mandžukić (5.Vedran Ćorluka ↑90+3′). Técnico: Zlatko Dalić
Três pontos sobre…
… 16/06/2018 – O melhor do terceiro dia da Copa
Messi cobra pênalti e Halldórsson defende (Imagem: FIFA.com)
Foi uma maratona com quatro jogos.
O VAR e a Islândia debutaram em Copas do Mundo e se saíram vitoriosos.
França e Argentina deixaram a desejar e o Peru pagou pelo que não fez.
Veja abaixo como foram todas as partidas de hoje.
… França 2 x 1 Austrália
Griezmann ficou devendo hoje… (Imagem: FIFA.com)
A França venceu a Austrália “no piloto automático”. Com uma atuação ruim, Les Bleus não conseguiram trabalhar como um time e contaram com lances isolados para conseguir a vitória.
Dentro de suas limitações, a Austrália foi brava. Soube se fechar muito bem, mas faltou poder de fogo no ataque.
Mas quem foi realmente decisiva foi a tecnologia. O VAR marcou pênalti em Griezmann e ele mesmo converteu, aos 13′ do segundo tempo. Quatro minutos depois, o VAR confirmou que Umtiti meteu a mão na bola. Pênalti para os australianos, que o capitão Mile Jedinak mandou para as redes. Finalmente, a nove minutos do fim, Pogba fez tabela pelo meio e dividiu com Behich. A bola bateu no travessão e pingou dentro do gol. A tecnologia da linha do gol confirmou o tento e a vitória francesa.
É muito pouco para uma seleção tão talentosa e cotada como uma das favoritas ao título. Pogba e Griezmann (autores dos gols hoje) já provaram mais de uma vez que não são confiáveis para liderar essa geração. Mbappé já mostrou capacidade, mas é muito novo para isso. Mesmo com todas as polêmicas extracampo, a França vai sentir muita falta de alguém como Karim Benzema, acostumado a ser importante coletivamente no Real Madrid.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — França 2 x 1 Austrália
Data: 16/06/2018 — Horário: 13h00 locais
Estádio: Arena Kazan — Cidade: Kazan (Rússia)
Público: 41.279
Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai)
Gols: 58′ Antoine Griezmann (FRA)(pen); 62′ Mile Jedinak (AUS)(pen); 81′ Aziz Behich (FRA)(gol contra)
Cartões Amarelos: 13′ Matthew Leckie (AUS); 57′ Joshua Risdon (AUS); 76′ Corentin Tolisso (FRA); 87′ Aziz Behich (AUS)
França (4-3-3): 1.Hugo Lloris (C); 2.Benjamin Pavard, 4.Raphaël Varane, 5.Samuel Umtiti e 21.Lucas Hernández; 13.N’Golo Kanté, 12.Corentin Tolisso (14.Blaise Matuidi ↑78′) e 6.Paul Pogba; 11.Ousmane Dembélé (18.Nabil Fékir ↑70′), 10.Kylian Mbappé e 7.Antoine Griezmann (9.Olivier Giroud ↑70′). Técnico: Didier Deschamps
Austrália (4-2-3-1): 1.Mathew Ryan; 19.Joshua Risdon, 5.Mark Miligan, 20.Trent Sainsbury e 16.Aziz Behich; 15.Mile Jedinak (C) e 13.Aaron Mooy; 7.Matthew Leckie, 23.Tom Rogić (22.Jackson Irvine ↑72′) e 10.Robbie Kruse (17.Daniel Arzani ↑84′); 11.Andrew Nabbout (9.Tomi Jurić ↑64′). Técnico: Bert van Marwijk
… Argentina 1 x 1 Islândia
Messi tentou, tentou e tentou. Mas não conseguiu passar pelos guerreiros vikings (Imagem: FIFA.com)
A Argentina é outra favorita que decepcionou. Até começou bem quando, aos 19′ de jogo, Kun Agüero aproveitou uma bola na área, girou bem e chutou forte de esquerda, no ângulo. Tudo no script até aí.
Mas quatro minutos depois, Finnbogason pega o rebote do goleiro Caballero e marca o primeiro gol da Islândia na história das Copas e empata o jogo.
Depois disso, a partida se tornou ataque contra defesa. E, incrivelmente, a defesa se sobressaiu. Em vários momentos, eram os onze atletas atrás da linha da bola. Liderada pelos volantes Gunnarsson e Hallfreðsson, a marcação em cima de Lionel Messi foi muito forte. Ele até teve suas chances, mas não conseguiu marcar.
A chance mais clara para o camisa 10 albiceleste foi em um pênalti, cometido por Magnússon em cima de Meza. Messi bateu à meia altura no canto esquerdo, mas o goleiro Halldórsson pulou certo e fez a defesa.
Messi participou muito do jogo, mas não estava em seus melhores dias. Ele, e toda a Argentina, insistiram muito pelo meio. Meza e Di María foram escalados para jogarem abertos, mas afunilavam demais. Pelo meio, a “parede de gelo” da Islândia resistiu aos ataques. E os vikings debutaram em Copas do Mundo com um empate contra a poderosa Argentina de Messi.
A Islândia não é surpresa e muito menos zebra. Quem acompanha mais de perto o futebol tem visto a evolução de seus jogadores e, consequentemente, de sua seleção.
Na próxima partida, contra a Croácia, a Argentina necessita da vitória. Caso contrário, pode ficar próxima de repetir o pesadelo de 2002.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Argentina 1 x 1 Islândia
Data: 16/06/2018 — Horário: 16h00 locais
Estádio: Otkritie Arena (Spartak Stadium) — Cidade: Moscou (Rússia)
Público: 44.190
Árbitro: Szymon Marciniak (Polônia)
Gols: 19′ Sergio Agüero (ARG); 23′ Alfreð Finnbogason (ISL)
Argentina (4-2-3-1): 23.Willy Caballero; 18.Eduardo Salvio, 17.Nicolás Otamendi, 16.Marcos Rojo e 3.Nicolás Tagliafico; 14.Javier Mascherano e 5.Lucas Biglia (7.Éver Banega ↑54′); 13.Maximiliano Meza (9.Gonzalo Higuaín ↑84′), 11.Ángel Di María (22.Cristian Pavón ↑75′) e 10.Lionel Messi (C); 19.Sergio Agüero. Técnico: Jorge Sampaoli
Islândia (4-4-1-1): 1.Hannes Halldórsson; 2.Birkir Sævarsson, 14.Kári Árnason, 6.Ragnar Sigurðsson e 18.Hörður Magnússon; 17.Aron Gunnarsson (C) (23.Ari Freyr Skúlason ↑76′), 20.Emil Hallfreðsson, 7.Jóhann Berg Guðmundsson (19.Rúrik Gíslason ↑63′) e 8.Birkir Bjarnason; 10.Gylfi Sigurðsson; 11.Alfreð Finnbogason (9.Björn Sigurðarson ↑89′). Técnico: Heimir Hallgrímsson.
… Peru 0 x 1 Dinamarca
Cueva e Poulsen, os protagonistas da partida (Imagem: FIFA.com)
Foram 36 anos de espera para que o Peru voltasse a disputar uma Copa do Mundo. E começou com a corda toda, controlando as ações da partida e acuando o adversário. Mas este não era qualquer um. Era a Dinamarca, fria, calculista e efetiva.
Enquanto o Peru ficava com a bola e tentava criar chances para abrir o placar, os dinamarqueses pareciam ter o jogo sob controle. O goleiro Kasper Schmeichel honrou o sobrenome e fechou o gol nas melhores chances dos sul-americanos.
No finalzinho do primeiro tempo, o VAR apareceu, ajudando o árbitro gambiano Bakary Gassama a apitar um pênalti sofrido por Christian Cueva. O meia do São Paulo deslocou o goleiro, mas a bola foi por cima do gol. Goleiro bom tem que ter sorte, também.
Aos 14 minutos do segundo tempo, a Dinamarca saiu em um contra-ataque bem armado, até que a bola caiu nos pés de Christian Eriksen, o craque do time. Ele sabe o que faz. E fez de forma perfeita, ao conduzir a bola pelo meio e deixar Poulsen na cara do gol, para anotar o único tento da partida.
Paolo Guerrero (anistiado de suspensão apenas para jogar a Copa) entrou pouco depois. Até teve suas oportunidades, mas não conseguiu empatar. Mas mostrou que está em forma. Tecnicamente, é muito superior aos seus companheiros e deve ser titular nos próximos jogos.
A Dinamarca venceu o confronto direto mais importante. Deve vencer também a Austrália e, praticamente, se garantir na próxima fase.
Mesmo jogando melhor, o Peru perde a partida e se complica para a sequência da competição. Os pontos perdidos agora terão que ser recuperados contra a França, se quiserem continuar sonhando em avançar para as oitavas de final. Pelo que os franceses mostraram mais cedo, não é impossível.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Peru 0 x 1 Dinamarca
Data: 16/06/2018 — Horário: 19h00 locais
Estádio: Arena Mordovia — Cidade: Saransk (Rússia)
Público: 40.502
Árbitro: Bakary Gassama (Gâmbia)
Gol: 59′ Yussuf Yurary Poulsen (DIN)
Cartões Amarelos: 38′ Renato Tapia (PER); 86′ Thomas Delaney (DIN); 90+3′ Yussuf Yurary Poulsen (DIN)
Peru (4-2-3-1): 1.Pedro Gallese; 17.Luis Advíncula, 2.Alberto Rodríguez (C), 15.Christian Ramos e 6.Miguel Trauco; 13.Renato Tapia (23.Pedro Aquino ↑87′) e 19.Yoshimar Yotún; 18.André Carrillo, 8.Christian Cueva e 20.Edison Flores (9.Paolo Guerrero ↑62′); 10.Jefferson Farfán (11.Raúl Ruidíaz ↑85′). Técnico: Ricardo Gareca
Dinamarca (4-2-3-1): 1.Kasper Schmeichel; 14.Henrik Dalsgaard, 4.Simon Kjær (C), 6.Andreas Christensen (13.Mathias Jørgensen ↑81′) e 17.Jens Stryger Larsen; 7.William Kvist (19.Lasse Schöne ↑35′) e 8.Thomas Delaney; 20.Yussuf Yurary Poulsen, 10.Christian Eriksen e 23.Pione Sisto (11.Martin Braithwaite ↑67′); 9.Nicolai Jørgensen. Técnico: Åge Hareide
… Croácia 2 x 0 Nigéria
Pra variar, Modrić foi o destaque do jogo (Imagem: FIFA.com)
E a maratona de futebol deste sábado terminou com o pior dos quatro jogos. Confesso que fiquei com sono em grande parte do tempo. É incrível como a Nigéria consegue fazer jogos chatos. Foi assim também contra o Irã em 2014. Mas a culpa não é só dos africanos. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci pensou que estava no Brasil e não deixou o jogo correr, apitando tudo e tornendo o jogo mais feio ainda.
O técnico croata escalou uma equipe super ofensiva no papel e desentrosada na prática, com Rakitić e Modrić de volantes, Perišić na esquerda, Rebić na direita e Kramarić pelo meio se aproximando de Mandžukić.
A Nigéria é muita correria e nada mais. Uma decepção, se lembrarmos daquele time de 1998, com Okocha, Ikpeba, Amokachi e outros.
A dupla Modrić e Mandžukić decidiram a partida. Aos 32′, o camisa 10 do Real Madrid cobrou um escanteio, Mandžukić cabeceou e a bola bateu nas pernas do volante Etebo e morreu no fundo do gol de Uzoho. Gol contra.
Já aos 26 do segundo tempo, o zagueirão Troost-Ekong abraçou Mandžukić e o árbitro Sandro Meira Ricci apitou pênalto. Modrić cobrou com perfeição, para marcar pela primeira vez em Copas do Mundo.
Se jogar como estava treinando, com o meio mais fechado e Modrić se aproximando mais do ataque, a Croácia tem time para dificultar as coisas para a Argentina. Veremos na próxima quinta feira.
Melhores momentos da partida:
● Ficha Técnica — Croácia 2 x 0 Nigéria
Data: 16/06/2018 — Horário: 21h00 locais
Estádio: Arena Baltika (Kaliningrado Stadium) — Cidade: Kaliningrado (Rússia)
Público: 31.136
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Gols: 32′ Oghenekaro Etebo (CRO)(gol contra); 71′ Luka Modrić (CRO)(pen)
Cartões Amarelos: 30′ Ivan Rakitić (CRO); 70′ William Troost-Ekong (NIG); 89′ Marcelo Brozović (CRO)
Croácia (4-2-3-1): 23.Danijel Subašić; 2.Šime Vrsaljko, 6.Dejan Lovren, 21.Domagoj Vida e 3.Ivan Strinić; 7.Ivan Rakitić e 10.Luka Modrić (C); 18.Ante Rebić (8.Mateo Kovačić ↑78′), 9.Andrej Kramarić (11.Marcelo Brozović ↑60′) e 4.Ivan Perišić; 17.Mario Mandžukić (20.Marko Pjaca ↑86′). Técnico: Zlatko Dalić
Nigéria (4-2-3-1): 23.Francis Uzoho; 12.Abdullahi Shehu, 5.William Troost-Ekong, 6.Leon Balogun e 2.Brian Idowu; 4.Wilfred Ndidi e 8.Oghenekaro Etebo; 11.Victor Moses, 10.John Obi Mikel (C) (13.Simeon Nwankwo ↑88′) e 18.Alex Iwobi (7.Ahmed Musa ↑62′); 9.Odion Ighalo (14.Kelechi Iheanacho ↑72′). Técnico: Gernot Rohr