Arquivo da categoria: Biografias

… Garrincha e o restaurante francês

Três pontos sobre…
… Garrincha e o restaurante francês

Durante uma excursão à Europa, a Seleção precisou fazer escala em Paris e os jogadores acabaram almoçando no próprio restaurante do aeroporto.

Veja aqui mais uma das histórias hilárias de Mané Garricha, que estaria completando 88 anos hoje.

Um Diamante Preso e o Derrame das Certidões Militares Falsas

Um Diamante Preso e o Derrame das Certidões Militares Falsas
Por José Renato Sátiro Santiago

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Nascido no bairro de São Cristovão no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1913, Leonidas da Silva era filho de Manoel Nunes da Silva e Maria da Silva. Desde muito cedo o futebol se tornou a principal paixão do menino, que diante a impossibilidade de ter uma bola de couro, costumava roubar as meias da irmã, Aristotelina, para usa-las como bola e jogar pela casa. Por possuir certa aversão aos estudos e ter o costume de fugir das aulas, não era raro que levasse muitas palmadas de sua mãe. Os tempos eram difíceis para a família Silva e se tornou quase insustentável, com a morte de seu pai, Manoel. Graças a Mário Pinto de Sá, despachante de uma loja de cristais finos que criara sua mãe, Maria, desde pequena, e em cuja casa ela prestava serviços como arrumadeira e cozinheira, a família pode sobreviver dignamente. Na verdade, Leonidas e a irmã passaram a ter Mário, como pai de criação. Em 1926, ao se aposentar, Mário resolveu partir para novas atividades e arrendou o bar localizado na sede do São Cristovão Futebol Clube. Esta proximidade com o futebol acabou contribuindo muito para que Leonidas concretizasse o seu sonho de se tornar jogador de futebol, ainda que a contragosto de “Seo” Mário, que queria vê-lo médico, e de sua mãe, que sonhava em ter um filho advogado. Em 19 de outubro de 1927, com apenas 14 anos, começou a trabalhar como ajudante geral na Light, cujas oficinas se localizavam na frente da casa onde morava. A morte da irmã, com apenas 18 anos foi mais um doloroso golpe sofrido pela família.

Naquele tempo, os habitantes da cidade do Rio de Janeiro costumavam formar equipes, nas ruas onde moravam que se enfrentavam em partidas muito disputadas. Foi desta forma que o futebol de Leonidas passou a encantar a muitos aficionados pelo esporte, entre eles, um dirigente do Sírio e Libanês, clube da pequena colônia síria, com sede no bairro da Tijuca, e que participava do campeonato carioca de futebol. Leonidas ainda não tinha 17 anos quando estreou em 1930, no terceiro quadro da equipe. Seu começo foi fulminante e embora o futebol ainda fosse considerado amador naquela época, passou a receber uma ajuda de custo para jogar. O emprego da Light foi deixado para trás. Com o fechamento do clube da Tijuca, foi contratado pelo Bonsucesso, equipe pelo qual atuou no campeonato carioca e que defendia quando foi convocado pela primeira vez para atuar pela seleção brasileira, em partida realizada em 27 de novembro de 1932 frente a equipe do Andarahy. Considerado a maior revelação do futebol brasileiro em 1932, logo passou a ser titular da seleção brasileira, sendo contratado pelo Peñarol do Uruguai e a seguir pelo Vasco da Gama, onde conquistaria o titulo estadual de 1934. Convocado para a Copa do Mundo daquele ano, na Itália, foi dele a autoria do gol brasileiro, na derrota por 3 a 1 frente à seleção espanhola, na única partida do Brasil, em 27 de maio. Ao retornar ao país, Leonidas tinha 21 anos de idade e já tinha o status de ser o melhor jogador brasileiro em atividade. Confirmou sua fama ao ser campeão e artilheiro do campeonato carioca de 1935, atuando pelo Botafogo. Juntamente com os amigos Zezé Moreira, também atleta, e Antonio Lins, repórter do Diários Associados, Leonidas era um assíduo frequentador do famoso Café Nice, na Avenida Rio Branco. Ainda que estivesse vivendo um grande momento no futebol, achava que apenas um emprego público poderia servir de garantia para o seu futuro e para consegui-lo, precisava providenciar o seu certificado militar. Naquela época, aos 18 anos, os homens se apresentavam ao Centro de Recrutamento e esperavam pela convocação ou dispensa militar. Leonidas e seus amigos acabaram conhecendo o Sargento Condoru, que se prontificou a ajudá-los com certas facilidades nos trâmites legais. O caso de Leonidas era ainda mais critico pelo fato dele ser arrimo de família. Após apresentar alguns documentos, duas fotografias e assinar um requerimento, Leonidas ainda gratificou o militar com 500 mil réis por um certificado de primeira categoria, entregue aqueles que estão habilitados a desempenhar funções nas Forças Armadas. A carreira no futebol acabou mostrando um futuro sólido para Leonidas e o sonho do emprego público logo foi deixado de lado. Contratado pelo Flamengo em 1936 e artilheiro da Copa do Mundo de 1938, com 7 gols, na espetacular campanha da seleção brasileira que alcançou uma honrosa terceira colocação, passou a ser chamado de “homem de borracha”, por sua grande habilidade com a bola nos pés, e por “Diamante Negro”, apelido pelo qual passou a ser conhecido mundialmente no futebol. Campeão Carioca pela equipe rubro negra em 1939 e brasileiro pela seleção do Distrito Federal, o Rio de Janeiro em 1940, ao mesmo tempo em que era idolatrado pela torcida, vivia situações conflituosas com dirigentes da equipe carioca.

Nada, no entanto, tão relevante na sua vida, quando, nos primeiros meses de 1941, Leonidas foi chamado para depor em inquérito instaurado no Centro de Recrutamento Militar por conta de um escândalo relacionado a um derrame de falsos certificados militares. Orientado a se alistar novamente e requerer um certificado de terceira categoria, o de dispensa militar, indicado por ser arrimo de família, Leonidas e seus amigos foram acusados de conivência com o crime do Sargento Condoru e condenados a oito meses de prisão, em pena a ser cumprida no I Regimento da Vila Militar do Rio de Janeiro. O país viveu momentos de grande apreensão ao ver seu principal jogador de futebol, preso. Para Leonidas, no entanto, o período na prisão não foi tão ruim, afinal, por conta da sua fama era tratado como um hospede, com privilégios bancados pelos oficiais que admiravam seu futebol. Além disso, conseguira autorização do comandante para tratar adequadamente do joelho, que o fizera sofrer tanto no último ano. Em 24 de março de 1942, os oficiais da Vila Militar ofereceram um almoço de despedida para comemorar a sua liberdade. Os problemas com os dirigentes do Flamengo, no entanto, não foram esquecidos e na tarde do dia 10 de abril de 1942, quase 10 mil pessoas se espremiam na Estação do Norte, no bairro do Brás, para receber o novo reforço do São Paulo Futebol Clube, onde Leonidas se tornaria um dos principais nomes da história do clube, sendo campeão estadual em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949.


Sobre o autor:
José Renato Sátiro Santiago Júnior é autor do livro “Almanaque do São Paulo – 90 anos de glórias” – que pode ser comprado diretamente na página: https://www.facebook.com/almanaquedosaopaulo/. É consultor e Professor, atua e escreve sobre temas relacionados a Gestão do Conhecimento, Inovação, Pessoas, Projetos e Lições Aprendidas. Veja mais textos dele no link: https://jrsantiagojr.medium.com/

… Roberto Carlos, “la zurda sinistra”

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… Roberto Carlos, “la zurda sinistra”

(Imagem: Acredite ou não)

Roberto Carlos da Silva Rocha nasceu em Garça, cidade do interior paulista, em 10 de abril de 1973.

Roberto Carlos nunca se limitou a marcar, mesmo sendo um lateral esquerdo – responsável por compor o sistema defensivo.

Com o advento do sistema 4-4-2 em meados da década de 1980, os antigos pontas praticamente tiveram seu fim decretado. Com isso, os laterais passaram a ser fundamentais no apoio, criação de jogadas, aproximação, cruzamentos.

Por mais que escola brasileira sempre tenha sido vanguardeira nesse sentido (com Nílton Santos, Carlos Alberto Torres e outros), ela se estabeleceu e fez sucesso na Seleção e no futebol europeu com o surgimento de laterais como Branco, Jorginho, Cafu e do próprio Roberto Carlos.


(Imagem: Band)

Aos 16 anos, Roberto já era titular do União São João. Disputou sua primeira partida pela Seleção Brasileira principal em 1992, aos 18 anos, ainda jogando pelo clube de Araras/SP.


(Imagem: Terceiro Tempo)

No mesmo ano teve um curto período de empréstimo ao Atlético Mineiro, que perdeu todas suas cinco partidas em uma excursão na Europa. RC não conseguiu mostrar todo seu potencial e acabou voltando ao União São João.


(Imagem: Grupo Opinião)

Mas em 1993 foi uma das primeiras estrelas das inúmeras contratações da Parmalat para o Palmeiras. E se tornou lenda no Parque Antártica. Em pouco mais de dois anos, foi bicampeão paulista (1993 e 1994), bicampeão brasileiro (1993 e 1994), além de campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1993.


(Imagem: Calciopédia)

Despertou o interesse da Inter de Milão, onde passou a jogar como ala pela esquerda, meia e até ponta. Disputou apenas uma temporada com a camisa interista, a de 1995/96. Foram sete gols em 34 jogos – insuficientes para convencer o então presidente Massimo Moratti, que o trocou com o Real Madrid pelo já veterano atacante chileno Iván “Bam-Bam” Zamorano.


(Imagem: Getty Images)

Em Madrid, foram onze anos vestindo a camisa merengue e se tornou lenda. Logo em sua primeira temporada, marcou cinco gols e conquistou La Liga. No fim do ano de 1997, foi eleito o segundo melhor jogador do mundo pela FIFA, atrás apenas do fenômeno Ronaldo.

Nesse mesmo ano, marcou o gol de falta contra a França, que a bola fez uma curva que fez os físicos estudarem essa batida na bola.

Em 21/02/1998, marcou sobre o Tenerife um dos gols mais impressionantes da história, chamado de “gol impossível”. No início do segundo tempo, em uma bola esticada rumo à linha de fundo, Roberto disparou, alcançou e mandou um canhão para dentro da área. Inicialmente parecia ser um cruzamento, já que não havia nenhum ângulo para o chute direto. Mas a bola fez uma curva memorável e entrou no ângulo oposto. O gol mais espírita de todos os “gols espíritas”.

O sucesso permaneceu e o lado esquerdo do Madrid permanecia sendo responsável pela grande maioria dos gols do time – que continuou enfileirando títulos: UEFA Champions League (1997/98, 1999/00 e 2001/02), Copa Intercontinental (1998 e 2002), Campeonato Espanhol (1996/97, 2000/01, 2002/03 e 2006/07), Supercopa da Europa (2002) e Supercopa da Espanha (1997, 2001 e 2003).


(Imagem: Fenerbahçe)

Saiu do clube pela porta da frente e foi campeão da Supercopa da Turquia de 2007 pelo Fenerbahçe. Depois, até teve um bom ano pelo Corinthians em 2010, mas fez parte do time que passou a vergonha história caindo na pré-Libertadores para o Tolima em 2011. Logo depois, foi atuar no futebol russo, pelo Anzhi Makhachkala. Anunciou sua aposentadoria dos gramados em 2012 e se tornou auxiliar técnico do time russo. Na sequência, foi técnico dos turcos Sivasspor (2013/14) e Akhisar Belediyespor (2015). Ainda em 2015, foi desbravar o incipiente futebol da Índia, onde foi jogador-treinador do Delhi Dynamos FC em 2015/16 e encerrou definitivamente a carreira.


(Imagem: eotimedopovo.com.br)

Pela Seleção Brasileira, foram 126 jogos e onze gols. Disputou três Copas do Mundo: 1998, 2002 e 2006. Foi vice-campeão e muito criticado em 1998. Se tornou campeão e fundamental no time de 2002. Foi considerado o principal vilão em 2006 (contamos melhor toda a história aqui). Conquistou também os títulos da Copa América de 1997 e 1999, a Copa das Confederações de 1997, a Copa Umbro de 1995 e foi medalhe de bronze nos Jogos Olímpicos de 1996.

É considerado um dos melhores laterais esquerdos de todos os tempos – discutivelmente, para muitos ele é o maior. Recentemente foi nomeado para o segundo time do “Dream Team” histórico da Bola de Ouro da revista France Football.

Roberto Carlos é uma lenda. É história, títulos, gols, explosão, raiva, tudo ao mesmo tempo.

Parabéns pelo seu aniversário, Roberto!


(Imagem: Esportes Online)

… Ademir da Guia: o “Divino”

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… Ademir da Guia: o “Divino”


(Imagem: Museu da Pelada)

Não à toa, ele é considerado o maior jogador de todos os tempos da Sociedade Esportiva Palmeiras.

“Filho de peixe, peixinho é.” E Ademir herdou o talento inato e até o apelido de seu pai, o grande Domingos da Guia – até hoje considerado um dos melhores zagueiros brasileiros da história.

Veja mais:
… Domingos da Guia: o maior zagueiro da história do Brasil

Ademir começou no Bangu, clube que revelou vários da família “Da Guia”. Mas se eternizou no Palestra Itália.

Era o astro principal da primeira (1961 a 1970) e da segunda (1971 a 1980) “Academia” do Palmeiras.

No meio de campo palestrino, fez uma dupla memorável e imortal com Dudu.

Foi injustiçado na Seleção, disputando apenas parte da decisão do 3º lugar de 1974. Ao todo, foram míseros nove jogos vestindo a amarelinha.

Dotado de uma enorme visão de jogo e inteligência singular, muitos o consideravam lento, sem dinâmica de jogo. Mas, na verdade, quem precisa correr é a bola. E isso Ademir sabia fazer como poucos.

Hoje ele completa 79 anos.

Vida longa ao “Divino”!


(Imagem: Gazeta Press)

… Edmundo 50 anos

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… Edmundo 50 anos


(Imagem: netvasco.com.br)

Durante muitos anos, especialmente na década de 1990, ele era sinônimo de dribles, gols e confusão (não necessariamente nessa ordem).

Polêmico e temperamental, dono de um talento inegável, era amado e odiado de forma intensa na mesma proporção.

Veja mais:
… Edmundo 4 x 1 Flamengo, em 1997

Surgiu nas categorias de base do Vasco da Gama. Ainda ecoa no Maracanã o grito da torcida cruz-maltina: “Ah, é Edmundo! Ah, é Edmundo!” E ele liderou o clube rumo ao título incontestável do Brasileirão de 1997, em uma das maiores atuações de um jogador em um campeonato, com incríveis 29 gols em 28 jogos.


(Imagem: Domicio Pinheiro / Agência Estado / Globo Esporte)

Também é inesquecível o grito da torcida palmeirense: “Au au au, Edmundo é animal!” E também os bicampeonatos brasileiro e paulista de 1993 e 1994.

Na Fiorentina, foi um dos melhores parceiros de Batistuta. A Viola chegou a sonhar com o Scudetto, mas Edmundo preferiu curtir o Carnaval carioca e o time desandou.

Nas finais do Carioca de 1997, fez a “dança da bundinha” na frente do zagueiro Gonçalves. Mas o Botafogo acabou sendo campeão.

Foi titular na final da Copa América de 1997. Precisou ser substituído às pressas para não ser expulso depois de uma agressão a um adversário.

Em 1995, o Flamengo formou o “pior ataque do mundo”, com Sávio, Romário e Edmundo.

Edmundo não teve grandes feitos por Corinthians, Santos, Napoli, Cruzeiro, Tokyo Verdy, Urawa Red Diamonds, Fluminense, Nova Iguaçu e Figueirense.

Como comentarista dos canais Fox Sports, se irritava facilmente, tinha opiniões polêmicas, clubistas e parciais. Mas entende muito de futebol e sabe bem expressar o pensamento de um atleta de alto nível.

Exatamente hoje, Edmundo Alves de Souza Neto completa 50 anos.

Dribles, gols, títulos, brigas, provocações, polêmicas – deu cerveja pra macaco, começou uma briga campal pelo Palmeiras e outra pelo Flamengo –, Edmundo era tudo isso junto e misturado, em sua maior essência.

Sem dúvidas, é uma das figuras mais legais do nosso futebol é um dos principais personagens dos anos 1990.

Parabéns, “Animal”!


(Imagem: netvasco.com.br)

Lances geniais de Edmundo:

Lances de Edmundo pelo Palmeiras:

Lances de Edmundo pelo Vasco:

Todos os gols de Edmundo no Brasileirão de 1997:

… Dener: o “Rei do Drible”

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… Dener: o “Rei do Drible”


(Imagem: Jovem Pan)

Impossível prever até onde Dener poderia chegar se ele não tivesse morrido naquele acidente fatal que ocorreu nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas no dia 18/04/1994, quando havia acabado de completar 23 anos.

São-paulino doente, Dener foi revelado na prolífica base de Associação Portuguesa de Desportos e logo pegou fama, sendo a estrela principal do time campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1991 e do Paulistão Sub-20 de 1990.

Um empréstimo de três meses para o Grêmio foi o suficiente para que ele conquistasse seu primeiro título como profissional, o Gauchão de 1993.

Em 1994, novo empréstimo, dessa vez para o Vasco da Gama, onde conquistou a Taça Guanabara. Seria também campeão carioca, título que o clube conquistou após o falecimento de Dener.


(Imagem: Tassio Marcelo / Agência Estado)

No dia do fatídico acidente, ele havia se reunido com representantes do Stuttgart, da Alemanha – clube no qual jogava Dunga –, para falar sobre uma futura transferência.

Fez parte da malfadada Seleção Sub-23 que não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de 1992.

Pela Seleção Brasileira principal, foram apenas dois amistosos em 1991 – ambos saindo do banco.

Quando morreu, Dener estava jogando em alto nível, em um momento de afirmação, se consolidando no Vasco.

Dificilmente seria convocado para a Seleção que conquistou a Copa do Mundo de 1994. Mas é inegável que seria uma enorme fonte de talento naquela batalhadora Seleção.

Independentemente disso, Dener tinha um talento único, que foi interrompido prematuramente. Onde chegaria? Impossível prever.

O que ficou para história são os belos lances proporcionados pelo menino do Canindé.

Hoje, dia 02 de abril, ele completaria 50 anos.


(Imagem: Agência Estado)

… Niver do “Bruxo”

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Niver do “Bruxo”


(Imagem: Reprodução)

Hoje também é aniversário de um dos mais talentosos artistas da história da bola.

R10: uma marca que é sinônimo de puro talento.

Responsável por lances mais que geniais, inimagináveis e impagáveis da memória.

Verdadeiro brasileiro em sua essência futebolística. De fato, o mais “brasileiro” dos “brasileiros” no futebol.

Parabéns “Bruxo”!

… Lothar Matthäus, o “Mr. Copa”

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… Lothar Matthäus, o “Mr. Copa”


(Imagem: DFB)

Mesmo tendo pendurado as chuteiras há mais de vinte anos, ele ainda detém alguns dos recordes no futebol.

É o jogador que disputou mais partidas em Copas do Mundo (25).
É um dos poucos a disputarem cinco edições do Mundial (juntamente com os mexicanos Antonio Carbajal e Rafa Márquez e o italiano Gianluigi Buffon).
É o alemão que mais disputou partidas pela sua seleção (150 partidas, entre 1980 e 2000).
Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA na primeira edição do prêmio, em 1991.
Também eleito Bola de Ouro pela revista France Football em 1990.
Eleito em 2020 para o Dream Team da Bola de Ouro como um dos melhores meio-campistas defensivo da história.
Foi o capitão e líder da seleção alemã que levantou a taça da Copa de 1990.
Venceu quase todos os títulos possíveis. Só a UEFA Champions League lhe escapou (já nos acréscimos, em 1998/99).

Às vezes ele é subvalorizado pela mídia e pelos torcedores atuais, que pouco o viram jogar. Mas Matthäus era o jogador completo, vanguardeiro, um dos primeiros “box to box”, que liderava a marcação e o sistema defensivo, mas também aparecia no ataque para fazer seus vários gols – especialmente em chutes potentes e certeiros de fora da área.

Era um dos nomes mais impactantes de sua época. Tanto que é notável a quantidade exponencial de “Matheus” com menos de 35 anos. Homenagem mais do que justa.

Hoje esse craque completa 60 anos. Parabéns, capitão.


(Imagem: Twitter @BarcaUniversal)