… 09/07/1950 – Brasil 7 x 1 Suécia

Três pontos sobre…
… 09/07/1950 – Brasil 7 x 1 Suécia


(Imagem: Getty Images / FIFA)

● 7 a 1. Um placar familiar para um jogo de Copa no Brasil envolvendo os donos da casa.

Ainda está fresca na memória a maior derrota da história do Brasil em Copas: Brasil 1 x 7 Alemanha, em um dia 08 de julho, jogando em território brasileiro.

Curiosamente, a maior vitória brasileira em um Mundial foi em 09 de julho, também jogando em solo brasileiro, também na fase final da Copa, também por 7 x 1, mas sobre a Suécia.

E 7 a 1 foi pouco. O resultado só não foi ainda mais elástico porque o árbitro inglês Arthur Ellis anulou sem motivos um gol de Zizinho, ainda no primeiro tempo. Além disso, ainda marcou um pênalti inexistente para os suecos, em falta cometida por Bigode fora da área. E a Seleção Brasileira acertou três bolas na trave. Ou seja, se o placar fosse 11 a 0, não teria sido nenhum exagero.


(Imagem: AFP / Veja)

● A Copa do Mundo de 1950 foi a única que não teve uma final. O Mundial disputado no Brasil teve uma primeira fase com quatro grupos, com o vencedor de cada chave se classificando para um quadrangular final. Esse regulamento foi mantido apenas nessa edição, com o objetivo de ter mais jogos e maior lucro – em um torneio esvaziado devido ao pós-guerra.

E para a fase final, se classificaram duas seleções europeias e duas sul-americanas: Brasil (Grupo 1), Espanha (Grupo 2), Suécia (Grupo 3) e Uruguai (Grupo 4) disputariam o título jogando entre si, todos contra todos em um único turno.

Para as partidas da fase final, a direção do Maracanã fez um pedido curioso à polícia carioca: a proibição da venda de laranjas dentro do estádio e suas imediações. A justificativa foi as queixas de várias seleções que haviam sido vítimas dos “bombardeios” de laranjas atiradas por torcedores – algumas vezes até com violência.


(Imagem: Soccer, football or whatever)

● A seleção sueca não era uma equipe qualquer e merecia todo o respeito. Tinha um bom time, que havia conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948. O mesmo time base ainda ganharia a medalha de bronze nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952.

Com 34 anos, o zagueiro sueco Erik Nilsson era o capitão de sua equipe. Ele havia disputado o Mundial de 1938. Apenas Nilsson e o suíço Alfred Bickel disputaram uma edição de Copa antes e outra depois da Segunda Guerra Mundial.

Além de Nilsson, os principais destaques individuais eram o goleiro Kalle Svensson, o centromédio Knut Nordahl, o ponta esquerda Lennart Skoglund e o centroavante Hasse Jeppson. Curiosamente, Svensson e Skoglund estariam presentes também na Copa de 1958, quando a Suécia perdeu em casa para o Brasil de Pelé por 5 x 2.

Mas o técnico inglês George Raynor precisou montar o elenco sueco apenas com jogadores que atuavam no país e não pôde convocar seus principais destaques. O trio “Gre-No-Li”, formado pelos atacantes Gunnar Gren, Gunnar Nordahl e Nils Liedholm brilhava no Milan e não foi liberado pelos italianos para viajarem ao Brasil. Outros jogadores profissionais suecos impedidos de disputarem o Mundial foram: o zagueiro Kjell Rosén, os meias Bertil Nordahl, Åke Hjalmarsson, Ivar Eidefjäll, Pär Bengtsson e os atacantes Dan Ekner, Gunnar Andersson e Henry Carlsson. Certamente a Suécia teria um time ainda mais forte se pudesse ter contado com todos os seus melhores jogadores.

Pelo Grupo 3 da Copa do Mundo, a Suécia venceu a Itália de virada por 3 x 2, naquela que foi a primeira derrota dos italianos na história das Copas. A classificação sueca foi garantida com o empate por 2 x 2 contra o Paraguai.


(Imagem: Sem Firulas)

● Pelo Grupo 1, o Brasil goleou o México por 4 x 0 na estreia. A segunda partida foi a única que a Seleção saiu do Maracanã e foi jogar no Pacaembu. E o empate por 2 x 2 com a Suíça não escapou das tradicionais vaias paulistas. Na sequência, venceu a Iugoslávia por 2 x 0 e garantiu a classificação – já que um empate bastaria aos europeus, líderes da chave até aquele momento.

Na primeira fase, o técnico Flávio Costa utilizou 17 jogadores. Só não entraram em campo o goleiro Castilho, os zagueiros Nena e Nilton Santos, o atacante Adãozinho e o ponta esquerda Rodrigues Tatu.

A Seleção Brasileira começava a viver uma semana decisiva. Com sete dias de folga entre o fim da primeira fase e a primeira partida do quadrangular final, Flávio Costa pôde dar um pouco de descanso aos seus atletas e conseguiu definir de vez seu time titular. Pela primeira vez ele conseguia repetir uma escalação. E o treinador preferiu manter o sistema tática testado contra os iugoslavos: o WM.


A Seleção Brasileira jogou no sistema WM nos quatro últimos jogos da Copa de 1950.

Uma linha de três zagueiros, sendo o capitão Augusto aberto pela direita e Bigode pela esquerda, com Juvenal ao centro. No meio, Bauer pela direita e Danilo Alvim pela esquerda. Dois meias criativos: Zizinho e Jair Rosa Pinto. Dois pontas que entravam em diagonal e apareciam bem na área: Maneca pela direita e Chico pela esquerda. E Ademir de Menezes como um centroavante que se movimentava muito e não ficava fixo na área (ele era meia de origem).

A Seleção Brasileira jogou no sistema Diagonal nos dois primeiros jogos da Copa de 1950 e em toda a preparação, desde o meio da década de 1940. O sistema foi criado pelo próprio técnico Flávio Costa no Flamengo, com a finalidade de ter um homem a mais no sistema defensivo e um a mais na aproximação ao ataque.

O WM deixava a Seleção menos protegida do que o sistema Diagonal, pois ficavam apenas três na linha defensiva, enquanto no esquema anterior, Bauer jogava mais recuado, quase como um zagueiro de ofício mesmo. Mas se perdia na proteção defensiva, ganhava em talento e troca de passes no meio de campo e forçava o adversário a se resguardar um pouco mais.


A Suécia jogava no sistema WM.

● O início da partida foi equilibrado. Aos dez minutos de partida, o árbitro inglês Arthur Ellis anulou indevidamente um gol de Zizinho, alegando que a bola havia saído pela linha de fundo antes do cruzamento de Ademir.

Aos 14′ e aos 15′, um aviso premonitório: o rápido ponta direita sueco Stig Sundqvist venceu Bigode na corrida por duas vezes e em ambas o brasileiro não teve alternativa a não ser parar o adversário com falta, pois o zagueiro Juvenal não conseguiu chegar a tempo para fazer a cobertura.

No primeiro tempo, a Seleção Brasileira passou alguns pequenos sustos, pelo fato de o sistema defensivo não estar acostumado a atuar no WM, deixando muitos espaços entre os defensores. Mas o entrosamento do ataque fez o escrete nacional não dar chances para os suecos.

E o Brasil abriu o marcador aos 17′. Jair avançou e tocou para Ademir. Já dentro da área, ele girou o corpo e bateu rasteiro de pé esquerdo no canto direito e a bola passou por baixo do goleiro Kalle Svensson. Brasil, 1 a 0.

Os dois times continuaram atacando, mas sem alterar o placar. Maneca chutou uma bola na trave.

Aos 35′, novamente Sundqvist venceu Bigode na corrida e chutou cruzado. A bola passou pela pequena área e foi pela linha de fundo, deixando a torcida apreensiva. A Suécia estava perto do empate, mas no lance seguinte saiu o segundo gol brasileiro.

Em um lance um pouco parecido com o primeiro gol, Danilo tocou para Jair na meia-lua, que tocou por cima da marcação de primeira para Ademir invadir pelo meio da área e chutar forte no canto esquerdo. Brasil, 2 a 0.

Três minutos depois, Ademir deu a assistência para Chico, que infiltrou dentro da área, deu dois cortes em Lennart Samuelsson e chutou com força de pé esquerdo, no ângulo direito, para marcar o gol mais bonito da noite. Brasil 3 a 0.

Esse gol desmotivou totalmente os suecos. Nos seis minutos seguintes, o Brasil criaria outras três chances claras que não foram concretizadas em gols.

Quando o primeiro tempo acabou, era evidente os sinais de abatimento dos suecos.


(Imagem: Folhapress / Veja)

No início da etapa final, Ademir carimbou a trave.

Aos sete minutos, o Queixada marcou o seu “hat trick”. Zizinho fez o lançamento e o centroavante brasileiro invadiu a área sozinho, passou pelo goleiro Svensson e entrou no gol com bola e tudo. Brasil 4 a 0.

Pouco depois, Zizinho acertaria a trave sueca pela terceira vez na partida.

E o poker (quatro gols em um jogo) de Ademir saiu aos 13′. Jair cruzou, a defesa sueca não conseguiu cortar e o camisa 9 bateu de primeira no canto esquerdo do goleiro. Brasil 5 a 0.

Depois do quinto gol, Flávio Costa ordenou que os atletas tirassem o pé do acelerador para se pouparem para o próximo duelo, diante da Espanha.

“Não houve desinteresse espontâneo dos jogadores. Depois do quinto tento, lembrei-me de que quinta-feira teremos pela frente a seleção da Espanha. Era, portanto, necessário economizar energias. E foi por isso que dei instruções para que evitassem as jogadas mais difíceis, os lances em que fosse necessário o emprego do corpo.” ― Flávio Costa, em entrevista posterior ao Jornal dos Sports.

E a Suécia aproveitou para conseguir o gol de honra em um erro ridículo da arbitragem, aos 22′. Karl-Erik Palmér puxou um rápido contra-ataque e levou uma rasteira de Bigode, dois passos fora da área brasileira. O juiz estava muito distante da jogada e marcou pênalti. Sune Andersson bateu à meia altura e à esquerda de Barbosa, que acertou o canto, mas não conseguiu defender. Brasil 5 a 1.

No minuto seguinte, o ponta direita Maneca sentiu uma fisgada na coxa e ficou em campo apenas fazendo número, pois não eram permitidas as substituições à época. Só depois se saberia a gravidade da lesão de Maneca, que acabou por o tirar do restante da Copa.

Satisfeitos com o placar, os dois times se acomodaram no resultado e passaram vinte minutos sem se atacarem. Mas aos 40′, Chico arrancou pela ponta esquerda e cruzou pelo alto. Maneca, mesmo sentindo a séria contusão, conseguiu acertar um chute rasteiro de primeira, no canto esquerdo do goleiro. Brasil 6 a 1.

O placar foi mexido pela última vez a dois minutos do fim. Jair fez o lançamento para Chico, que conseguiu escapar da marcação de Samuelsson, avançou livre pela esquerda e tocou no canto esquerdo na saída do goleiro Svensson.

No fim da partida, aplausos para a atuação da Seleção Brasileira e para o cavalheirismo dos suecos, que, mesmo sendo goleados, não desistiram de jogar e não apelaram para a violência.

Ao todo, o Brasil teve 31 finalizações, contra 13 da Suécia.


(Imagem: Pinterest)

● Essa é até hoje a maior goleada aplicada pelo Brasil em uma Copa do Mundo.

Naquele momento, a Seleção Brasileira parecia ser imbatível. E essa sensação tomou conta da torcida do país inteiro, até mesmo dos que não ouviram a partida pelo rádio e só souberam o placar dias depois do jogo. A imprensa em geral, especialmente a brasileira, já apontava o Brasil como campeão antecipado.

O jornalista inglês Brian Glanville definiu o estilo brasileiro como “o futebol do futuro, quase surrealista”. Willy Meisl (irmão do mítico técnico austríaco Hugo Meisl), colunista do World Sport, classificou Zizinho como “um gênio próximo da perfeição”. Giordano Frattori, do italiano Gazzetta Dello Sport, também elogiou o brasileiro, o comparando a Leonardo da Vinci: “Zizinho cria obras-primas com os pés na imensa tela do gramado do Maracanã”. A imprensa brasileira também destacou a atuação de Bauer, o comparando com Domingos da Guia.

Essa partida causou um êxtase tão grande que ninguém se deu conta que a defesa brasileira era vulnerável, especialmente a atacantes velozes que avançavam pelo lado esquerdo do Brasil.

Nessa partida, Ademir de Menezes se tornou o primeiro e até hoje o único jogador brasileiro a marcar quatro vezes em uma partida de Copa e se tornaria o maior artilheiro brasileiro em uma única edição do Mundial, com nove gols.

Antes de Ademir, apenas o polonês Ernest Wilimowski havia marcado quatro vezes em um só jogo de Mundial, contra o Brasil em 1938. Depois deles, alcançaram a marca: o húngaro Sándor Kocsis (contra a Alemanha Ocidental em 1954), o francês Just Fontaine (contra a Alemanha Ocidental em 1958), o português Eusébio (contra a Coreia do Norte em 1966) e o espanhol Emilio Butragueño (contra a Dinamarca em 1986). Eles são superados apenas pelo russo Oleg Salenko, que marcou cinco gols sobre Camarões em 1994.

O Vasco era o clube mais forte do país, tanto que cedeu oito jogadores e até o técnico Flávio Costa para a Seleção. E nessa partida, todos os gols foram anotados por jogadores vascaínos: Ademir (4), Chico (2) e Maneca. Outros representantes cruz-maltinos foram o goleiro Barbosa, o zagueiro Augusto e o meio campo Danilo Alvim. No banco de reservas, Ely e Alfredo II também eram atletas do Gigante da Colina.

Curiosamente, o Brasil completava 12 jogos nas quatro Copas disputadas, ultrapassando a Itália (11 partidas em três Mundiais), como sendo a seleção com maior número de jogos. A primeira posição nesse ranking seria mantida durante quarenta anos, até 1990, quando o Brasil foi eliminado de forma prematura e foi ultrapassado pela Alemanha.

Cada jogador brasileiro recebeu 5 mil cruzeiros (equivalente a US$ 270,00 no câmbio da época) como prêmio por essa vitória, como havia sido determinado antes da Copa pela CBD. A premiação pela eventual conquista do título ainda não havia sido definida.

No dia seguinte, o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) do Rio de Janeiro anunciou oficialmente a candidatura do técnico Flávio Costa a vereador para as eleições marcadas para outubro. Mas, com uma inexpressiva votação (menos de dois mil votos), ele não seria eleito.

Curiosamente, os hinos nacionais dos países começaram a ser executados antes das partidas apenas no quadrangular final. A exceção havia sido o hino brasileiro na partida de abertura do Mundial. Em abril, a FIFA aceitou uma recomendação da CBD para que os hinos fossem suprimidos, para evitar que os apaixonados e extremos torcedores brasileiros vaiassem os hinos rivais. Contra os suecos, a maioria dos torcedores e todos os jogadores brasileiros ouviram o hino em silêncio, levando o Senado Federal a propor que os jornais iniciassem uma imediata campanha de incentivo ao canto e à divulgação da letra. Como o Hino Nacional só era apresentado em ocasiões solenes, era pouco conhecido pela grande maioria do povo.

Com o empate entre Uruguai e Espanha por 2 a 2, a Seleção já largava na liderança. Não havia nenhuma dúvida: o Brasil caminhava a passos largos rum ao tão sonhado título mundial. Na sequência, o escrete nacional massacrou a Espanha por 6 x 1, enquanto o Uruguai sofreu para vencer a Suécia por 3 x 2, com um gol nos minutos finais do capitão Obdulio Varela. Na rodada final, a Suécia garantiu o 3º lugar ao vencer a Espanha por 3 x 1. Na partida decisiva, o Brasil começou ganhando do Uruguai, mas sofreu a virada por 2 x 1, na partida que ficou para a história como Maracanazzo. O título mundial seria adiado por mais oito anos e seria conquistado na Suécia, diante dos donos da casa.


(Imagem: UOL)

FICHA TÉCNICA:

 

BRASIL 7 x 1 SUÉCIA

 

Data: 09/07/1950

Horário: 15h00 locais

Estádio: Maracanã

Público: 138.886

Cidade: Rio de Janeiro (Brasil)

Árbitro: Arthur Ellis (Inglaterra)

 

BRASIL (WM):

SUÉCIA (WM):

1  Barbosa (G)

1  Kalle Svensson (G)

2  Augusto (C)

2  Lennart Samuelsson

3  Juvenal

3  Erik Nilsson (C)

4  Bauer

4  Sune Andersson

5  Danilo Alvim

5  Knut Nordahl

6  Bigode

6  Ingvar Gärd

7  Maneca

7  Stig Sundqvist

8  Zizinho

8  Karl-Erik Palmér

9  Ademir de Menezes

9  Hasse Jeppson

10 Jair Rosa Pinto

10 Lennart Skoglund

11 Chico

11 Stellan Nilsson

 

Técnico: Flávio Costa

Técnico: George Raynor

 

SUPLENTES:

 

 

Castilho (G)

Torsten Lindberg (G)

Nena

Tore Svensson (G)

Nilton Santos

Ivan Bodin

Ely

Gunnar Johansson

Rui

Arne Månsson

Noronha

Olle Åhlund

Alfredo II

Egon Jönsson

Friaça

Börje Tapper

Baltazar

Bror Mellberg

Adãozinho

Ingvar Rydell

Rodrigues Tatu

Kurt Svensson

 

GOLS:

17′ Ademir de Menezes (BRA)

36′ Ademir de Menezes (BRA)

39′ Chico (BRA)

52′ Ademir de Menezes (BRA)

58′ Ademir de Menezes (BRA)

67′ Sune Andersson (SUE) (pen)

85′ Maneca (BRA)

88′ Chico (BRA)

Gols da partida:

● Ary Barroso já era consagrado como compositor de “Aquarela do Brasil” (1939) e transmitiu a Copa como locutor da Rádio Tupi do Rio. Sua mais nova música “O Brasil há de ganhar” foi gravada pela cantora Linda Batista em uma sexta-feira, dia 21 de abril do mesmo ano e lançada pela RCA Victor logo após o jogo contra os suecos, sob número de disco 80-0662-B, matriz S-092660. O disco chegaria às lojas no momento perfeito, logo após a nova goleada sobre a Espanha.

O Brasil há de ganhar (1950)

O Brasil há de ganhar, eh eh
Para se glorificar, eh eh
Bota a pelota no gramado
Palmas pro Selecionado
Deixa a moçada se espalhar, eh eh eh eh

É a raça brasileira
Numa festa altaneira
Mostrando que é boa e varonil
Quando o time aparecer
Gritaremos até morrer
Brasil! Brasil!”

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