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… Flamengo 1 x 4 São Paulo

Três pontos sobre…
… Flamengo 1 x 4 São Paulo


(Imagem: Goal)

● O Mengão estava invicto havia doze partidas. A última derrota até então era a (in)esquecível goleada sofrida para o Independiente del Valle por 5 a 0.

Mesmo com desfalques como Gabriel Barbosa, Giorgian De Arrascaeta, Rodrigo Caio, Thiago Maia e Willian Arão, o estável Flamengo ainda era favorito contra o sempre instável São Paulo.

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… São Paulo 4 x 3 Lanús

O Tricolor vinha de derrota por 3 x 2 para o Lanús pela Copa Sul-Americana e classificação nos pênaltis diante do Fortaleza pela Copa do Brasil – sofrendo oito gols nesses três jogos.

Quando Pedro fez um golaço e abriu o placar para o Flamengo logo aos seis minutos de jogo, estava tudo “normal”. Aliás, aqui cabe um parêntese para falarmos de Pedro. Ele não teve oportunidades na Europa, quando passou pela Fiorentina. Mas, atuando no futebol brasileiro, por Fluminense e Flamengo, ele “cheira a gol”. Além de ser muito bom tecnicamente e entender como poucos da função de centroavante, finaliza bem de qualquer forma. Deveria estar entre os 23 convocados da Seleção Brasileira – talvez até como titular.


(Imagem: André Durão / Globo Esporte)

● Mas a “anormalidade” começou pouco depois, com o SPFC começando o jogo com sua tradicional troca de passes desde a defesa, mas, incrivelmente, passou a ganhando espaço entre as linhas do Flamengo. Com isso, sempre tinha um são-paulino bem posicionado para receber o passe. E um ataque pela esquerda resultou em um golaço de Tchê Tchê (!). Méritos dele, que não teve medo de chutar e colocar a bola no ângulo.

O VAR marcou pênalti de Diego Costa em Éverton Ribeiro. Bruno Henrique bateu mal e Thiago Volpi pegou bem.

Nos acréscimos do primeiro tempo, Reinaldo cruzou da esquerda e Gustavo Henrique escorou mal. Brenner (que tem feito seus gols e salvando o SPFC) bateu firme e virou o jogo.


(Imagem: André Durão / Globo Esporte)

● No começo do segundo tempo, Gustavo Henrique (em uma jornada desastrosa) fez pênalti em Bruno Alves. A penalidade foi marcada corretamente pelo VAR, mas a arbitragem errou no início do lance, ao marcar escanteio ao invés de tiro de meta. Reinaldo, o “Kingnaldo”, bateu deslocando o goleiro e converteu.

Pouco depois, Daniel Alves cometeu pênalti em Gérson e o árbitro marcou sem precisar de ver o vídeo. Dessa vez quem bateu foi Pedro. Ele chutou da mesma forma que Bruno Henrique (mal) e Volpi foi da mesma forma: foi bem e defendeu.

Aos 31′, João Gomes recebeu de Bruno Henrique e chutou no travessão.

Cinco minutos depois, Volpi lançou desde sua área. Luciano dominou ganhando do bom zagueiro Nathan e chutou cruzado de direita.

Aos 40′, Vitor Bueno chutou de longe. A bola tinha o caminho do ângulo, mas o ótimo goleiro Hugo Souza “Neneca” fez uma ótima defesa. Aliás, que ótimo goleiro é esse! Merece ser melhor observado por Tite e seu “staff”.


(Imagem: André Durão / Globo Esporte)

● Placar final: 4 a 1 para o SPFC, mas que poderiam ser 6 a 3 ou até mais. Um belo jogo dos dois times. Mas não foi “normal”.

Pelo que os dois times estão jogando nos últimos tempos, não é normal que o SPFC enfie uma goleada no melhor time do Brasil e da América. O Tricolor do Morumbi passa por uma crise institucional sem precedência, que só vê sua dívida aumentar exponencialmente e os resultados em campo não condizem com o caro (e desequilibrado) elenco que foi formado. Os títulos não vêm desde 2008 (a Copa Sul-Americana de 2012 foi um caso atípico, em que a final nem acabou…) e os nomes que foram contratados para levar o time às vitórias não conseguem responder dentro de campo.

Para o Flamengo, a derrota pode ser boa para mostrar que o time não é invencível e precisa estar sempre concentrado para manter o alto nível.

Para o São Paulo, serve de incentivo para buscar o resultado diante do Lanús pela Copa Sul-Americana na próxima quarta-feira.

Melhores momentos da partida:

… Fla-Flu

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… Fla-Flu


(Imagem: feedbackmag.com.br)

● “O Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada.” Essa é a simples definição do dramaturgo e cronista Nelson Rodrigues sobre o grande clássico entra Flamengo e Fluminense. Enquanto Nelson torcia para o Fluzão, seu irmão Mário Filho (que dá nome ao estádio Maracanã), também cronista esportivo, era torcedor do Mengão. Foi Mário que deu ao confronto seus dois nomes mais famosos: “Fla-Flu” e “O Clássico das Multidões”.

E dizem os antigos que a rivalidade realmente começou antes de tudo mesmo. O Fluminense foi fundado em 1902 como um clube de futebol. O Flamengo foi criado em 1895 para a prática do remo e passou a ter um time de futebol apenas em 1911. Mas desde sempre os filiados aos dois clubes duelavam pela atenção das moças no início do Século XX. O futebol do Fla surgiu de “desertores” do Flu. Tanto que no primeiro jogo entre eles, o Tricolor venceu por 3 x 2, mesmo desfalcado e enfrentando nove de seus ex-jogadores que foram fundar o futebol no Rubro-Negro.

● O clássico mais emblemático certamente foi o lendário “Fla-Flu da Lagoa”, que decidiu o bicampeonato Carioca de 1941 em favor do Fluminense. Eram tempos românticos. A partida terminou em 2 a 2, mas ficou marcada pela atitude dos jogadores do Flu, que a poucos minutos do fim de um jogo eletrizante, chutavam as bolas para a Lagoa Rodrigo de Freitas, que antes de ser aterrada, ficava ao lado do Estádio da Gávea.

O recorde mundial de público em partidas entre clubes ocorreu na final do Campeonato Carioca de 1963. Foram 194.603 expectadores no empate em 0 x 0 que deu o título ao Flamengo.

Outra final histórica foi a do Campeonato Carioca de 1995. Foi uma partida emocionante, cheia de alternativas e com um grande ícone para cada lado: Romário e Renato Gaúcho. Por fim, vitória tricolor por 3 a 2 com um mítico gol de barriga de Renato aos 42 minutos do segundo tempo, o Fluminense se tornou campeão e impediu o título flamenguista no ano do centenário do clube.

● Desde 2012, esse clássico é considerado patrimônio imaterial do Rio de Janeiro, sendo o único jogo de futebol a merecer tal honraria.

Independente da forma de qualquer uma das equipes, o charme do Fla-Flu é inigualável.


(Imagem: Jorge William – O Globo)

… Edmundo 4 x 1 Flamengo, em 1997

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… Edmundo 4 x 1 Flamengo, em 1997


(Imagem: Mantos do Futebol)

● Em 03/12/1997, uma quarta-feira, em jogo válido pela 5ª rodada do Grupo A da fase semifinal do Campeonato Brasileiro de 1997, Flamengo e Vasco se enfrentavam em um Maracanã lotado. Naquele ano, a fase semifinal foi disputada em dois grupos com quatro times. O líder Vasco tinha 10 pontos, enquanto o Flamengo tinha 7 e, se vencesse, iria a 10 e ambos ainda teriam uma partida por jogar. Ou seja, se o rubro-negro vencesse, ainda teria chances; se o cruzmaltino empatasse um dos dois jogos (o outro seria contra o Juventude), estaria matematicamente classificado.

Logo aos 16 minutos, Edmundo (o melhor jogador do campeonato disparado) passou pelo goleiro Clemer e abriu o placar. O Vasco ficaria com um a menos ainda na etapa inicial, aos 35, com a expulsão do volante Nelson “Patola”.

Mas o camisa 10 vascaíno estava infernal e ampliou aos 9 do segundo tempo, quando recebeu lançamento de Juninho e contou com a sorte quando a bola bateu em suas costas, tirando Júnior Baiano e Clemer da jogada.

Já no fim, aos 39, Júnior Baiano diminuiu cobrando pênalti para o Flamengo e deu esperanças à torcida.

Mas por pouco tempo. Aos 44, Edmundo recebeu a bola na área e colocou a defesa adversária para dançar: driblou logo dois em um único corte! Sensacional! E, de perna esquerda, fez seu “hat-trick”, batendo o recorde de artilharia em uma mesma edição do Brasileirão, com 29 gols marcados (superando Reinaldo, do Atlético-MG, que anotou 28 em 1977).

Como último prego no caixão do rival, ainda deu tempo para o lateral Maricá fechar a goleada nos acréscimos. Final: 4 x 1, Vasco.

● Foi um dos maiores shows individuais de um jogador na história recente do Brasileirão.

Foi uma verdadeira noite de gala, que nunca sairá da memória de todos os torcedores do Vasco da Gama e dos amantes do futebol em geral.

O Vasco jogou tanto contra o Flamengo, que nem precisou marcar gols na final. Com dois empates por 0 x 0 com o Palmeiras, por ter melhor campanha, o Vasco se tornou campeão brasileiro de 1997.

FICHA TÉCNICA

Flamengo 1 x 4 Vasco
FLAMENGO
Clemer; Leandro Silva, Júnior Baiano, Juan e Gilberto; Jamir, Bruno Quadros (Renato Gaúcho), Iranildo (Lê) e Athirson; Lúcio e Sávio. Técnico: Paulo Autuori.
VASCO
Carlos Germano; Filipe Alvim (Maricá), Alex Pinho, Mauro Galvão e César Prates; Nasa, Nelson, Juninho Pernambucano (Moisés) e Ramon; Edmundo e Evair (Fabrício Carvalho). Técnico: Antônio Lopes.
Data: 03/12/1997
Local: Estádio Maracanã
Público: 75.493
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Gols:
16′ Edmundo (VAS)
54′ Edmundo (VAS)
84′ Júnior Baiano (FLA)
89′ Edmundo (VAS)
90’+ 1′ Maricá (VAS)
Cartão Vermelho: Nelson (VAS)

… 15 de novembro: data de fundação de 27 clubes

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… 15 de novembro: data de fundação de 27 clubes

O feriado brasileiro de 15 de novembro é uma data comemorada como aniversário do fim da Monarquia e o início da República. Esse feriado acabou se tornando dia para muitas reuniões que resultaram na criação de diversos clubes de futebol nos últimos 127 anos. Conseguimos localizar 26 equipes constituídas em 15/11, uma que utilizou a data como nome (mesmo tendo sido criada em março) e outra que adotou a data como sua fundação (Flamengo, clube de maior torcida no Brasil). O dia da Proclamação da República é o segundo em número de times fundados, atrás apenas do dia 1º de janeiro (37 clubes).

 ● 15/11/1899: Clube Internacional de Cricket (BA)
Fundado para a prática do críquete em Salvador, foi o primeiro campeão baiano da história, em 1905. No entanto, entrou em decadência no início do século XX e se extinguiu. Estaria completando 114 anos.

 ● 15/11/1908: Barra Mansa Futebol Clube (RJ)
O clube se profissionalizou em 1911, chegando a conquistar o antigo Campeonato Fluminense em 1953 – o torneio teve duas edições no mesmo ano, e os barra-mansenses levaram ambas. Ainda em atividade aos 105 anos, disputa a Série B do Campeonato Carioca.

 ● 15/11/1911: Clube 15 de Novembro (RS)
Mais conhecido como 15 de Campo Bom, o time foi a sensação do interior gaúcho na primeira metade da última década, conquistando três vezes o vice-campeonato gaúcho (2002, 2003 e 2005), além de alcançar as semifinais da Copa do Brasil (2004) – período na qual se destacou o técnico Mano Menezes. Depois de se afastar do profissionalismo em 2009, retornou em 2013 à Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho, mas decidiu encerrar novamente as atividades em 2015. Poderia ter tido mais sucesso se, em seus melhores momentos, não decidisse sempre renunciar a sua vaga na Série C por questões financeiras. Seu único título é a Copa Emídio Perondi 2006.

 ● 15/11/1913: Esporte Clube XV de Novembro (SP)
Mais conhecido como XV de Piracicaba, é o clube mais conhecido a trazer a data da Proclamação da República em seu nome. O Nhô Quim completou cem anos em 2013 com motivo para comemorar. Depois de alguns anos patinando na Série A3 do Campeonato Paulista, conseguiu o acesso à Série A2 em 2010 e para a Série A1 no ano seguinte. Foi campeão da Série C do Campeonato Brasileiro de 1995 e campeão paulista da Série A2 por cinco vezes (1947, 1948, 1967, 1983 e 2011). Foi vice-campeão paulista da Séria A1 de 1976. Foi rebaixado no Paulistão de 2016 e disputará a Série A2 em 2017.

 ● 15/11/1914: Jabaquara Atlético Clube (SP)
Fundado como Hespanha Foot Ball Club, se tornou Jabaquara no início da década de 1940 e na década de 50 revelou jogadores como o goleiro Gylmar dos Santos Neves. Atualmente está esquecido na quarta divisão do Campeonato Paulista – muito pouco para um dos clubes que fundaram a Federação Paulista de Futebol.

 ● 15/11/1924: Esporte Clube XV de Novembro (SP)
Mais conhecido como XV de Jaú, era frequentador assíduo da primeira divisão de São Paulo entre as décadas de 1970 e 1990, época em que revelou vários jogadores de talento (como Nilson, Sonny Anderson, Edmílson e França). Depois de esboçar um resgate histórico, o time foi rebaixado da Série A2 do Campeonato Paulista em 2008. Hoje, a torcida que frequenta o Estádio Zezinho Magalhães acompanha apenas as partidas Série B do Campeonato Paulista. O Galo da Comarca completa 92 anos na última divisão paulista, depois de se licenciar em 2015 e quase subir para a Série A3 em 2016. Foi campeão paulista da Série A2 em 1951 e 1976.

 ● 15/11/1934: Esporte Clube XV de Novembro (SP)
O XV de Caraguatatuba militou em divisões menores de São Paulo. Chegou a conseguir dois acessos, subindo da sexta para a quarta divisão. Em 1997, conquistou a promoção para a Série A3, mas não foi aceito na Terceirona por falta de um estádio com 10 mil lugares. Se licenciou em 2006.

 ● 15/11/1938: Íbis Sport Club (PE)
Sim, até os piores do mundo têm motivos para comemorar. Dono de campanhas históricas nos Campeonatos Pernambucanos da década de 80 (entre 1981 e 1983, foram 24 jogos, contabilizando um empate e 23 derrotas no período). o Íbis disputa atualmente a Série A2 do Campeonato Pernambucano. Falaremos especialmente deste clube amanhã.

 ● 15/11/1945: Esporte Clube Metropol (SC)
O clube de Criciúma dominou o futebol de Santa Catarina na década de 60, conquistando o título em cinco ocasiões (1960, 1961, 1962, 1967 e 1969) antes de fechar o departamento de futebol profissional em 1969. Hoje, aos 68 anos, o time joga apenas competições amadoras, embora seu retorno aos torneios oficiais seja especulado com frequência.

 ● 15/11/1954: Santa Cruz Futebol Clube do Carpina (PE)
Fundado na cidade de Carpina há 62 anos, o Santa Cruz Futebol Clube jamais disputou a primeira divisão do Campeonato Pernambucano. O Tricolor Carpinense chegou a se licenciar do futebol, mas retornou em 2005 – antes de se afastar novamente. Nos últimos anos, a cidade teve apenas representantes na Série A2 de PE, como Carpina, Atlético Pernambucano e Carpinense.

 ● 15/11/1954: Zumbi Esporte Clube (AL)
Situado na cidade de União dos Palmares, no estado de Alagoas e batizado em homenagem a Zumbi dos Palmares, principal líder quilombola do Brasil Colônia, o Zumbi Esporte Clube foi vice-campeão da segunda divisão do Campeonato Alagoano em 1995, disputando a elite local no ano seguinte. Foi rebaixado, mas esteve de novo na primeira divisão em 1998 e 1999. Hoje, aos 62 anos, está licenciado.

 ● 15/11/1954: XV de Araruama Futebol e Regatas (RJ)
O XV de Araruama nunca fez nada muito digno de nota. Disputou a terceira divisão do Estadual do Rio algumas vezes, chegou a interromper atividade e voltou com o atual nome (antes era Associação Esportiva XV de Novembro).

 ● 15/11/1955: Clube de Regatas Flamengo (RO)
Esse Flamengo, de Porto Velho, foi uma potência do Campeonato Rondoniense até a profissionalização do torneio, em 1991 – ao todo, o clube rubro-negro conquistou dez títulos estaduais como amador (1956, 1960, 1961, 1962, 1965, 1966, 1967, 1982, 1983 e 1985). Licenciado desde então, o time de Porto Velho, que completa 61 anos nesta terça-feira, ainda é o segundo mais vitorioso de RO, atrás apenas do também licenciado Ferroviário (17).

 ● 15/11/1956: Grêmio Esportivo Glória (RS)
O Glória de Vacaria chegou a conquistar posições de destaque no Campeonato Gaúcho da última década, mas perdeu espaço. Após ser campeão estadual da 2ª divisão em 2015, foi o útimo colocado no Gauchão 2016, voltando para a Divisão de Acesso 2017.

 ● 15/11/1961: Fernandópolis Futebol Clube (SP)
Fundado há 55 anos como Associação Bancária de Esportes, o Fernandópolis – ou Fefecê para os íntimos – é figura frequente na quarta divisão do Campeonato Paulista. Em 2016, disputou a Série A3, mas foi novamente rebaixada para a Série B.

 ● 15/11/1964: União Bandeirante Futebol Clube (PR)
O time de Bandeirantes, conhecido como o Caçula Milionário, ficou com o vice-campeonato no Paraná em cinco ocasiões: 1966, 1969, 1971, 1989 e 1992. Foi extinto em 04/08/2006 e não tem quaisquer perspectivas de retornar à atividade.

● 15/11/1969: Clube Atlético Cristal (AP)
Campeão amapaense de 2008, está afastado dos gramados desde 2010. No currículo, o time tem ainda dois títulos da segunda divisão do Amapá (1988 e 2005). Completa 47 anos.

 ● 15/11/1975: Sociedade Esportiva do Gama (DF)
Poucos clubes conheceram tão profundamente a “gangorra” do futebol brasileiro ao longo da história quanto o Gama. Em seus 41 anos, o clube do DF viveu a quase falência nos anos 80, foi Campeão Brasileiro da Série B em 1998 e um dos responsáveis pela bagunça chamada Copa João Havelange de 2000 (mas essa é uma história a parte). Foi campeão brasiliense em 2015 e 4º colocado em 2016.

 ● 15/11/1978: Americano Futebol Clube (MA)
Em seus 38 anos, o clube de Bacabal teve como principal momento título da segunda divisão do Campeonato Maranhense de 2016 e disputará a principal divisão estadual em 2017.

 ● 15/11/1981: Sport Club Genus de Porto Velho (RO)
Mesmo sendo um dos principais clubes do futebol do Rondônia, o Genus aguardou 34 anos por seu primeiro título como profissional. Em 2015, a equipe de Porto Velho chegou ao título do Campeonato Rondoniense. Em 2016, foi vice, perdendo para o novato Rondoniense Social Clube.

 ● 15/11/1984: Sport Boa Vista (PE)
Atualmente licenciado, o clube de Santa Maria da Boa Vista completa 32 anos nesta terça-feira. O Boa Vista atende pelo simpático apelido de Jumento e foi figura constante na segunda divisão do Campeonato Pernambucano na última década. Licenciou-se em 2006.

● 15/11/1994: Deportivo La Coruña Brasil Futebol Clube (RJ)
Fundado em homenagem ao time homônimo da Galícia, o La Coruña carioca só estreou entre os profissionais em 2003. O clube da Pavuna está atualmente licenciado. É um das poucas equipes do Brasil presididos por uma mulher – no caso, Maria Geralda dos Santos.

● 15/11/1995: Clube Atlético Aliança (AP)
O clube amapaense completa 21 anos em 2016. A equipe da cidade de Santana viveu seus melhores dias no fim da década de 90, com um título estadual (1998) e um vice (1999). Atualmente, porém, encontra-se licenciado.

 ● 15/11/2003: Sociedade Esportiva Queimadense (PB)
A equipe da cidade de Queimadas completa 13 anos de fundação, embora só tenha se profissionalizado em 2007. No mesmo ano, conquistou seu único título: o da segunda divisão do Campeonato Paraibano. Disputou a primeira divisão da PB entre 2008 e 2010, e depois do afastamento em 2011 e 2012, voltou à segunda divisão em 2013, terminando em terceiro lugar. Se licenciou novamente pouco depois.

● 15/11/2004: Barras Futebol Club (PI)
Situado na cidade de Barras, o clube é relativamente novo para os padrões brasileiros. No entanto, surpreendeu em 2007 ao chegar à última fase da Série C do Campeonato Brasileiro, ficando então com a sétima posição da competição. Campeão piauiense de 2008, chegou a ficar fora das competições – retornou em 2013, mas foi apenas o penúltimo dentre os oito times do torneio estadual. Desde então não disputou competições.

 ● 15/11/2014: Doze Futebol Clube (ES)
O caçula da lista é sediado na capital vitória, mas manda seus jogos em Cachoeiro de Itapemirim. Em 2005, foi vice-campeão estadual da Série B, subindo de divisão. Na Série A do Campeonato Capixaba de 2016, o Doze não foi bem e chegou a disputar o quadrangular do rebaixamento, mas se salvou.

 ● 15/03/1979: Esporte Clube XV de Novembro (PR)
Está em nossa lista apenas pelo nome, mas foi fundado em 15 de março. Curiosamente, “XV de Novembro” se deve ao nome de um grupo de jovens dos quais fazia parte alguns dos fundadores do clube. No caso, a referência era à Rua XV de Novembro, uma das principais do centro de Curitiba. Situado na cidade de Colombo, é um clube de muito sucesso no futebol amador do Paraná. Fez uma temporada como profissional, em 1995. Permanece no amadorismo.

 ● 17/11/1895: Clube de Regatas do Flamengo (RJ)
Embora a ata de fundação do “Mais Querido do Brasil” tenha sido assinada em 17 de novembro de 1895, os fundadores decidiram que o dia 15 de novembro seria a data oficial, justamente em virtude da comemoração da Proclamação da República.

(Informações e imagens do Google)