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… Wolfgang Feiersinger: o leão de Salzburg

Três pontos sobre…
… Wolfgang Feiersinger: o leão de Salzburg


(Imagem: Salzburg24)

● Wolfgang “Sali” Feiersinger nasceu no dia 30/01/1965, na cidade de Saalfeden, no noroeste da Áustria, quase divisa com a Alemanha (a 150 km de Munique).

Aos 16 anos de idade, iniciou no futebol nas divisões de base do 1.Saalfeldner SK, onde se profissionalizou aos 18 anos de idade. Nessa época, também trabalhava como guarda civil.

Em 1986, deu um salto na carreira ao se transferir para o SV Austria Salzburg, se tornando titular logo de cara e participando de um dos períodos mais bem sucedidos da história do clube. Três anos depois, ajudou a equipe a subir para a primeira divisão do Campeonato Austríaco. Mesmo com o time tendo a melhor campanha na primeira fase, foi vice-campeão da liga local em 1991/92 e 1992/93.

Mas esse segundo vice foi importante, pois qualificou o clube para a disputa da Copa da UEFA de 1993/94, na qual Austria Salzburg foi crescendo e passando pelos adversários, um a um, e chegou na final. Mas a decisão foi contra a Internazionale de Milão – um adversário forte, no nível que o Salzburg ainda não havia enfrentado na competição. A Inter venceu os dois jogos por 1 a 0. Mas de qualquer forma, o time austríaco já havia feito história.

Com a criação da Bundesliga da Áustria (campeonato de pontos corridos), enfim a melhor campanha resultou nos dois primeiros títulos nacionais da história do Austria Salzburg, em 1993/94 e 1994/95. O time que tinha sido bi-vice, se tornou bicampeão. Os destaques eram o goleiro Otto Konrad, o meia-atacante Heimo Pfeifenberger e o próprio Feiersinger.

Quando tudo levava a crer que se tornaria uma hegemonia no país, na temporada seguinte o Salzburg teve uma campanha desastrosa e terminou em um péssimo 8º lugar entre 10 times.


(Imagem: Alchetron)

● Após dez anos como titular do Salzburg, no início da temporada 1996/97, o gigante alemão Borussia Dortmund contratou Feiersinger, para ocupar o lugar do capitão e ídolo Matthias Sammer, que começava sua série interminável de lesões.

Foi titular durante quase toda a temporada e conquistou a UEFA Champions League já em seu primeiro ano, disputando as duas partidas semifinais contra o Manchester United. Na decisão, perdeu seu lugar no time titular para Sammer. Ficou a mágoa com o técnico Ottmar Hitzfeld. De qualquer forma, o austríaco já estava na história do clube. Ainda venceria como titular a Copa Intercontinental no final do ano, quando o Dortmund bateu o Cruzeiro por 2 a 0.

Em seus dois últimos anos no BVB09, com cerca de 35 anos de idade, Feiersinger se tornou um reserva contumaz, até o fim de seu contrato.

Em sua única temporada atuando pelo LASK Linz, em 2000/01, o zagueiro marcou um gol em 25 partidas, mas o clube foi rebaixado na Bundesliga.

Logo depois, voltou ao Austria Salzburg, mas a equipe fez um campeonato de meio de tabela em 2001/02.

Disputou as duas temporadas seguintes pelo PSV Salzburg, na Liga Regional Oeste (equivalente à 3ª divisão), onde encerrou a carreira em 2004.

Em 2006, vestiu por uma única vez a camisa de um time amador de sua cidade natal, o SPG Saalfelden.

De 2006 até maio de 2008, foi treinador e supervisor do time Sub-17 do Salzburg, já rebatizado com o nome de Red Bull Salzburg.

Em 2009, ele criou uma pousada nas montanhas em Tirol, perto de sua cidade natal, o “Hochwildalmhütte” (algo como “Cabana dos Animais Silvestres”, em tradução livre).


(Imagem: Kurier)

Em 11/12/2013, ele sofreu uma arritmia cardíaca muito forte enquanto esquiava, mas foi levado ao hospital e a emergência cuidou dele a tempo, sem deixar sequelas.

Coincidentemente, sua filha, Laura Feiersinger, também é uma jogadora de futebol profissional. Ela é meio campista e atua no SC Sand, da Alemanha, além de representar a seleção austríaca.

● Estreou pela seleção a Áustria em um amistoso contra a Suíça, 21/08/1990. Desde então, disputou 46 partidas e não marcou gols. Seu último jogo pelo “Wunderteam” foi uma goleada de 7 a 0 sobre San Marino, em 28/04/1999, válido pelas eliminatórias para a Eurocopa 2000.

Na Copa do Mundo de 1998, foi titular da equipe treinada por Herbert Prohaska, disputando as três partidas, mas a Áustria caiu na primeira fase, com dois empates (1 a 1 contra Camarões e Chile) e uma derrota (1 a 2 para a Itália).

Tanto atuando como líbero, zagueiro e até como meio campista ofensivo, o adjetivo que mais caracterizava o seu estilo de jogo era a regularidade e a facilidade de se adaptar a várias posições em campo. Mesmo sendo defensor a maior parte de sua carreira, ele tinha um toque de bola refinado, como na pequena amostra abaixo.

● Feitos e premiações de Wolfgang Feiersinger:

Pelo Austria Salzburg:
– Bicampeão da Bundesliga Austríaca em 1993/94 e 1994/95.
– Bicampeão da Supercopa Austríaca em 1994 e 1995.

Pelo Borussia Dortmund:
– Campeão da UEFA Champions League em 1996/97.
– Campeão da Copa Intercontinental em 1997.

… Sávio, o “Anjo Loiro da Gávea”

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… Sávio, o “Anjo Loiro da Gávea”


(Imagens localizadas no Google)

● Me lembro como se fosse hoje. Foi a primeira vez que eu assisti futebol por iniciativa própria. A inesquecível Copa do Mundo de 1994 já tinha me encantado, mas, até então, meu contato com o mundo do futebol era através de meu pai; se ele assistia, eu estava lá ao seu lado.

E então, naquele sábado à tarde, dia 22/10/1994, quando eu liguei a TV, vi na tela “Flamengo x Palmeiras”. Uniformes marcantes que se constrastavam: um era rubro-negro na horizontal; o outro era alvi-verde na vertical.

Eu sabia que eram dois grandes times do futebol brasileiro, mas, em meus oito anos de idade, não tinha a dimensão de que se tratava do confronto entre os dois últimos campeões brasileiros (Flamengo em 1992 e Palmeiras em 1993).

Eu também sabia que o Palmeiras (time do coração de meu pai) era uma verdadeira seleção, com: Vellloso, Cláudio, Antonio Carlos Zago, Cléber e Roberto Carlos; Flávio Conceição (Amaral), César Sampaio, Zinho e Rivaldo; Edmundo e Evair. Só depois fui saber que aquele esquadrão tinha sido montado com o dinheiro da Parmalat – o que não tira o mérito do time.

O Flamengo tinha o veterano goleiro Gilmar Rinaldi, o paraense Charles Guerreiro, o ótimo meia Marquinhos, o camisa 10 Nélio e o uberabense Rodrigo Mendes. Mas um jogador chamou minha atenção nessa partida: o camisa 11 do Flamengo, Sávio.

Naquele jogo, ele fez os dois gols, acabou com o jogo e com a invencibilidade do Palmeiras no Campeonato Brasileiro daquele ano. O primeiro gol saiu no primeiro tempo, com Sávio aproveitando um rápido contra-ataque, disparando pela esquerda e soltando um petardo cruzado, só parando ao ver a bola estufar as redes. O segundo saiu na etapa complementar, quando o camisa 11 foi derrubado por Antonio Carlos dentro da área. Sávio mesmo converteu o pênalti e fechou o placar em 2 a 0.

● Desde aquele momento passei a admirar capixaba de Vila Velha.

No ano seguinte, ele veio a fazer parte do “melhor ataque do mundo”, com Sávio, Romário e Edmundo (que na verdade foi um fiasco). Mas conquistou seus títulos e deixou seu legado no Flamengo, onde atuou de 1992 a 1997.

Mas minha admiração cresceu mesmo quando ele foi vestir a camisa merengue do Real Madrid. Lá ele venceu, entre outros títulos, três UEFA Champions League. Não era tão consistente e por muitas vezes foi reserva, mas fez parte da história de um dos períodos épicos do clube, entre 1998 e 2002.

Depois de Madrid, Sávio se tornou um cigano da bola, rodando por Bordeaux (2002/03), Zaragoza (2003-2006, onde conquistou a Copa do Rei de 2003/04 em cima do próprio Real), teve uma volta relâmpago ao Flamengo (2006), Real Sociedad (2007), Levante (2007), Desportiva Ferroviária (2008), Anorthosis Famagusta (2008/09) e encerrou a carreira no Avaí, em 2010.

Pela Seleção Brasileira, foi destaque no Pré-Olímpico e conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996.

Na seleção principal, foram 32 jogos e seis gols, entre 1994 e 2000.

Com o fim de sua carreira, ficou a impressão de que Sábio poderia ter sido muito maior do que foi. Mas ainda assim foi grande. O “Anjo Loiro da Gávea”.

● Feitos e premiações de Sávio Bortolini Pimentel:

Pela seleção Brasileira:
– Medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de 1996.
– Campeão do Torneio Pré-Olímpico em 1996.
– Vice-Campeão da Copa Ouro da CONCACAF em 1996.

Pelo Flamengo:
– Campeão do Campeonato Brasileiro em 1992.
– Campeão do Campeonato Carioca em 1996.
– Bicampeão da Taça Guanabara em 1995 e 1996.
– Campeão da Taça Rio em 1996.
– Campeão da Copa Ouro Sul-Americana em 1996.
– Campeão da Copa dos Campeões Mundiais em 1997.

Pelo Real Madrid:
– Campeão da UEFA Champions League em 1997/98, 1999/2000 e 2001/02.
– Campeão da Copa Intercontinental em 1998.
– Campeão do Campeonato Espanhol em 2000/01.
– Campeão da Supercopa da Espanha em 2001.
– Campeão da Supercopa da Europa em 2002.
– Tricampeão do Troféu Santiago Bernabéu em 1998, 1999 e 2000.

Pelo Real Zaragoza:
– Campeão da Copa do Rei em 2003/04.
– Vice-Campeão da Copa do Rei em 2005/06.
– Campeão da Supercopa da Espanha em 2004.

Pela Desportiva Ferroviária:
– Campeão da Copa do Espírito Santo em 2008.

Pelo Avaí:
– Campeão do Campeonato Catarinense em 2010.

Distinções e premiações individuais:
– Eleito o melhor jogador do Campeonato Carioca em 1996.
– Artilheiro da Copa do Brasil em 1995 (7 gols).
– Artilheiro da Copa Ouro Sul-Americana em 1996 (3 gols).

… Claudio Maldonado: campeão por onde passou

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… Claudio Maldonado: campeão por onde passou


(Imagem: Emol.com)

● Claudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera nasceu em 03/01/1980, na cidade de Curicó, na região central do Chile.

Começou sua carreira no Colo-Colo, onde se profissionalizou aos 18 anos. Foi campeão chileno pelo clube logo na primeira temporada, em 1998.

Após se destacar no Pré-Olímpico de 2000, quando fez parte do elenco que levou o futebol do Chile às Olimpíadas de Sidney, assinou com o São Paulo. Maldonado foi destaque no Tricolor Paulista por três anos, conquistando um título por temporada.

No Colo-Colo era um zagueiro promissor e na seleção sub-23 era lateral direito, mas no Brasil foi escalado como volante, se destacando pela segurança, técnica apurada e a lealdade nas roubadas de bola. Fazendo uma comparação simbólica, era o “Makélélé das Américas”.

Em abril de 2003 foi para o Cruzeiro, treinado por Vanderlei Luxemburgo, seu futuro sogro (Maldonado era namorado de uma das filhas de Luxa). Naquele ano, a Raposa já tinha conquistado o Campeonato Mineiro (ainda sem o chileno) e viria a vencer a Copa do Brasil e o Brasileirão, conquistando a inédita “Tríplice Coroa”. Viria ainda a ser campeão estadual em 2004.

Em 2006, foi para o Santos, que naquela altura tinha Luxemburgo como técnico (tinha voltado recentemente do Real Madrid). No Peixe, ajudou a quebrar um jejum de 22 anos sem títulos estaduais e emendou logo um bicampeonato, vencendo também o Paulista de 2007.


(Imagem: Twitter do Cruzeiro)

● Apesar de ter tido propostas anteriores de gigantes do futebol europeu, como Ajax, Real Madrid e Milan (todas prontamente rechaçada pelo Santos), em janeiro de 2008 Maldonado foi atuar no Fenerbahçe, da Turquia, onde teve Zico como seu treinador. Recheado de brasileiros, Maldonado estava “em casa”, mas o Fener não conquistou nenhum título relevante, embora tenha feito uma excelente campanha na UEFA Champions League, chegando às quartas de final na temporada 2008/09. Mas foi na Europa que começou seu calvário com as constantes e graves lesões.

Ao fim de seu contrato, no meio de 2009, Maldonado foi para o Flamengo. Em uma belíssima arrancada no fim do Brasileirão, o Mengão ultrapassou seus principais adversários e se sagrou campeão. Mas o volante chileno se lesionou em um amistoso com a seleção de seu país e desfalcou seu clube nos últimos jogos. Entre lesões sérias e boas partidas, foram mais três anos na Gávea.

Em 2013, usou o CT Joaquim Grava (do Corinthians) para se tratar de outra lesão no joelho. E no meio do ano o Timão resolveu dar uma oportunidade de recomeço para o chileno, mas os problemas físicos novamente o atrapalhou. Foram apenas oito partidas pelo clube.

No ano seguinte, sem muitas perspectivas, voltou para onde tudo começou e encerrou a carreira no Colo-Colo em 2015.

Serviu à seleção principal do Chile entre 2000 e 2010, atuando em 44 partidas e anotando um único gol, em um amistoso contra o Equador em 2005 (vitória por 3 x 0).


(Imagem: (AP Photo / Tom Hevezi)

● Feitos e premiações de Claudio Maldonado:

Pela seleção do Chile:
– Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000.

Pelo Colo-Colo:
– Campeão do Campeonato Chileno em 1998.

Pelo São Paulo:
– Campeão do Campeonato Paulista em 2000.
– Campeão do Supercampeonato Paulista em 2002.
Pelo Santos:
– Campeão do Torneio Rio-São Paulo em 2001.

Pelo Cruzeiro:
– Campeão do Campeonato Mineiro em 2004.
– Campeão do Campeonato Brasileiro em 2003.
– Campeão da Copa do Brasil em 2003.

Pelo Santos:
– Bicampeão do Campeonato Paulista em 2006 e 2007.

Pelo Fenerbahçe:
– Campeão da Supercopa da Turquia em 2009.

Pelo Flamengo:
– Campeão do Campeonato Brasileiro em 2009.
– Campeão da Taça Guanabara em 2011.
– Campeão da Taça Rio em 2011.
– Campeão do Campeonato Carioca em 2011.

Pelo Corinthians:
– Campeão da Recopa Sul-Americana em 2013.

Distinções e premiações individuais:
– Eleito Bola de Prata pela Revista Placar em 2003.
– Eleito melhor volante do Campeonato Brasileiro de 2004, no prêmio “Craque do Brasileirão”.

… Ladislao Mazurkiewicz: muito mais do que um drible de Pelé

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… Ladislao Mazurkiewicz: muito mais do que um drible de Pelé


(Imagem: O Gol)

● Era a vingança do “Maracanazo”. Brasil e Uruguai se enfrentavam no estádio Jalisco, em Guadalajara, valendo uma vaga para a final da Copa do Mundo de 1970.

A partida já entrava nos acréscimos da segunda etapa quando aconteceu um lance mágico. Um lançamento primoroso de Tostão deixou Pelé cara a cara com o goleiro. Com apenas um drible de corpo, o Rei deixou a bola passar por dentro e correu por fora, como se fosse uma meia-lua (ou um drible da vaca) sem tocar na bola. Apanhou o esférico no bico direito da pequena área e chutou cruzado. Por um pecado, a bola foi para fora. Seria discutivelmente o gol mais lindo das Copas.

Pelé estava anos luz na frente de qualquer adversário e, por isso, fazia coisas que ninguém imaginava. Ressaltemos também que o goleiro driblado nesse lance estava longe de ser qualquer um. Era o grande Ladislao Marzukiewicz.

Dotado de excelente posicionamento, segurança, agilidade, sangue frio e reflexos excepcionais, é considerado um dos melhores goleiros de seu país e um dos grandes da história do futebol.


(Imagem: Pinterest)

● Filho de pai polonês e mãe espanhola, Ladislao Mazurkiewicz Iglesias nasceu em 14/02/1945 na cidade-balneário de Piriápolis, no litoral sul do Uruguai. Começou a carreira aos treze anos de idade, no Racing Club Montevideo.

Logo em seu primeiro ano no gigante Peñarol, era reserva de seu ídolo Luis Maidana quando este se lesionou justamente no jogo-desempate da semifinal da Taça Libertadores da América de 1965, em confronto do aurinegro uruguaio contra o poderoso Santos de Pelé. O “Polaco” fechou o gol e o Peñarol bateu o Peixe por 2 a 1. Era o início de sua afirmação e consagração dentre os grandes arqueiros do futebol, com apenas 20 anos de idade.

Seu auge foi mesmo em seu início pelo Peñarol. Se todo grande time começa com um grande goleiro, o melhor Peñarol de todos os tempos tinha o “Polaco” como o seu nº 1. Os aurinegros venceram com muita autoridade a Libertadores e o Mundial de 1966, batendo River Plate e Real Madrid, respectivamente. Nessa época, era o sonho de consumo de diversos clubes pelo mundo.

Mesmo tendo sua transferência anunciada para o Ajax (Holanda), acabou vindo jogar no Brasil. Com pompa de estrela, se transferiu para o Clube Atlético Mineiro, recém consagrado Campeão Brasileiro de 1971, ao mesmo tempo em que era xingado pela torcida do seu ex-clube, acusado de ser um traidor. Após alguns impasses contratuais e doze horas de negociação, enfim, assinou com o Galo. Apesar de não conquistar nenhum título em seus anos no Brasil, se tornou ídolo da parte alvinegra de Minas Gerais. Devido ao nome estrangeiro e difícil de ser pronunciado, aqui ele se tornou “Mazurka”, apelido criado pelo narrador esportivo Hélio Câmara, que distribuía alcunhas aos craques de todas as origens.

Foi jogar no Granada, da Espanha, depois da Copa do Mundo de 1974. Após quatro anos na Europa, passou rapidamente pelo Cobreloa (Chile) em 1979 e pelo América de Cali (Colômbia) em 1980, até voltar ao seu Peñarol e encerrar a carreira como campeão uruguaio em 1981.

Vestiu a camisa da seleção uruguaia em 36 oportunidades, entre 1965 e 1974. Disputou três Copas do Mundo como titular (1966, 1970 e 1974). É mais lembrado pelo gol que não sofreu de Pelé, descrito no primeiro parágrafo deste texto. Em outro lance desta mesma partida, aos 21 minutos do segundo tempo, Mazurkiewicz cobrou mal um tiro de meta que o mesmo Pelé emendou de primeira, sem deixar a bola cair, mas o goleiro se recuperou e fez uma boa defesa.

Defendeu por duas vezes a “Seleção do Mundo”, em partidas festivas muito comuns na época. No jogo de despedida de Lev Yashin, o grande “Aranha Negra” da União Soviética, Mazurkiewcz o substituiu no segundo tempo, recebendo dele as suas luvas, passando simbolicamente ao uruguaio o título informal de melhor goleiro do mundo.

Após pendurar as chuteiras (e as luvas), foi treinador de goleiros do Peñarol entre 1988 e 1989 e depois entre 2002 e 2012. Mas infelizmente algumas doenças foram aparecendo até que, em dezembro de 2012, sua saúde piorou definitivamente e ele teve que ser colocado em coma induzido. Faleceu há exatos cinco anos, às 04h15 da madrugada do segundo dia do ano de 2013, devido a problemas respiratórios e renais. Está enterrado no Cemitério “Parque del Recuerdo”, na capital uruguaia.


(Imagem: Tenfield.com)

● Feitos e premiações de Ladislao Mazurkiewicz:

Pela seleção do Uruguai:
– 4° lugar na Copa do Mundo de 1970.
– Campeão da Copa América de 1967.
– Campeão do Campeonato Sul-Americano Sub-20 de 1964.

Pelo Peñarol:
– Campeão do Campeonato Uruguaio em 1965, 1967, 1968 e 1981.
– Campeão da Taça Libertadores da América em 1966.
– Campeão da Copa Intercontinental em 1966.
– Campeão da Recopa dos Campeões Intercontinentais de 1969.

Distinções e premiações individuais:
– Eleito o melhor goleiro da Copa do Mundo de 1970.
– Eleito para a seleção da Copa do Mundo de 1970.
– Eleito o 12° melhor goleiro do século XX pela IFFHS.
– É até hoje o goleiro que ficou mais tempo sem sofrer gols na história do Campeonato Uruguaio, com 987 minutos (11 partidas) em 1968.

… Roberto Rivellino, a “Patada Atômica”

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… Roberto Rivellino, a “Patada Atômica”


(Imagem: Instagram oficial do Estádio Maracanã)

O gênio da bola nasceu no primeiro dia do ano de 1946 e faz 72 anos hoje. Como homenagem, reproduzimos abaixo partes de algumas de suas respostas em entrevista para outro craque, Maurício Noriega (esse jornalista também é um dos meus ídolos), publicada no livro “Rivellino” ¹*:

● “Nunca pensei assim: ‘Sou craque’. Mas eu sabia que era bom e ia para cima mesmo.”

● “Para cabecear, eu era horrível. Marcar? No meu tempo, o craque nunca marcava. O principal era a ocupação de espaço, pois eu sabia que uma hora a bola chegaria para mim. O pé direito eu poderia ter treinado mais. O Gérson enxergava o jogo mais do que eu. Quem joga mais atrás tem mais visão de jogo, eu era mais ofensivo, queria sempre chutar para o gol.”

● “Nunca tive contusão séria, lesão muscular. Nunca levantei um peso na minha vida. Tive minhas lesões, mas por pancada, a maioria nos tornozelos, porém nada sério. Tive meus problemas disciplinares, claro. Fui muito expulso porque achavam que eu estava reclamando quando eu estava orientando. É do meu temperamento. Mas eu sei que era tinhoso. Se eu pudesse tirar o cara do jogo, tirava. Se eu tirasse o Dudu do Palmeiras, facilitava para mim. Ele era chato, marcava muito bem. O Pelé, quando jogava contra o Dudu, a primeira coisa que ele fazia era dar uma caneta nele para deixá-lo nervoso. Era competitividade. Não gosto de perder. Era perfeccionista, me cobrava demais, achava que tinha que acertar tudo.”

● “Eu cavava muita falta perto da área. Tinha juiz que não dava, achava que era manha minha. O futebol de salão me ajudou muito nisso. Eu tinha a intuição, sabia que iam me pegar, sabia cair, escorar. E antigamente os caras sabiam dar porrada. O Paraná [ponta que fez fama no São Paulo] só dava no tornozelo, pô. Eu me defendia. Quebrei a perna de um garoto, também chamado Roberto, da Portuguesa. Dominei e toquei, pegou sem querer. Não foi maldade. Às vezes você toma uma porrada e não acontece nada. Em outras, uma jogada despretenciosa quebra.”

● “Além do Dino Sani, que jogava muito, mas também era danado para bater, tinha que ficar esperto com o Fontana. Moisés [zagueiro que cunhou a famosa frase ‘zagueiro que se preza não ganha Belfort Duarte’, que era um prêmio para jogadores disciplinados] era terrível. A primeira ele dava pra valer; dizia que na primeira o juiz nunca expulsava. Com o Forlán [Pablo, uruguaio que jogou no São Paulo, pai do Diego Forlán] não podia bobear, jogava duro; se pudesse dar pra tirar, ele dava. O Paranhos quase me arrebentou; já o Pelé, quando dava, era para se defender. Não tinha tanta câmera de TV naquela época, então o couro comia. Hoje quem tem habilidade tem a vantagem do cartão. Ele se aproveitava do fato de antes de 1970 não ter cartão amarelo no futebol.”

● “Em 1969, disputamos um jogo com a seleção em Manaus. Acertei o zagueiro do time adversário, e ele saiu do jogo. Em um amistoso contra a Tunísia, em 1973, dei uma varada que quebrou o braço do cara. O Fischer, do Botafogo, uma vez estava na barreira contra o Corinthians, coitado, teve que sair de campo. Mas de sacanagem eu fiz apenas uma vez. Foi contra o Tiradentes. O cara fez uma falta em mim, foi para a barreira e disse: ‘Você não é metido a chutar forte? Então chuta no meu peito’. Pedi a Deus que me ajudasse, caprichei na mira e a bola foi em direção do peito dele. Mas ele abriu a barreira, tirou o corpo e a bola foi para o gol. Aí eu não aguentei e provoquei: ‘Por que você não ficou?’ Levei cartão amarelo.”

¹* Bibliografia:
NORIEGA, Maurício. Rivellino. São Paulo: Contexto, 2015. p. 186-189.

… Alcides Ghiggia: 91 anos do carrasco brasileiro

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… Alcides Ghiggia: 91 anos do carrasco brasileiro


(Imagens localizadsa no Google)

● Por ironia do destino, o último sobrevivente da final da Copa de 1950, em que o Brasil perdeu de virada em casa para o Uruguai por 2 a 1, fosse ele. Mais ainda, que ele morresse aos 88 anos em um 16 de julho, dia exato em que faria 65 anos do Maracanazzo. Ele, que construiu e deu a assistência para o primeiro gol uruguaio e fez ele próprio o gol do título. Ele, que ficou amigo dos brasileiros e será para sempre querido no mundo inteiro. Ele, Alcides Ghiggia, que nasceu em Montevidéu em 22/12/1926 e faria 91 anos hoje se estivesse vivo.

● Sobre o maior momento de Ghiggia ¹*, reproduzimos abaixo partes de sua entrevista para o repórter Geneton Moraes Neto, no livro “Dossiê 50” ²*:

“Já sonhei diversas vezes [com o Maracanã]. Porque a gente sonha com algo que parece ser incrível. Meus sonhos, então, sempre tiveram o Maracanã como personagem.”

“O silêncio [da torcida brasileira após o segundo gol uruguaio] causou um impacto muito grande, porque eu achava que a torcida brasileira iria encorajar a seleção, para que o Brasil pudesse empatar. Mas o que a torcida vez foi um silêncio enorme. Isso me causou um impacto muito grande.”

“Poucas vezes [ouvi a narração do gol que fiz no Maracanã], porque minha mulher não deixa. Quando escuto a gravação, fico emocionado… Por essa razão, ela não deixa.”

“A maior tristeza que tive foi ver que, enquanto os jogadores do Brasil saíam de campo chorando, os torcedores, na arquibancada, estavam chorando também. Aquilo teve um impacto muito forte.”

“Nós sabíamos que o Brasil estava jogando muito bem e goleando todas as seleções. Conhecíamos o Brasil e sabíamos que teríamos que jogar contra ele. Conhecíamos o Brasil e sabíamos que teríamos que jogar contra ele. Conhecíamos os pontos fortes e os pontos fracos. Isso nos ajudou.”

“Quando vamos jogar uma partida de futebol, não temos que ter medo de nenhuma seleção! Nós, por exemplo, não tínhamos medo do Brasil. Por isso, deu tudo certo. Conseguimos ganhar. Talvez esse seja o fator principal quando se vai disputar uma partida com uma seleção: não se pode ter medo! Senão, não se pode competir.”

“[Se eu pudesse me dirigir aos jogadores brasileiros de 1950], eu diria a eles que tivessem confiança em si mesmos e não dessem importância à torcida. Porque o entusiasmo dos torcedores antes do jogo pode fazer mal. Eu lhes diria que não tivessem confiança em excesso. É preciso ter confiança na própria equipe, sim – mas sem depreciar o adversário.”

“O que aconteceu foi que muitos não acreditavam que tínhamos uma amizade de irmãos. Visitávamos uns aos outros com frequência. Estive com Zizinho, com Jair, com Ademir. Éramos muito amigos. Quando íamos ao Brasil, eles nos recebiam. Quando eles vinham ao Uruguai, nós os recebíamos. Entre nós, existia uma amizade em que muita gente não acreditava…”

“Quando terminou o primeiro tempo, fui falar com nosso técnico, Juan López. Pedi que ele dissesse a Julio Pérez que não fizesse lançamentos longos para mim. Eu conseguiria me livrar de Bigode, mas, do outro lado, apareceria Juvenal para me tirar a bola. Em vez de receber lançamentos longos, eu precisaria receber a bola no pé, para fazermos uma tabela. Com velocidade, eu conseguiria alcançar. É o que fizemos no segundo tempo. Deu tudo certo.”

“Essa jogada [do segundo gol] foi parecida com a do primeiro gol. Passei por três da defesa. Barbosa achou que eu iria tentar a mesma coisa. Ou seja: que eu iria tocar a bola para trás, para outro jogador uruguaio. Resolveu, então, ir para o lado. Assim, deixou o gol desprotegido: deixou uma brecha para mim. Eu só tinha um segundo para decidir! Quando vi a brecha, decidi chutar a gol. Chutei a bola justamente entre a trave e Barbosa. Quando ele tentou pegar, a bola já havia entrado.”

“Fiquei [amigo do Barbosa]. Estive com Barbosa depois de alguns anos. Neste encontro, ele me contou que, para ele, a vida tinha ficado muito difícil, impossível. Eu disse a ele que, no futebol, a culpa termina indo para alguém. A posição de goleiro é ingrata. Um goleiro pode ter boa atuação durante noventa minutos. Se um jogador fizer um gol bobo, o goleiro será sempre culpado. Porque não culparam Bigode – que era quem poderia me parar? Quando perdemos, a culpa é de todos, não de um. Quando ganhamos, todos ganham.”

¹* Nota Três Pontos: “Ghiggia” se pronuncia “Guídja” e não “Jígia“, comos nos acostumamos a falar no Brasil.

²* Bibliografia:
MORAES NETO, Geneton. Dossiê 50: Um repórter em busca dos onze jogadores que entraram em campo para serem campeões do mundo em 1950, mas se tornaram personagens do maior drama do futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Maquinária, 2013. p. 151-157

… Fabrizio Ravanelli: “il Penna Bianca”

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… Fabrizio Ravanelli: “il Penna Bianca”


(Imagem: Calciopédia)

● Ao longo da história, a seleção italiana sempre prezou por um sistema defensivo bastante forte. E na década de 1990 não era diferente, contando com zagueiros extraclasse, como Franco Baresi, Giuseppe Bergomi, Ciro Ferrara, Paolo Maldini, Alessandro Costacurta, Fabio Cannavaro e Alessandro Nesta, dentre outros.

Mas essa abundância de talentos na defesa não significou a ausência de craques no ataque. A Squadra Azzurra era muito bem servida também na frente. Durante toda a década, contou com nomes como Roberto Baggio, Alessandro Del Piero, Gianluca Vialli, Christian Vieri, Pierluigi Casiraghi e muitos outros. Dentre eles “il Penna Bianca“, Fabrizio Ravanelli.

Era um centroavante alto (1,88 m), forte e batalhador. Não era o mais refinado dos atacantes, mas era um verdadeiro goleador: bom nas jogadas aéreas e na finalização. Mas sua importância para as equipes ia muito além dos gols. Era um jogador que todo time gostaria de ter.

● Ravanelli nasceu em Perugia em 11/12/1968. Desde cedo começou a demonstrar seu interesse pelo futebol, o que o levou a começar sua carreira profissional aos 18 anos, nas divisões de base do clube de sua cidade natal, o Perugia Calcio.

Teve um excelente desempenho no clube da Serie C, chamando a atenção do Avellino. Não teve um bom começo e passou poucos meses no novo time, até ser emprestado ao Casertana, da Serie C. Ali ele fez uma grande temporada e voltou ao Avellino, que o vendeu diretamente à Reggiana (não confundir com Reggina) da Serie B. Em sua passagem pela equipe calabresa, conseguiu chamar a atenção da poderosa Juventus.

La Vecchia Signora” apostou em sua contratação para a temporada 1992/93. Em Turim, viveu sua melhor fase, marcando quase 50 gols nos quatro anos de estadia nos “Bianconeri“, vencendo vários títulos (1 Serie A, 1 Coppa Italia, 1 Supercopa, 1 UEFA Champions League e 1 Copa da UEFA). Fez partidas de destaque nas competições europeias, como quando marcou cinco gols contra o CSKA Moscou em uma partida da Copa da UEFA, na vitória por 5 a 1 da Juve. Marcou também o único gol de sua equipe na final da Champions de 1995/96 contra o Ajax, quando a Juventus venceu nos pênaltis por 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo normal e prorrogação.

Com o êxito máximo de vencer a UCL, pôs ponto final em sua primeira etapa na Itália e foi jogar na Premier League, na equipe do Middlesbrough, se tornando o jogador mais caro da época na Inglaterra. Só passou uma temporada no Riverside Stadium, mas se tornou um dos mais queridos pela torcida do “Boro“. Estreou com um “hat trick” contra o Liverpool e ajudou o time a ser vice-campeão da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga, mas a equipe acabou rebaixada no Campeonato Inglês (mesmo com Ravanelli sendo um dos artilheiros da temporada no país).

Assim, ele partiu para o Olympique de Marseille, onde ficou um ano e meio e continuou marcando muitos gols. Mas diante da falta de títulos na França, foi para a Lazio em janeiro de 2000, chegando para compor o elenco “laziale” que acabou campeão da Serie A e da Coppa Italia.

Em 2001, decidiu voltar à Inglaterra e foi contratado pelo Derby County, sendo rebaixado novamente em 2002. Sua equipe não conseguiu mantê-lo na segunda divisão e ele assinou com o Dundee United, da Escócia, em 2003.

Sem obter êxito na nova liga, decidiu voltar ao time que o formou, o Perugia, para tentar ajudar no momento difícil que o clube enfrentava, com problemas esportivos e financeiros. Mas não pôde fazer nada, já que o Perugia acabou entrando em processo de falência em 2005, sendo que seria refundado mais tarde. Esse foi o fim da carreira do “Penna Bianca“.

 
Ravanelli no Middlesbrough e no Derby County (Imagens: Premier League e The Journal, respectivamente)

● Defendeu a seleção italiana entre 1995 e 1999, participando de 22 partidas e marcando 8 gols. O único grande torneio que disputou foi a Eurocopa de 1996, na qual a Itália caiu ainda na primeira fase. Ravanelli foi entrou no segundo tempo contra a Rússia e foi titular contra a República Tcheca. Em nenhuma ele marcou gols. Mesmo bem cotado, se lesionou em cima da hora e não foi convocado para a Copa do Mundo de 1998 (Enrico Chiesa foi escolhido no seu lugar).

Entre 2011 e 2013 foi técnico da equipe juvenil da Juventus. Em junho de 2013 se tornou técnico do clube Ajaccio, da França, mas não obteve sucesso, sendo demitido em novembro do mesmo ano.

Atualmente é comentarista em diversas mídias italianas. Ele já confessou o sonho de treinar duas de suas ex-equipes, o Middlesbrough e o Olympique de Marseille, em um futuro próximo. No mais, é conhecido por seu trabalho em obras de caridade, sendo noticiado o fato de ter tirado dinheiro de seu próprio bolso para ajudar a amenizar a delicada situação financeira de outra de suas antigas equipes, o Dundee. Também se tornou modelo, chegando a desfilar em Milão.


Ravanelli treinando o Ajaccio, da França (Imagem: AFP / Getty Images)

● Feitos e premiações de Fabrizio Ravanelli:

Pela Juventus:
– Campeão da UEFA Champions League em 1995/96.
– Campeão da Copa da UEFA em 1992/93.
– Vice-campeão da Copa da UEFA em 1994/95.
– Campeão do Campeonato Italiano Serie A em 1994/95.
– Vice-campeão do Campeonato Italiano Serie A em 1995/96.
– Campeão da Coppa Italia em 1994/95.
– Campeão da Supercopa Italiana em 1995.

Pela Lazio:
– Campeão do Campeonato Italiano Serie A em 1999/00.
– Campeão da Coppa Italia em 1999/00.
– Campeão da Supercopa Italiana em 2000.

Pelo Perugia:
– Campeão da Serie C2 da Itália em 1987/88.

Pelo Olympique de Marseille:
– Vice-campeão da Copa da UEFA em 1998/99.
– Vice-campeão do Campeonato Francês em 1998/99.

Pelo Middlesbrough:
– Vice-campeão da Copa da Inglaterra (FA Cup) em 1996/97.
– Vice-campeão da Copa da Liga Inglesa (League Cup) em 1996/97.

Distinções e premiações individuais:
– Artilheiro da Coppa Italia em 1994/95 (6 gols).
– Artilheiro da Serie C2 da Itália em 1987/88 (23 gols).
– 12º lugar na premiação Bola de Ouro da revista France Football como melhor jogador do ano de 1995.
– 15º lugar na premiação Bola de Ouro da revista France Football como melhor jogador do ano de 1996.


(Imagem: Planet Football)

… Charles Miller: primeiro craque e cartola do futebol brasileiro

Três pontos sobre…
… Charles Miller: primeiro craque e cartola do futebol brasileiro


(Imagem: UOL)

Poderia ser ele ou mesmo qualquer outro. Alguns historiadores afirmam que foi Thomas Donohoe quem apresentou antes o futebol aos brasileiros.

Mas Charles Miller foi mais do que se supõe. Foi o primeiro cartola e primeiro craque (foi artilheiro do primeiro Campeonato Paulista, no longínquo ano de 1902).

Introduziu no país também o rugby e o polo aquático.

No dia que completa o 143º ano de seu nascimento, relembramos aqui a biografia desse ícone e um diálogo muito peculiar sobre o início do futebol na várzea paulistana.

… Charles Miller: o “pai” do futebol brasileiro (futebol, rugby, polo aquático…)

… Charles Miller e seu pioneirismo

… Domingos da Guia: o maior zagueiro da história do Brasil

Três pontos sobre…
… Domingos da Guia: o maior zagueiro da história do Brasil


(Imagem localizada no Google)

Seu auge foi há mais de 80 anos atrás e ele ainda é considerado o melhor zagueiro brasileiro em toda a centenária história do nosso futebol.

Ele faria aniversário hoje. Por isso, relembramos aqui algumas matérias nossas destacando esse fenômeno que tem nome e sobrenome: Domingos da Guia.

… Domingos da Guia: o “Divino Mestre”

… Domingos da Guia na Seleção Brasileira

… Domingos da Guia: uma lenda do futebol mundial

… 16/06/1938 – Itália 2 x 1 Brasil – A sua partida mais emblemática em Copas do Mundo

… Maradona: Um mago do futebol

Três pontos sobre…
… Maradona: Um mago do futebol


Maradona comemora gol sobre a Inglaterra (Imagem localizada no Google)

Quem é o melhor jogador de futebol nascido em outubro? Muitos e muitos craques nasceram no 10º mês do ano. Só pra citar alguns: Pelé, Garrincha, Falcão, Careca, Didi e Lev Yashin.

Mas no dia 30/10/1960, na cidade argentina de Lanús, na região metropolitana de Buenos Aires, nasceu Diego Armando Maradona. Provavelmente o melhor jogador de todos os tempos (Pelé é “hors-concours“).

No aniversário de Diego, relembramos aqui algumas matérias nossas sobre esse gênio argentino.

… Maradona: ídolo de três clubes

… Maradona: lenda na seleção Argentina

… Maradona e algumas curiosidades

… Igreja Maradoniana: o culto onde Maradona é “deus”

… 22/06/1986 – Argentina 2 x 1 Inglaterra – A “canonização” de Diego