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… CR7, Coutinho e Eurico

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… CR7, Coutinho e Eurico


(Imagem: Getty Images)

● Cristiano Ronaldo decide e elimina o Atlético de Madrid.

Não se pode dizer que o técnico colchonero Diego Simeone foi covarde em Turim. Apenas jogou com as cartas que tinha na manga. E nenhuma delas foi capaz de parar CR7. E, pela primeira vez em sua história, o Atlético foi eliminado em um mata-mata da UEFA Champions League após vencer o primeiro jogo.

Por falar em história da Champions, ela se confunde com a de Cristiano Ronaldo. O português é o detentor de quase todos os recordes:

– mais gols;
– mais gols em casa;
– mais gols fora de casa;
– mais gols na fase de grupos;
– mais gols na fase de mata-mata;
– mais gols em finais;
– mais gols de falta;
– mais gols de pênalti;
– mais gols de cabeça;
– mais dobletes;
– mais hat trick;
– mais assistências.

E, com cinco títulos, só perde para Paco Gento, que ganhou seis com o Real Madrid. Tem chances de igualar esse ano. A Juventus é a maior favorita. Muito por causa dele.


Coutinho, à esquerda, ao lado do Rei Pelé (Imagem: Santos / R7)

● Em tempo: fica aqui nossa homenagem a Coutinho, o eterno parceiro de Pelé, que, nessa segunda-feira (11/03/2019), aos 75 anos, foi morar com Deus.


(Imagem: IG Esportes)

● Faleceu nesta terça feira (12/03/2019), o ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, aos 74 anos. Amado por muitos e odiado por muitos outros, teve sua importância na cartolagem brasileira nos últimos anos.

Nossos pesares a todos os familiares e fãs dos dois.

… Real Madrid 1 x 4 Ajax

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… Real Madrid 1 x 4 Ajax


(Imagem: Reuters / Globo Esporte)

Não tem muito a se dizer sobre essa partida. Foi a comprovação do fim de um ciclo. O último prego no caixão de uma temporada malfadada ao fracasso desde o início. Todo ciclo tem que ser encerrado – é normal.

Do outro lado, os ótimos garotos do Ajax, liderados por um exuberante Dušan Tadić – esse habilidoso sérvio, que já fazia proezas em seus tempos de Southampton, ao lado de Sadio Mané e Graziano Pellè.

Nada a reclamar do VAR. Ele tiraria um gol do Ajax e devolveria a esperança ao Madrid. É a prova de que as máquinas não falham, mas são operadas por humanos. E esses, sim, falham e muito.

Então, já que a temporada acabou, vamos fazer algumas considerações sobre o elenco.

● 25 Thibaut Courtois — Pode até ser um dos melhores goleiros do mundo. Mas que vá provar isso longe do Real Madrid. A camisa pesou para ele. Falha muito, para alguém com sua fama.

● 1 Keylor Navas — Só não tem grife. É muito mais seguro que Courtois. Tem que ser o titular até que venha outro melhor. #ForaCourtois

● Andrii Lunin — Goleiro de futuro. Na volta de empréstimo, tem que ter alguma chance.

● Luca Zidane — Bom para terceiro goleiro.

● 5 Raphaël Varane — Não está em seus melhores tempos. Mas, tecnicamente, é o melhor zagueiro do mundo. Deve continuar como titular.

● 4 Sergio Ramos — Tirando sua estupidez de lado, é um dos melhores defensores de todos os tempos. Enquanto ainda estiver andando, deve ser titular e capitão.

● 6 Nacho — Um bom reserva.

● 3 Jesús Vallejo — Zagueiro de potencial, mas se machuca muito. Quando é preciso jogar, está machucado e deixa o time na mão. Um empréstimo ou venda cairia bem.

● Theo Hernández — Está emprestado à Real Sociedad. Deve voltar e permanecer no time, para rotação.

● 23 Sergio Reguilón — Uma baita surpresa. Mas não está pronto. Necessita de mais rodagem e experiência, ou no Real ou em algum empréstimo.

● 12 Marcelo — É um dos melhores de todos os tempos na posição. Mas parece ser fim de ciclo. Se está forçando a barra para ir para a Juventus, que vá para lá ganhar alguns Scudetto e passar vergonha na Champions.

● 2 Dani Carvajal — Indiscutível. Mas tem que sentir mais a sombra do bom Odriozola.

● 19 Álvaro Odriozola — É um excelente lateral. Tem que jogar mais.

● 14 Casemiro — Foi indiscutível por três anos e isso o fez mal. Parece estar voltando àquela fase sua no São Paulo, quando ganhou o apelido de “Case-marra”. Ou evolui, ou vai pro banco. Ou então para a prateleira de “vende-se”.

● 18 Marcos Llorente — Se parar de se lesionar dia sim, dia não, merece mais chances no onze titular.

● 8 Toni Kroos — Tchau, Kroos! Involuiu junto a (quase) todo o time alemão que conquistou a Copa de 2014. #ForaKroos

● Mateo Kovačić — Vai voltar e jogar mais (em quantidade e qualidade) do que está jogando no Chelsea.

● 10 Luka Modrić — Fim de ciclo. Vá ser melhor do mundo em outro lugar.

● 24 Dani Ceballos — Tem que ser titular. Dá mais volume ao time do que Kroos e Modrić.

● 15 Federico Valverde — Fica, para rotação da equipe.

● Lucas Silva — Lista de dispensa.

● James Rodríguez — Está melhor do que vários do elenco atual. Se voltar, tem que ter chances.

● 22 Isco — Meu time é Isco + 10. Mesmo em péssima fase, é o jogador mais técnico do time. Em boa fase, faz o time jogar.

● 21 Brahim Díaz — Ou joga, ou empresta. Não pode comprar o cara para não deixar nem no banco. Isso ele já estava fazendo no Manchester City.

● 20 Marco Asensio — Deve ser titular. É dos poucos que consegue acertar a bola no fundo das redes de vez em quando.

● 28 Vinícius Júnior — É muito bom para sua idade. Mas deve ficar no time B até aprender a finalizar. Quando (e se) aprender, volta para ser titular. Ainda não é o jogador que promete ser.

● 7 Mariano Díaz — Dinheiro jogado fora. Florentino Pérez deve pagar outros 30 milhões para quem o quiser.

● 17 Lucas Vázquez — Não tem nível para ser titular. Deve ficar e compor elenco.

● 11 Gareth Bale — Foi decisivo em vários momentos. Não quero ser ingrato, mas… já deu. Ficou além da conta. #ForaBale

● 9 Karim Benzema — Não é tão ruim quanto parece e nem tão bom quanto diz ser. Se aceitar a rotação ou o banco, que fique. Senão, faça companhia ao Bale longe de Madrid.

Urgentemente, devem ser contratados um zagueiro, um volante, um meia, dois pontas, um centroavante e um técnico. Os sonhos são: Matthijs de Ligt (Ajax), N’Golo Kanté (Chelsea), Christian Eriksen (Tottenham), Eden Hazard (Chelsea), Mohamed Salah (Liverpool), Harry Keane (Tottenham) e Mauricio Pochettino (Tottenham).

… Real Madrid 0 x 3 Barcelona

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… Real Madrid 0 x 3 Barcelona


(Imagem: Juan Medina / Reuters / UOL)

É possível um time ser bastante superior ao outro durante 90 minutos e ser goleado por 3 a 0? Pois foi isso que aconteceu no jogo de volta das semifinais da Copa do Rei.

Na primeira partida, o Real Madrid já havia sido melhor no primeiro tempo, mas o Barcelona igualou na etapa final. Agora, no Santiago Bernabéu, o roteiro se repetiu. Mas, dessa vez, com mais requintes de crueldade.

O Madrid teve o time bem encaixado na marcação, com Lucas Vázquez fechando totalmente os espaços na direita e impedindo os avanços do ótimo Jordi Alba. Os culés não assustavam.

Enquanto isso, os merengues criaram várias oportunidades, principalmente com Vinícius Júnior entrando em diagonal da esquerda pelo meio e os avanços constantes de Sergio Reguilón (que deixou Marcelo no banco novamente – e parece ser sem volta). Vázquez também avançava bem na outra ponta. Karim Benzema aparecia bem fazendo o pivô e tabelando pelo meio. Luka Modrić e Toni Kroos orquestravam pelo meio. Keylor Navas (melhor que Thibaut Courtois) não teve trabalho algum.


(Imagem: Javier Soriano / AFP / UOL)

Porém, todas as chances foram desperdiçadas e o Madrid não teve competência para marcar nenhum gol. Se Vinícius Júnior cria muito, ele também erra muito. Assustadoramente! Mas é um menino de 18 anos, com muita habilidade e velocidade. É uma pedra bruta, que precisa ser lapidada. Não deveria ser titular. Mas a culpa não é dele.

A culpa é de Florentino Pérez que não contratou reposição para Cristiano Ronaldo. Parece simples e idiota comparar Vini e CR7 – uma pérola bruta e um dos melhores da história. Mas, quando o português foi vendido à Juventus, era nítida a necessidade de novas contratações. Deveria ter quebrado a banca e contratado Eden Hazard e mais um entre Harry Keane, Edinson Cavani, Robert Lewandowski ou Sergio Agüero. Dinheiro nunca faltou. Falta poder de fogo. Falta alguém com aquele “instinto assassino” de Cristiano, de querer o gol a qualquer custo.


(Imagem: FC Barcelona)

Mas, voltando para a realidade atual, o time cansou de perder gols. E, no intervalo, Ernesto Valverde corrigiu alguns detalhes e o Barça voltou com tudo – embora o Real continuasse melhor.

Se há três semanas Lionel Messi entrou no segundo tempo e pouco conseguiu fazer, hoje ele atuou durante os 90 minutos, mas apareceu ainda menos. Foi muito bem marcado e teve pouco espaço. Espaço esse que surgiu para Ousmane Dembélé, sempre caindo pelas pontas.

Aos 5′, Carvajal deu espaço e o atacante francês cruzou rasteiro da esquerda na medida para Luisito Suárez emendar de primeira. Placar parcial injusto até então. Mas piorou.

Aos 23′, Gareth Bale entrou no lugar de Vázquez. No minuto seguinte o Barça ampliou. Dembélé cruzou novamente para Suárez completar. Varane chegou antes do uruguaio e tocou contra o próprio gol. O zagueiro se machucou feio no lance. Veja nesse link como ficou sua perna. Não tenho coragem de colocar a foto aqui.

O que já era catastrófico para os madridistas terminou quatro minutos depois. Suárez sofreu pênalti e cobrou com cavadinha, estilo Panenka. 3 a 0.

E aí o jogo acabou. O Real continuou atacando, mas sem poder de fogo algum. O Barça não quis jogar mais. Nem precisou.

Barcelona é (novamente) finalista da Copa do Rei. Será o campeão.

… São Paulo 0 x 0 Talleres

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… São Paulo 0 x 0 Talleres

(Imagem: Djalma Vassão / Gazeta Press)

E aconteceu nesta quarta feira o “Tolimaço” são-paulino. O Talleres eliminou São Paulo FC na segunda fase classificatória. Uma vergonha histórica para o Tricolor Paulista.

Veja as nossas notas para os personagens da partida:

● 23. Tiago Volpi – Nota 5 – O SPFC não encontra um goleiro desde a saída de Ceni. Pensou-se que Volpi seria a solução, mas é mais do mesmo, inseguro nas saídas do gol e medíocre com a bola nos pés. Talvez seja melhor apostar em Jean, já que pelo menos é jovem e pode evoluir.

● 20. Bruno Peres – Nota 3,5 – Penso que ele não é ruim. Ruim é quem disse que ele leva jeito para o futebol. Um desastre. A chamada “Avenida Bruno Peres” dessa vez não comprometeu diretamente no resultado. Se não atrapalhou, também não ajudou em nada.

● (2. Felipe Araruna) – Nota 5 – Não é lateral. Também não parece ser volante. É polivalente. Joga do mesmo jeito em qualquer posição: de forma mediana. Um estepe, que não pode estar rodando o tempo todo, mas se faltar algum pneu pode colocá-lo.

● 5. Robert Arboleda – Nota 6,5 – Esse é bom. Sorte do SPFC ele ainda estar no clube. Poderia ser muito pior sem ele.

● 3. Bruno Alves – Nota 5,5 – Espana muito. Mas não é ruim. Hoje, sem proteção, até foi bem.

● 6. Reinaldo – Nota 5,5 – Muita vontade e muita afobação. É bom jogador, mas nunca conseguirá carregar o Tricolor. Fez uma partida razoável.

● 17. Willian Farias – Nota 6 – Hoje, marcou sozinho no meio campo e não foi um fiasco completo. Se provou ser muito, mas muito melhor que a tartaruga do Jucilei. Onde estava o Farias no início do ano até agora? Não é a solução, mas é melhor que deixar Jucilei jogar.

● (7. Antony) – Sem nota – Entrou aos 88′, mais em uma necessidade de queimar a terceira alteração para mostrar para a torcida que algo foi feito.

● 15. Hernanes – Nota 4,5 – Deve ter deixado seu futebol na China. A vontade, garra e determinação nunca lhe falta. Mas, condicionamento físico à parte, tem mais futebol do que mostrou até agora esse ano. Disse que veio para ganhar a Libertadores. Então, que lidere o São Paulo rumo à classificação para a edição de 2020.

● 11. Helinho – Nota 5 – Até tentou algumas jogadas de efeito no primeiro tempo, mas nenhuma foi vertical e próxima ao gol. Tem qualidades e um grande potencial. Mas talvez seja melhor deixá-lo desenvolvê-las longe do Morumbi nesse início.

● (10. Nenê) – Nota 4,5 – Não se aposentou, mas já deve estar na fila do INSS. Tenta muito, mas erra muito.

● 22. Everton – Nota 3,5 – Não voltou a jogar depois da lesão no ano passado. Tem jogado com o nome. Hoje, dificultou ainda mais o que já era impossível ao ser expulso por um descontrole emocional e força excessiva.

● 9. Diego Souza – Nota 4 – Lutou sozinho pelas bolas aéreas, que são as únicas jogadas do time. Errou dois gols, as duas únicas chances criadas, uma delas clara. Não é centroavante. Falta-lhe instinto.

● 12. Pablo – Nota 4 – Não tem feito o que veio fazer. Contratado a peso de ouro, não tem feito valer a pena. Talvez ele realmente só jogue bem no Athlético.

● (Ex?-)Técnico: André Jardine – Nota (—80) – Foi um dos principais responsáveis diretos pela maior vergonha da história do SPFC. Ele não é burro. Burro é quem o bancou como técnico do time principal. #ForaJardine pra já! Senão, será outra vergonha domingo contra o Corinthians.

● Raí – Nota 3 – Depois de Ceni, outro ídolo queimado no clube pela gestão Leco.

● Presidente Leco – Nota 0,00 – #ForaLeco

● Torcida no Morumbi – Nota 10 – Foi em bom público e apoiou no início. Não tinha motivos para aplaudir no final e fez o certo em vaiar. Agora, tem que motivar no domingo.

● Arbitragem – Nota 5 – Poderia ter dado 8 minutos de acréscimos no primeiro tempo e 12 no segundo. Foi frouxo e covarde ao não acrescer o tempo e não punir os atletas argentinos por cera. Disciplinarmente e tecnicamente até foi bem. Anulou o gol de Nenê corretamente.

● Talleres – Nota 7 – Um time limitado, mas não é completamente ruim. É montado à imagem e semelhança de seu capitão, Horacio Guiñazu. Conseguiu seu objetivo, com dois gols fortuitos em Córdoba e não deixar o rival jogar no Morumbi. No todo, mereceu passar.

… Manchester City 6 x 0 Chelsea

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… Manchester City 6 x 0 Chelsea

(Imagem: UOL)

Foi um massacre. O Chelsea teve poucas chances e nenhuma muito clara para diminuir a vergonha. Foi a maior derrota dos Blues desde a criação da Premier League e a segunda maior em toda sua história (fica atrás apenas da goleada sofrida para o Wolverhampton Wanderers, em 26/09/1953, pelo Campeonato Inglês).

O Chelsea possui um bom plantel, com atletas como Kepa, Jorginho, N’Golo Kanté, Pedro Rodríguez, Pedro Rodríguez, Gonzalo Higuaín e outros. Mas não conseguiu ver a cor da bola neste domingo.

O técnico Maurizio Sarri parece ser refém de um sistema de jogo e não consegue impor variações táticas. Sempre troca as peças e não o jeito de jogar. Foi assim ao trocar Marcos Alonso por Emerson Palmieri, Ross Barkley por Mateo Kovačić e Pedro por Ruben Loftus-Cheek. Não muda!

Jorginho é um bom jogador, “inventado” por Sarri como um regista. Mas nunca será Andrea Pirlo.

Sobre David Luiz nem é preciso dizer mais nada.

Higuaín pode ter sua fama de perder gols em momentos decisivos, mas é um goleador. Hoje não conseguiu ser.

Eden Hazard é craque, mas já deu o que tinha que dar nesse Chelsea. Seu destino está mais que traçado e, enfim, deve sair no final da temporada.

O Manchester City, por sua vez, conta com um dos melhores elencos do mundo, permitindo que Pep Guardiola mude bastante o sistema tático e mantenha o nível de excelência. Hoje foi o 4-3-3, mas já foi recentemente: 4-1-4-1, 4-2-3-1, 3-1-3-2-1, 4-4-2, e outros.

Do meio para a frente, tem peças como İlkay Gündoğan, Kevin De Bruyne, David Silva, Bernardo Silva, Phil Foden, Leroy Sané, Riyad Mahrez, Gabriel Jesus e Sergio Agüero. Nenhum time do mundo tem esse poder de fogo em quantidade.

Mas a peça chave é Fernandinho. Incrível como esse atleta escorraçado no Brasil é a mola propulsora da engrenagem do City. Tá certo que na Seleção Brasileira, Paulinho não é Gündoğan, Renato Augusto não é De Bruyne e Tite nunca será Guardiola, mas… o Fernandinho da Seleção não é o mesmo do City. Com a camisa amarela lhe falta tudo, especialmente confiança – o que lhe sobra com a camisa dos citizens.

O que mais chama a atenção é a intensidade. E o City segue firme na disputa por todas as competições que disputa e pode ser considerado um dos favoritos em todas. Mas qualquer coisa diferente da final da UEFA Champions League já terá sido mais um ano fracassado no projeto.

… Neymar é o maior jogador brasileiro pós-Pelé?

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… Neymar é o maior jogador brasileiro pós-Pelé?

(Imagem: Placar)

A tradicional Revista Placar foi uma das formadores do meu caráter e uma das principais fomentadoras da minha paixão pelo futebol.

Entre formatos e formatos, idas e vindas, mudanças de editoras, a revista segue firme nas bancas, apesar da crise do mercado editorial. Vou continuar sendo assinante até o fim (torcendo muito para que nunca haja esse fim).

Porém, tenho discordado de muita coisa publicada, especialmente nos últimos anos. Uma delas é a veneração por Neymar. E na capa da edição nº 1448, de fevereiro de 2019, a revista disse que Neymar é o “maior jogador brasileiro pós-Pelé”.

O talento de Neymar é indiscutível e ainda há potencial para mais. Eu serei o primeiro a me render (e torço para que isso aconteça) caso ele lidere a Seleção Brasileira rumo ao hexa e/ou conquiste a Champions League pelo PSG e/ou seja laureado com a Bola de Ouro.

Mas, enquanto isso, Neymar não é, definitivamente, o maior jogador brasileiro pós-Pelé. Pode ter talento para isso, mas ainda não é.

Fazendo um exercício rápido, cito (em minha opinião) dez jogadores brasileiros pós-Pelé melhores que Neymar:

● Zico;
● Reinaldo;
● Falcão;
● Sócrates;
● Careca;
● Romário;
● Ronaldo;
● Rivaldo;
● Ronaldinho Gaúcho; e
● Kaká.

E você? O que acha? Faltou algum jogador brasileiro na minha lista? Ou Neymar realmente é maior que eles?

… Uberaba Sport Club 1 x 0 Democrata de Sete Lagoas

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… Uberaba Sport Club 1 x 0 Democrata de Sete Lagoas

(Imagem: Globo Esporte / Bruno Sousa)

Na estreia do Campeonato Mineiro Módulo II, o Uberaba Sport Club venceu o Democrata de Sete Lagoas por 1 x 0, no estádio Uberabão.

Apesar de o USC não ter feito um grande jogo, o mais importante era vencer na estreia em casa.

A próxima partida é contra o América, em Teófilo Otoni, no próximo sábado, dia 16/02. Na estreia, o América venceu o CAP em Uberlândia.

Para seguir com o sonho de voltar à elite do futebol mineiro em 2020, é fundamental conquistar pontos também fora de casa.

Mas, para isso, tem que apresentar um futebol melhor do que o de hoje.

Leia mais em:
http://www.jornalreplay.net/uberaba-sport-club/2467-usc-estreia-com-vitoria-no-modulo-ii

… Atlético de Madrid 1 x 3 Real Madrid

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… Atlético de Madrid 1 x 3 Real Madrid

(Imagem: Reuters / Mirror)

Uma partida de muitas polêmicas, em que quase todos os lances capitais tiveram a revisão do VAR. Se o último clássico em Madri tinha sido a final da Libertadores, esse duelo entre os dois clubes da capital espanhola foi quente como se tivesse sido disputado pelo torneio sul-americano. E, além disso, os dois técnicos são argentinos.

Foi um início de partida com muita pressão por parte do Atlético. Mas foi o Real quem abriu o placar com uma bola parada aos 16 minutos. Toni Kroos cobrou escanteio, Sergio Ramos disputou no alto de cabeça e a bola sobrou para Casemiro emendar uma meia-bicicleta, antes da chegada do goleiro Oblak.

Quando o Real estava melhor no jogo, Vinícius Júnior sofreu falta em uma disputa na meia esquerda, mas o árbitro deixou seguir. Ángel Correa deu uma assistência genial para deixar Antoine Griezmann frente a frente com Courtois. O francês teve a frieza de tocar entre as pernas do arqueiro belga e empatar o jogo, aos 25′. O VAR conferiu o replay e confirmou o gol. Para mim, erradamente: Vinícius Júnior sofreu falta no início da jogada.

O garoto brasileiro sentiu o golpe e começou a errar tudo que tentava. Até arrancar pela esquerda e sofrer falta de Giménez ao entrar na área. Em minha opinião, outro erro do VAR, que apontou pênalti. O toque que derrubou Vinícius foi feito ainda fora da área. Penalidade muito bem convertida pelo capitão Sergio Ramos.

No segundo tempo, os colchoneros estavam melhores que os merengues. Chegaram a empatar o jogo em gol logo anulado pelo VAR, quando Giménez fez um lançamento genial para Álvaro Morata encobrir Courtois. Para mim, Morata estava na mesma linha do penúltimo defensor, no momento do lançamento.

O Real não desperdiçou a chance de matar o jogo aos 29′ da etapa final. Em um belo contragolpe, Luka Modrić deu o passe para Gareth Bale bater cruzado e ampliar o marcador. Foi o gol de número 100 do galês com a camisa blanca.

Thomas Partey ainda foi expulso aos 80′ e o Atlético perdeu fôlego na reta final e sofreu a primeira derrota em seu estádio na temporada.

Em uma época muito difícil da temporada, o Real Madrid dá mostras de que não está morto. Empatou com o Barça na Catalunha (uma partida que poderia ter vencido pelo bom primeiro tempo) e venceu o Atlético no Wanda Metropolitano. Próxima parada é o bom time do Ajax, em Amsterdã. E a Champions é o que há de mais valor para os madridistas.

… Talleres 2 x 0 São Paulo

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… Talleres 2 x 0 São Paulo

(Imagem: UOL)

O SPFC começou o Campeonato Paulista com duas goleadas sobre times menores. Depois, perdeu para o Santos em um jogo que não pôs o pé na bola e para o Guarani com um gol relâmpago. Na sequência, voltou a vencer um pequeno, mesmo jogando mal.

A desculpa era que o ano começaria “de verdade” apenas na partida da segunda fase da Libertadores, contra o “fraco” Talleres, em Córdoba.

Se for isso mesmo, faltou avisar a todos que o ano começou. Os atletas parecem estar em férias. Jucilei e Bruno Peres foram enganados quando lhes disseram que seriam futebolistas e engana quem os contratou, mas não engana quem os assiste. Ambos não acertam um passe de dois metros. Bruno não ataca e é lento na recomposição. Jucilei parece aqueles senhores idosos (com todo respeito aos idosos, claro).

Mas a culpa não é só deles. É principalmente de quem bancou André Jardine como técnico principal. Porque foi esse treinador que escolheu essa equipe titular e fez as alterações no decorrer do jogo.

Acho inadmissível que um time perca da forma como foi e não fazer as três alterações. Será que um “aceso” Anthony não seria melhor que o “apagado” Pablo no fim do jogo, por exemplo.

De qualquer forma, não podemos apenas falar na derrota do SPFC. O Talleres foi muito bem em sua estratégia, aproveitou duas das muitas brechas no meio e fez dois belos gols.

Pelo que temos visto do Tricolor, esse é um resultado muito difícil de ser revertido, mesmo em um Morumbi em clima de Libertadores.

… Barcelona 1 x 1 Real Madrid

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… Barcelona 1 x 1 Real Madrid

(Imagem: ESPN Brasil)

Santiago Solari escalou um time mais parecido com o de Zinedine Zidane, principalmente pela volta de Marcelo ao onze titular. Com isso, ficou claro que Gareth Bale e Casemiro atualmente são reservas de Vinícius Junior e Marcos Llorente. Isco não tem a confiança do técnico.

No Barça, Ernesto Valverde escalou o que tem de melhor, com as exceções de Ousmane Dembélé e Lionel Messi (que entrou na segunda etapa).

O Madrid começou bem, abriu o placar rapidamente (gol de Lucas Vázquez) e foi melhor no primeiro tempo.

No segundo, só deu Barça, que empatou com Malcom em uma jogada de contra-ataque. Logicamente o time melhorou muito com Messi.

Mas a verdade é que o duelo não foi lá essas coisas. Um confronto que nos acostumou a ter Messi x Cristiano Ronaldo, dessa vez teve Vinícius Junior x Malcom. Muito pouco.