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… Palmeiras, campeão da Copa do Brasil 2020

Três pontos sobre…
… Palmeiras, campeão da Copa do Brasil 2020


(Imagem: Marcos Ribolli / Globo Esporte)

O Palmeiras soube catalisar seus pontos fortes e conquistou o título da Copa do Brasil de 2020.

Na primeira partida, um gol de bola parada.

No segundo jogo, dois gols em contragolpes pela ponta esquerda.

Indo mais além, na Libertadores, um gol em um chuveirinho desesperado.

No Campeonato Paulista, venceu na decisão por pênaltis.

Destaques para a muralha Weverton (que nem foi acionado nesses dois jogos finais), Gustavo Gómez (firme na bola aérea, na defesa e no ataque), Felipe Melo (um dos jogadores mais injustiçados da história recente do futebol brasileiro) e Rony (puxador de contra-ataque).

Com bons jogadores revelados na base (embora nunca tenha conquistado a Copa São Paulo de Futebol Juniors), o clube precisou investir menos para ter resultados melhores.

O estilo do técnico Abel Ferreira é de abdicar de jogar bonito e jogar de forma consciente e vencedora.

Até por isso, os jogos do Palmeiras são chatos de ver, mas o time costuma ser vencedor.

Por tudo isso, o Palmeiras conquistou merecidamente a “Tríplice Coroa” e é favorito a conquistar tudo novamente – os campeonatos de mata-mata, claro (menos o Mundial). Para vencer um torneio de pontos corridos deveria ser um time mais equilibrado, com mais opções de jogo. Elenco para isso tem.

Independente disso, parabéns ao Palmeiras! Legítimo campeão da Copa do Brasil 2020.

E o Grêmio de Renato Portaluppi… mais uma vez, foi muita mídia e pouquíssimo futebol.

… Grêmio, campeão da Copa do Brasil 2016

Três pontos sobre…
… Grêmio, campeão da Copa do Brasil 2016

Grêmio 1 x 1 Atlético-MG

● Foi uma noite marcante. A primeira vez que a bola rolou desde a tragédia envolvendo o avião da Chapecoense. Os dois times fizeram valer a pena e fizeram um jogo bastante disputado, mas praticamente definido no jogo de ida, quando o Tricolor gaúcho bateu o Galo no Mineirão por 3 a 1. O jejum de 15 anos sem títulos nacionais foi quebrado, merecidamente.


(Imagens localizadas no Google)

– Homenagens – Nota 10 – Emocionante. Tanto a organização do jogo, quanto as torcidas e os jogadores. Sem palavras.

Grêmio

– Marcelo Grohe – Nota 6 – Após o jogo, fez uma bela homenagem para seus colegas da Chapecoense, Danilo, Follman, Giménez e Matheus Biteco. Na partida, foi seguro quando precisou. Apenas uma falha: estava muito adiantado no gol de Cazares.

– Edilson – Nota 6 – Não avançou muito, mas fechou muito bem o seu lado do campo.

– Pedro Geromel – Nota 8 – Não convocá-lo para a Seleção Brasileira atualmente é insanidade; hoje, tem que ser um dos quatro zagueiros. Fez uma partida excelente. Devemos também lembrar da assistência no último gol do jogo passado, que abriu consideravelmente a vantagem gremista.

– Kannemann – Nota 7,5 – Completou uma zaga perfeita Geromel e anulou Lucas Pratto.

– Marcelo Oliveira – Nota 5 – Idem a Edilson. Não atacou, mas defendeu bem.

– Walace – Nota 7,5 – Meio campista moderno, esse é outro selecionável. Não bastasse ter dado equilíbrio para a Seleção Olímpica na conquista da medalha de ouro, em quase todos os jogos é um dos melhores em campo. É incrível como esse primeiro volante do Grêmio poderia ser o “camisa 10” de muitos times por aí.

– Ramiro – Nota 6 – Ele foi a principal mudança do time de Renato Gaúcho em relação à equipe que era escalada antes por Roger Machado. Ramiro marca muito bem e sabe jogar com a bola. Nessa final, foi mais retraído, como todo o time.

– (Jailson) – Sem nota – O sósia de Will Smith entrou apenas no fim, para dar fôlego ao time.

– Maicon – Nota 6 – O capitão se reinventou no Grêmio e tem jogado muito bem. Foi um dos grandes destaques do primeiro jogo, mas hoje foi mais discreto.

– Douglas – Nota 6,5 – O camisa 10 comeu a bola no primeiro tempo. Cansou no segundo.

– (Miller Bolaños) – Sem nota – Não deu prazo de avaliar a sua partida. Fez um gol de rebote, o gol do título, mas quase estraga a festa no fim do jogo, fazendo cera e irritando os adversários em um momento desnecessário para isso.

– Everton – Nota 7 – Ninguém sentiu falta de Pedro Rocha (o craque da decisão). Infernizou a vida de Marcos Rocha e ainda recompôs bem no lado esquerdo.

– (Fred) – Sem nota – Entrou apenas para ganhar o bicho, como se dizia antigamente.

– Luan – Nota 6,5 – Não apareceu muito, mas é o melhor jogador do time e um dos melhores do país.

– Renato Gaúcho – Nota 7 – O maior ídolo do clube em todos os tempos escreve mais um capítulo vitorioso em sua história. Escalou bem o time, jogou com o regulamento e fez seu time ser campeão. Se quisesse, poderia ser mais ousado e fazer o time dar outra aula de bola ao Galo.

Carol Portaluppi – Sempre é destaque.

Atlético-MG

– Victor – Nota 7 – Emocionou a todos no momento do minuto de silêncio. Em campo, foi o responsável por seu time não ter perdido o jogo, com (pelo menos) uma grande defesa. Ainda tentou impedir o gol gremista, mas sem sucesso.

– Marcos Rocha – Nota 4,5 – Não é nem sombra do jogador que foi. Sofreu ao ser atacado e não conseguiu atacar. Só merece destaque os seus arremessos de lateral na área adversária.

– Gabriel – Nota 4,5 – Os atleticanos choram a ausência de Leo Silva. O Galo que venceu a Libertadores de 2013 e a Copa do Brasil de 2014 era um time muito desequilibrado, mas tinha zagueiros como o próprio Leo Silva e Réver (depois Jemerson). Atualmente sofre sem grandes opções.

– Erazo – Nota 3 – Poderíamos traduzir o nome dele para o português como “Erraço“. Fui bonzinho na nota. Ele marca mais ou menos bem e é bom na bola aérea. Mas é muito lento e, talvez seja o pior jogador do mundo com a bola nos pés. Até ele torce pra não receber a bola. Realmente dá dó.

– Fábio Santos – Nota 5,5 – O Grêmio quase não atacou pelo seu lado, pois ele sabe cuidar do que é seu. Só se soltou no fim do jogo, sem resultar em maiores perigos.

– Rafael Carioca – Nota 5 – Conseguiu se acertar na marcação no segundo tempo. Apareceu menos do que é acostumado nos seus chutes de média distância.

– Leandro Donizete – Nota 5 – O volante jogou seu futebol aguerrido de sempre, sem comprometer, mas também sem auxiliar na construção de jogo.

– (Cazares) – Nota 5,5 – Não tem como ser banco desse time. Apesar de inconstante, o baixinho é muito bom. Jogou cerca de 20 minutos, o suficiente para fazer a bola chegar mais no ataque e se eternizar com um gol maravilhoso, em chute de seu próprio campo. Gol de placa.

– Júnior Urso – Nota 4 – Perdido no primeiro tempo, nem voltou para o segundo.

– (Maicosuel) – Nota 3 – Ele jogou? Só lembro de tê-lo visto entrando em campo no intervalo. Nulo.

– Luan – Nota 5 – Correu, correu e correu. Cansou no segundo tempo.

– (Lucas Cândido) – Sem nota – Jogou poucos minutos, mas ninguém entendeu sua entrada em campo.

– Robinho – Nota 3 – Para um jogador de sua categoria (e salário), é inadmissível que só apareça quando vai bater as bolas paradas (faltas e escanteios).

– Lucas Pratto – Nota 4 – Sempre aparecia e pedia a bola, mas sempre perdia para o compatriota Kannemann. Todos esperavam mais dele.

– Diogo Giacomini – Nota 4 – O técnico interino escalou bem o time, mas poderia ter entrado com Cazares no lugar de Júnior Urso, logo de cara. As alterações foram horríveis. Maicosuel nada fez. Colocar o Lucas Cândido em um time que precisa de gols, é tentar acender fogo embaixo d’água.