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… Brasil 3 x 0 Argentina

Três pontos sobre…
… Brasil 3 x 0 Argentina


(Imagem: Terra Futebol)

● Logo na primeira jogada da partida, Lionel Messi demonstra toda sua classe, em um lindo chapéu em Fernandinho. Com apenas 5 minutos de jogo, o próprio Fernandinho de novo não dá conta de marcar Messi, faz a sua segunda falta e é advertido com o cartão amarelo. Possivelmente ainda pode haver algum resquício da rusga entre os dois no último jogo entre Manchester City x Barcelona, em que eles quase chegaram às vias de fato.

Casemiro faz muita falta não só ao Real Madrid, mas também à seleção brasileira.

A Argentina jogava no 4-4-2, com duas linhas de quatro, com Ángel Di María na esquerda, na segunda linha, e Enzo Pérez aberto na direita, para tentar conter Neymar e os avanços de Marcelo. Em relação ao lateral-esquerdo, deu certo; ele se preocupou mais em fechar seu espaço e por diversas vezes ficou sozinho contra dois adversários, já que Neymar não acompanhava as subidas de Pablo Zabaleta.

O camisa 10 brasileiro ficou com inveja de Messi e também mostrou sua categoria com um chapéu em Lucas Biglia.

O capitão brasileiro era Daniel Alves, lateral direito, com a camisa 4, como homenagem merecida ao Capita Carlos Alberto Torres.

O goleiro Alisson foi pouco exigido e mesmo quando faz boas defesas, não demonstra confiança a ninguém. Assim como Fernandinho.

O Brasil não tinha aproximação e tentava muito a bola longa, sempre rifada.

A Argentina tinha uma posse de bola estéril no meio do campo.

Em um lance isolado, aos 25 de jogo, Neymar atrai a marcação e toca de primeira para Philippe Coutinho, que corta pro meio e chuta da entrada da área no ângulo esquerdo do goleiro Sergio Romero. Esse gol mudou o jogo para o Brasil.

Mesmo atrás no placar, a Argentina continuou marcando a saída do jogo rival, mas a Seleção Canarinho equilibrou a posse de bola, já que os alvicelestes sentiram o gol brasileiro.

Messi teve chance de cobrar duas faltas, em sua especialidade, do lado esquerdo da área adversária, mas mandou uma na barreira e outra nas mãos do goleiro brasileiro.

Em contra ataque aos 37 minutos, Neymar carrega sozinho, dribla Javier Mascherano dentro da área e chuta na trave. O camisa 10 foi fominha nesse lance, pra variar.

No primeiro minuto de acréscimo, Gabriel Jesus atrai a marcação, dribla um adversário na intermediária esquerda e deixa Neymar em condições para tocar na saída do goleiro e marcar o segundo gol brasileiro.

● No intervalo, Patón Bauza desfaz o que deu mais certo no primeiro tempo e coloca o atacante Kun Agüero no lugar de Enzo Pérez. Assim, o jogo ficou mais aberto e a Argentina deixava muito espaço entre suas linhas, aproveitado pelo rápido ataque canarinho, principalmente com os avanços de Paulinho.

Aos 9 minutos da segunda etapa, em lance de bate-rebate e sorte, Paulinho fica sozinho com Romero, dribla o goleiro e chuta, mas Pablo Zabaleta tira em cima da linha.

Em jogada trabalhada aos 15, Paulinho começa a jogada e após cruzamento de Renato Augusto, o próprio Paulinho chega para concluir. A bola desvia e morre no fundo da rede de Romero. O técnico Tite vibra muito com o gol de seu xodó.

Aos 15 minutos a torcida já cantava o nome de Tite e gritava “olé”.

Com 3 a 0 contra, os portenhos começaram a bater, com muita agressividade. Parecia que tinham mudado de esporte. O árbitro foi muito generoso ao não expulsar Nicolás Otamendi e Ramiro Funes Mori.

Aos 25, Patón troca o péssimo e apagado Ángel Di María pelo nulo Ángel Correa. Os argentinos partiram para o tudo ou nada e os brasileiros começaram a ter uma chance atrás da outra, mas não aproveitaram.

Por fim, dessa vez a Argentina deve agradecer aos deuses por não ter sido ela mesma vítima de um 7 a 1 no Mineirão.

● Podemos ver na tabela de classificação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, que a Argentina permanece em 6º lugar, atualmente fora até da repescagem. Situação delicadíssima. Os portenhos tiveram um pouco de sorte, pois se o Paraguai tivesse vencido o Peru, os alvicelestes seriam apenas 7º na tabela. Por outro lado, faltou sorte, pois com a vitória peruana sobre os paraguaios, o Peru se mantém vivo, só com dois pontos a menos.

A última vez que a Argentina não participou de uma Copa, foi a de 1970. Era o grupo A das Eliminatórias, que tinham Peru e Bolívia, além dos hermanos. Com apenas uma vitória em quatro jogos, a Argentina foi lanterna de seu grupo e os peruanos se classificaram para a competição. A equipe do técnico Didi inclusive fez um bom torneio, parando apenas nas quartas de final contra o Brasil.

… O campo das traves tortas

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… O campo das traves tortas


(Imagem: “Globo.com”)

● Mesmo atuando na quinta divisão argentina (Primera D), o Club Social y Deportivo Liniers tem sido destaque no mundo todo. Situado em San Justo, no município de La Matanza, na região metropolitana de Buenos Aires, o clube é conhecido pela inclusão social dos jovens de classe baixa da região, tendo cerca de 400 pessoas engajadas no projeto esportivo, desde a base até o profissional, incluindo futebol feminino. Mas é o seu estádio, Juan Antonio Arias, apelidado “La Topadora” chama a atenção. Fundado em 1987, é um conjunto complexo de assimetria única, como podemos ver nas imagens.

● O campo e suas linhas são completamente desproporcionais, possuindo áreas de tamanhos diferentes, com gols tortos em relação a linha de fundo, parecendo mais um trapézio do que um retângulo. As leis da física e da geometria são desafiadas por uma distorção sem precedentes no futebol profissional e desprovida de toda e qualquer simetria. Pois esses pequenos “detalhes” afetam o desenvolvimento das partidas. As dimensões não dimensionadas resultam em um número excessivo de gols olímpicos (feitos diretamente de cobrança de escanteio), pois os goleiros perdem completamente a noção de espaço e todo lance é um verdadeiro perigo de gol. É notável também a absurda dificuldade dos bandeirinhas para marcar impedimentos, pois não é possível traçar referências paralelas. Segundo o jornal portenho “La Nación”, há duas versões para a singularidade. A primeira de que foi para aproveitar as partes mais planas do terreno. Outra diz que o campo foi propositalmente torto para que o nascer e o por do sol não atrapalhasse os goleiros.

● Entretanto, o que é folclore há quase trinta anos, agora é objetivo de punição da AFA (Associação de Futebol da Argentina). Mesmo após três décadas de reclamações dos adversários, a entidade “descobriu” a irregularidade apenas agora, por causa de imagens do Google Earth e pediu ao Liniers para “consertar” as dimensões do gramado. Não que isso seja incorreto, pelo contrário. Absurdo é o tempo que levou a federação para fazer a solicitação, ainda mais a forma como foi feita: ao invés de um pedido formal, fizeram um simples telefonema à diretoria do clube pedindo para arrumar o gramado e jogar em outro estádio até que tudo se resolva. O clube vai gastar o referente a dois meses de orçamentos e, provavelmente, só jogará em seu estádio no ano que vem. Agora, o “estádio trapézio” terá seus traços apagados, se tornando apenas uma lenda de um passado folclórico.

Para comparação: Um campo de futebol “padrão FIFA” tem medidas de 105 m x 68 m, em um polígono retangular.


(Imagem: “La Nación”)

Veja outros campos “impraticáveis” neste link:
Campos de futebol mais loucos do mundo!!!

… Cartões verde e branco no futebol

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… Cartões verde e branco no futebol


(Imagem: “www.rtp.pt”)

● Desde seu início, o futebol conviveu com regras e com alguns jogadores que as infringiam. As faltas e advertências verbais foram insuficientes e a simples exclusão de um infrator passou a ser utilizada. E assim foi por muitos anos, até um acontecimento na Copa de 1966, em que jogavam a dona da casa, Inglaterra e a Argentina. A partida foi apitada por um alemão, ou seja, três idiomas em campo e ninguém se entendia. Inconformado com a arbitragem, o capitão argentino Antonio Rattín começou a gesticular solicitando um intérprete para conversar com o árbitro, que não entendeu e o expulsou de campo. Inconformado, Rattín negou-se a deixar o campo e, quando saiu escoltado pela polícia, quebrou o mastro da bandeirinha inglesa de escanteio e se sentou no lugar reservado para a rainha (que não foi ao jogo). Isso só elevou a fúria de toda a torcida, gratuitamente.

● Mas como proceder para formalizar a advertência e a expulsão a um atleta, em uma linguagem universal? O inglês Kenneth “Ken” Aston foi convidado para ser o chefe da arbitragem na Copa de 70 e tinha essa pendência para resolver. Ao desembarcar na Cidade do México, em um táxi, percebeu com atenção quando o motorista reduziu a velocidade em um semáforo amarelo e parou o carro em um sinal vermelho. Pronto! Estava solucionado o problema com os cartões destas cores. Fora do futebol, é comum chamarmos a atenção de alguém dizendo: “Cartão vermelho pra você!”

● Recentemente tentaram sem sucesso (felizmente) a inclusão do cartão azul, que resultaria suspensão temporária do atleta infrator, em um nível intermediário de punição entre o amarelo e o vermelho. O árbitro português João Capela quer instituir o cartão branco, para bom comportamento (o tão falado flair play). Ele afirma que “é uma forma que o árbitro tem de valorizar aquilo que são os bons comportamentos e os valores positivos”. O dia 01/10/2016 foi histórico, pois na Série B italiana o árbitro Marco Mainardi mostrou o cartão verde ao meia Cristian Galano. Na goleada do Virtus Entella sobre o Vicenza por 4 a 1, em uma jogada em que o juiz marcou escanteio, o jogador da equipe derrotada admitiu que era apenas tiro de meta. Sua honestidade lhe valeu o primeiro cartão verde da história. Verde ou branco, tanto faz. É uma pena que o mundo tenha se tornado tão competitivo, que valores como respeito e honestidade são vistos como virtudes e não como obrigação.


(Imagem: “sport.es”)

… Peirópolis, Campeão Amador 2016

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… Peirópolis, Campeão Amador 2016

● Foi realizado na manhã de ontem o segundo jogo da final do Campeonato Amador Módulo A 2016, promovido pela Liga Uberabense de Futebol. A equipe de Peirópolis havia vencido o Bonsucesso no domingo anterior pelo placar de 1 a 0, com gol de Abimael, aos 33 minutos da etapa inicial. Jogando novamente no Estádio Municipal Engenheiro João Guido, o querido Uberabão, as equipes fizeram um bom jogo, bastante equilibrado. O Bonsuça jogava pela vitória simples, pois havia feito a melhor campanha. O Peiró jogava pelo empate, já que tinha vencido o primeiro jogo da final. Porém, logo no primeiro minuto de jogo a torcida ficou aflita, pois o craque Marcelo Moreira se lesionou e teve que ser substituído por Chitão. Apesar da ligeira pressão inicial do time colorado, o primeiro tempo foi tenso e ruim de assistir, pois as duas equipes sentiam muito o forte calor e o time do Peiró jogava pelo regulamento e “cozinhava” a partida, parecendo apenas querer gastar o tempo.

● Em compensação o segundo tempo foi gostoso de assistir. O Bonsuça não tinha alternativa, a não ser atacar. Porém, logo aos 3 minutos do segundo tempo, o Peirópolis amplia a vantagem, abrindo o placar em um escanteio bem batido por Everton e desviado por Serginho, se antecipando ao bom goleiro Gustavo. Serginho, com esse gol, terminou o campeonato como artilheiro com 23 gols. Onze minutos depois, aos 14, o Bonsucesso empata também em cobrança de escanteio, com Felipão concluindo para as redes. Contudo, precisando de mais um gol, o colorado parte com tudo para o ataque, deixando sua defesa desguarnecida. Em um contra-ataque rápido do Peirópolis, Paraíba é derrubado na área adversária por Willian, que foi expulso. Pênalti bem convertido por Chitão (com um cabelo estilo Roberto Firmino/Wesley Safadão). Apesar das dificuldades, empurrado pela sua torcida e pela enorme qualidade de seus jogadores, mesmo com um homem a menos, o Bonsuça vai pra cima e apenas no último minuto consegue o empate, em belo chute de Cesinha, após rebote de um escanteio. Mas foi insuficiente para o Bonsucesso. O craque e sempre decisivo Juninho Ratinho foi muito bem marcado e não teve espaço em nenhum dos 90 minutos. O Bonsucesso foi mais incisivo em suas jogadas, mas taticamente o Peirópolis foi superior.

● Chama a atenção que apesar de ter sido um jogo bem jogado, três gols saíram de escanteio e um de pênalti. Está provado que bola parada decide campeonato. É fato que ambas são as equipes mais bem estruturadas, com bom poderio financeiro e patrocínio maior nos bastidores, com grandes jogadores amadores e profissionais e, merecidamente, foram finalistas do torneio. Bonsucesso já é presença frequente nas finais nos últimos 10 anos e, no total, já conquistou oito títulos. O Peirópolis começou sua história mais recentemente e, após ser vice ano passado, neste ano se agigantou como o mascote dinossauro e conquistou merecidamente o seu primeiro título de Campeão Amador Módulo A da Liga Uberabense de Futebol.


FICHA TÉCNICA:

Peirópolis 2 x 2 Bonsucesso

PEIRÓPOLIS
1. Alvim; 2. Bruninho, 3. Reginaldo, 4. PC e 6. Fabiano; 5. Luís Antônio, 7. Pavão, 8. Abimael (13. Buriti), 10. Everton (20. Nigel); 9. Marcelo Moreira (18. Chitão) (23. Dante) e 11. Serginho (17. Paraíba). Técnico: Fabinho.

BONSUCESSO
12. Gustavo; 2. Pelezinho, 3. William, 4. Luciano Oreia e 6. Daniel Fachinelli; 5 Diego Testa, 13. Alisson (23. Alexandre Fatureto), 8. Gustavo Piau (18. Felipão), 9. Tiago Laborichi (20. Cesinha), 10. Ratinho e 11. Juninho Alencar (7. Lucas). Técnico: Lucio Vaz.

Local: Estádio Municipal Engenheiro João Guido – Uberabão

Arbitragem
Árbitro: Rogério Gomes de Melo
Assistente nº 1: Tiago Maiolino silva
Assistente nº 2: Luís Antônio Campos
4º Árbitro: José Geraldo Santos Silva

Gols:
48’Serginho (PEI)
59′ Felipão (BON)
82′ Chitão (PEI) (pen)
90’+ 2′ Cesinha (BON)

Cartões Amarelos: William (BON), Daniel (BON), Luís Antônio (PEI) e Pavão (PEI)
Cartão Vermelho: William (BON)

Infelizmente não temos os gols do Bonsucesso. Seguem os dois gols do Peirópolis:

… Irmãos gêmeos no futebol

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… Irmãos gêmeos no futebol


(Imagem: Irmãos De Boer, por “Mantosdofutebol.com.br”)

● O futebol imita a vida. Assim como é muito comum um indivíduo seguir a influência de pais e parentes na escolha de sua profissão, também acontece com os futebolistas. Já tivemos diversos casos de jogadores pais e filhos (Domingos e Ademir da Guia). Há também quem se espelhou no primo (Lionel Messi tinha admiração por Maxi Biancucchi). Há também quem se casou com a irmã do amigo e se tornou parente indireto (James Rodríguez e David Ospina são cunhados). Sérgio “Kun” Agüero já foi genro de Maradona, quando era casado com sua filha Gianina. Temos três gerações de boleiros com Dondinho, Pelé e Edinho. Há também famílias inteiras relacionadas ao jogo, como os dinamarqueses Finn Laudrup, Ebbe Skovdahl (cunhado), Michael Laudrup (o filho craque de Finn), Brian Laudrup (filho de Finn), Nicolai Laudrup (filho de Brian), Mads Laudrup e Andreas Laudrup (ambos filhos de Michael).

● Mas o que realmente impressiona é a quantidade de irmãos gêmeos no mundo da bola. A maioria das vezes dando os primeiros passos juntos e, em alguns casos, seguindo praticamente a carreira toda um ao lado do outro. No futebol profissional, localizamos 61 casos na história. Incrivelmente, grande parte deles joga na mesma posição do irmão, como os craques holandeses Willy Van de Kerkhof e René Van de Kerkhof, os volantes alemães Lars Bender e Sven Bender e os zagueiros russos Aleksei Berezutskiy e Vasili Berezutskiy.


(Imagem: Irmãos Bender, por “Batomefutebol.wordpress.com”)

● Segue abaixo a lista completa dos 62 casos de gêmeos futebolistas profissionais:

– Fábio e Rafael (Brasil, ambos ex-Manchester United);
– Túlio Maravilha e Télvio Furacão (Brasil, ambos ex-Botafogo);
– Diego e Diogo (Brasil, ambos ex-Inter/RS);
– Marlone e Marlon (Brasil, ex-Corinthians e ex-Gama, respectivamente);
– Cássio e Rafael (Brasil, ambos ex-Avaí);
– Alex e Anderson (Brasil, ambos ex-Botafogo);
– Gabriel Góes e Rafael Góes (ex-Flamengo de Guarulhos);
– Frank de Boer e Ronald de Boer (Holanda);
– Willy Van de Kerkhof e René Van de Kerkhof (Holanda);
– Jeroen Drost e Henrico Drost (Holanda);
– Dennis de Nooijer e Gérard de Nooijer (Holanda);
– Guillermo Barros Schelotto e Gustavo Barros Schelotto (Argentina);
– Ramiro Funes Mori e Rogelio Funes Mori (Argentina);
– Ángel Romero e Óscar Romero (Paraguai);
– Julio César Dely Valdés e Jorge Dely Valdés (Panamá);
– Kenny Cunningham e Kevin Cunningham (Costa Rica);
– Jervis Drummond e Gerald Drummond (Costa Rica);
– Lars Bender e Sven Bender (Alemanha);
– Erwin Kremers e Helmut Kremers (Alemanha);
– Andreas Schmidt e Oliver Schmidt (Alemanha);
– Andreas Zeyer e Michael Zeyer (Alemanha);
– Niklas Moisander e Henrik Moisander (Finlândia);
– Atik Ismail e Adil Ismail (Finlândia);
– Ebbe Sand e Peter Sand (Dinamarca);
– Thomas Ravelli e Andreas Ravelli (Suécia);
– Philipp Dagen e David Dagen (Suíça);
– Hamit Altintop e Halil Altintop (Turquia);
– Nikolai Savichev e Yuri Savichev (ex-União Soviética);
– Aleksei Berezutskiy e Vasili Berezutskiy (Rússia);
– Vladimir Beschastnykh e Mikhail Beschastnykh (Rússia);
– Dmitri Kombarov e Kirill Kombarov (Rússia);
– Aleksei Miranchuk e Anton Miranchuk (Rússia);
– Maksym Pashayev e Pavlo Pashayev (Ucrânia);
– Shota Averladze e Archil Averladze (Geórgia);
– Zoran Vujović e Zlatko Vujović (ex-Iugoslávia);
– Srđan Čebinac e Zvezdan Čebinac (ex-Iugoslávia)
– Edin Mujčin e Zemir Mujčin (Bósnia e Herzegovina)
– Michał Żewłakow e Marcin Żewłakow (Polônia);
– Lukáš Došek e Tomáš Došek (República Tcheca);
– José Callejón e Juanmi Callejón (Espanha);
– Javier Flaño e Miguel Flaño (Espanha);
– Emanuele Filippini e Antonio Filippini (Itália);
– Cristian Zenoni e Damiano Zenoni (Itália);
– José Sagredo e Jesús Sagredo (Bolívia);
– Adam Chambers e James Chambers (Inglaterra);
– David Holdsworth e Dean Holdsworth (Inglaterra);
– Arnar Gunnlaugsson e Bjarki Gunnlaugsson (Islândia);
– Flávio Paixão e Marco Paixão (Portugal);
– Aldo Simoncini e Davide Simoncini (San Marino);
– Hisato Sato e Yuto Sato (Japão);
– Kazuyuki Morisaki e Koji Morisaki (Japão);
– Marwin Angeles e Marvin Angeles (Filipinas);
– Zulham Zamrun e Zulvin Zamrun (Indonésia);
– Alon Brumer e Gadi Brumer (Israel);
– Gad Machnes e Oded Machnes (Israel);
– Elissa Meer Abdulrahman e Ibrahim Meer Abdulrahman (Emirados Árabes Unidos)
– Hossam Hassan e Ibrahum Hassan (Egito);
– Sanna Nyassi e Sainey Nyassi (Gâmbia);
– Alvin Tehau e Lorenzo Tehau (Tahiti)
– Adam Griffiths e Joel Griffiths (Austrália);
– Ashleigh Sykes e Nicole Begg (Austrália, raro caso profissional de irmãs gêmeas jogadoras);
– Karen Bender e Kelen Bender (irmãs gêmeas brasileiras, ambas ex-Botafogo, Kindermann e Iranduba);
– Chaiane e Natane (irmãs gêmeas brasileiras, ambas ex-São Paulo).


(Imagem: Irmãos Silva, Rafael e Fábio, por “BeSoccer.com”)

(Imagem: Túlio e Télvio, por “Julio Cesar Guimarães / Globo)

… Mais clubes brasileiros na Libertadores

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… Mais clubes brasileiros na Libertadores


(Imagem localizada no Google)

● Há algum tempo nos acostumamos a ver a Taça Libertadores da América como um clímax. Vencê-la é ser o time mais forte do continente e ter vaga para o Mundial Interclubes (raras exceções). Mas nem sempre foi assim. Dentre os clubes brasileiros, nas primeiras edições apenas o Santos de Pelé e cia. a venceu (1962 e 1963), porque ganhava tudo em disputa. O Brasil apenas voltou a ser campeão com o Flamengo de Zico em 1981, que (mesmo de forma controversa) também vencia tudo. O Brasil se deu ao luxo de não ter participantes na competição em 1966, 1969 e 1970, alegando excessiva violência no torneio. Se atualmente se brinca dizendo que “Libertadores é para machos”, naquela época era realmente desumana. Há histórias de jogadores argentinos que jogavam com pregos nas mãos, para espetar os rivais.

● Até a criação da Copa do Brasil, as duas vagas nacionais eram do campeão brasileiro e do vice. Depois de 1990, passaram a ser dos campeões das respectivas competições. Mas apenas duas vagas, ressaltando a dificuldade e o alto nível técnico da competição. Mas com a ampliação do número de equipes brasileiras (para, no mínimo, cinco), de 1999 para 2000, equipes fracas, que fizeram um torneio ruim, começaram a marcar presença. Ainda assim o país conseguiu vários títulos, inclusive sequentes.

● A tentativa de “europeização” da competição, como a Conmebol está planejando, com calendário o ano todo é louvável. Porém, a possibilidade de jogo único em campo previamente escolhido vai deixá-la muito mais sem graça. Mas, principalmente, o aumento do número de clubes participantes é claramente político e reduzirá bastante o nível técnico da competição. O Brasil terá sete representantes, podendo chegar a nove caso tiver um campeão na Libertadores e na Copa Sul-Americana do ano anterior. O país pode ter quase um terço dos participantes da fase de grupos. O Brasileirão é o único torneio do mundo em que 20% dos participantes são rebaixados e 30% se classificam para a maior competição continental.

Será que o Brasil possui nove clubes aptos a disputar a Libertadores?

… O filme “Inferno”

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… O filme “Inferno”, baseado no último livro de Dan Brown (autor de “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”)

● O escritor americano Dan Brown é um sucesso de vendas mundial. Desde o lançamento de seu primeiro livro em 1998, seus romances são excitantes e cada novo lançamento é esperado com muita ansiedade. O estilo polêmico, misturando misticismo, obras primas existentes e mistério policial comumente prende o leitor e o transporta para dentro da ficção. “Fortaleza Digital”, “Anjos e Demônios”, “Ponto de Impacto”, “O Código da Vinci” e “O Símbolo Perdido” já são clássicos entre os mais vendidos da história. “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios” foram adaptados pelo cinema, na tentativa de Hollywood de faturar em cima do sucesso dos livros. Agora, foi lançado ontem no Brasil, em primeiríssima mão, a adaptação para o cinema do livro “Inferno”, cujo filme tem o mesmo nome.

● O cientista Bertrand Zobrist (Ben Foster) criou uma praga biológica para conter a superpopulação mundial e se matou logo depois. Ninguém sabia da localização desse vírus que, segundo Zobrist, reduziria pela metade a população mundial. Antes de morrer, ele deixou pistas baseadas na obra “Inferno” de Dante Alighieri. Com a ajuda da Drª. Sienna Brooks (Felicity Jones), o professor Robert Langdon vai tentar decifrar esse mistério e salvar a humanidade. Em mais uma aula de atuação, Tom Hanks personifica o simbologista Robert Langdon. Dessa vez vai sofrer e ser perseguido do início ao fim.

● A grande essência dos livros se repete com menor frequência nos filmes. Dan Brown é conhecido pela criatividade, independência e a coragem em gerar grandes teorias conspiratórias envolvendo instituições sólidas e respeitadas mundialmente. Talvez falte um pouco dessa liberdade para o diretor Ron Howard e a equipe. Mesmo com histórias completamente distintas, é perceptível que a trilogia vem perdendo força desde o primeiro filme. Sempre se espera uma evolução na qualidade, na bilheteria e até no fascínio que esse tipo de história envolve. Mas este último item está em queda, apesar de prender o expectador nas cadeiras. Em “Inferno”, assim como o livro, as coisas no filme não são como parecem ser. Quase nada termina como começa. E o filme é diferente do livro. São duas histórias diferentes. Por isso vale a pena assistir.

… Peru 2 x 2 Argentina

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… Peru 2 x 2 Argentina


(Imagens localizadas no Google)

● Com este empate de hoje entre argentinos e peruanos, enquanto o Peru mostrou mesmo que atualmente é uma seleção sem perspectivas de participar das próximas Copas do Mundo, a Argentina provou que é uma equipe comum sem Lionel Messi. O camisa 10 seria o diferencial para qualquer equipe do mundo. Mas, mesmo sem seu capitão, é inadmissível uma equipe do porte da Argentina empatar por 2 x 2 com duas das três piores da América do Sul (Venezuela e Peru).

● Mas o que mais merece nossa atenção nesse duelo é a peculiar presença de muitos personagens que atuam ou já passaram por clubes brasileiros:

– Yoshimar Yotún (Peru, lateral esquerdo, Vasco da Gama, 2013);

– Christian Cueva (Peru, meia, São Paulo, atualmente);

– Paolo Guerrero (Peru, atacante, Corinthians 2012-2015 e Flamengo, atualmente);

– Raúl Ruidíaz (Peru, atacante, Coritiba, 2012);

– Ricardo Gareca (argentino técnico do Peru, Palmeiras, 2014);

– Nicolás Otamendi (Argentina, zagueiro, Atlético/MG, 2014);

– Javier Mascherano (Argentina, volante, Corinthians, 2005-2006);

– Lucas Pratto (Argentina, atacante, Atlético/MG, 2015-atualmente);

– Edgardo Bauza (Argentina, técnico, São Paulo, 2016).

● Em tempo: Brasil goleou a Bolívia em Natal por 5 a 0, o que não é mais que a obrigação, haja vista que a seleção boliviana estava desfalcada de seu maior “craque”: a altitude de La Paz.

… Final Campeonato Amador Uberaba 2014

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… Final Campeonato Amador Uberaba 2014

Trecho de vídeos da final do Campeonato Amador de Uberaba de 2014, organizado pela LUF (Liga Uberabense de Futebol).

O Bonsucesso foi campeão, derrotando na final o Água Compridense.