Três pontos sobre…
… Atuação da Anvisa no “Brasil x Argentina”
(Imagem: Marcello Zambrana / AGIF / Agência de Fotografia / Estadão)
Concordando ou não, a Anvisa tem não apenas o direito, mas o dever de retirar de campo os jogadores argentinos que deveriam cumprir quarentena ao entrar em território brasileiro ao chegarem do Reino Unido, Índia e África do Sul.
A princípio, isso tentou ser feito pela Polícia Federal antes de ser necessário se fazer ao vivo em uma emissora de TV de alcance nacional.
Mas, pelo que parece, os argentinos bateram de frente com as autoridades brasileiras, com a conivência da CBF e da Conmebol, e mandaram a campo três dos quatro jogadores que deveriam ter cumprido a tal quarentena.
Por algo semelhante – mas por restrições do governo britânico – a Seleção Brasileira precisou desconvocar nove jogadores e fez isso.
Seguindo as leis sanitárias e desportivas, a Argentina deveria fazer as três alterações e ser obrigada a voltar ao jogo. Por muito menos, os brasileiros foram obrigados a voltar a campo na Copa América de 1946, após Chico ser desmaiado de tanto apanhar pela polícia argentina. Deveria ter jogo sem esses jogadores. Simples assim.
Mas sabemos como são os argentinos, como ganharam duas Copas do Mundo e várias Copas Américas: na marra.
(Imagem: R7)
Nunca se viu uma pandemia como essa e todos os protocolos deveriam e deverão ser respeitados.
Pouca coisa é mais importante que o futebol. A vida é uma delas. E já são mais de 580 mil vidas perdidas apenas no Brasil.
Independente do posicionamento político, todos já perdemos amigos, familiares ou conhecidos por essa maldita pandemia.
Não se trata de política, nunca foi e nunca será. Se trata das regras e elas têm que ser cumpridas por quem quer que seja. Ninguém está imune a elas, nem o futebol.
Independentemente de gostar ou não da CBF, da Seleção Brasileira ou dos jogadores que lá estão, a Anvisa agiu certo. A seleção argentina agiu errado.
Ou voltam a campo com três alterações ou deveriam perder o jogo por ter abandonado a partida. Simples assim. Regras são regras.
(Imagem: Gazeta do Povo)