Três pontos sobre…
… Final da Copa Sul-Americana 2021
Athletico foi mais competente do que Red Bull Bragantino e conquistou seu segundo título continental em quatro anos.
Veja mais no vídeo.
Três pontos sobre…
… Final da Copa Sul-Americana 2021
Athletico foi mais competente do que Red Bull Bragantino e conquistou seu segundo título continental em quatro anos.
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Três pontos sobre…
… Athletico Paranaense, Campeão da Copa Sul-Americana 2018
(Imagem: Conmebol)
O Athletico (com “H”) nasceu campeão, mais com sorte do que competência. O clube paranaense viu o Junior Barranquilla perder inúmeras chances claras no segundo tempo (até um pênalti), mas conseguiu se sagrar campeão na disputa por pênaltis.
A primeira partida já havia sido muito equilibrada. Um primeiro tempo sonolento deu lugar a uma segunda etapa bastante disputada. Em um contra-ataque de manual, Nikão achou Pablo bem posicionado para abrir o placar. O Junior empatou em uma bola parada. Teve a chance de virar em um pênalti perdido por Pérez.
Esse segundo jogo foi quase uma repetição. Pablo (sempre ele!) abriu o placar aos 25′. O merecido empate do Junior veio aos 12′ da etapa final, com Téo Gutiérrez.
O time de Barranquilla jogou melhor, especialmente na etapa complementar. Perdeu inúmeras chances claras, frente a frente com o ótimo goleiro Santos.
Mas na prorrogação, o Athletico melhorou. A única chance criada pelos colombianos resultou em um pênalti. Barrera cobrou muito mal e mandou a bola para fora.
(Imagem: BOL / UOL)
No finzinho, os rubro-negros estavam esgotados fisicamente.
A decisão foi nos pênaltis. Narváez abriu convertendo. Jonathan igualou. Fuentes chutou para fora. Raphael Veiga abriu vantagem. Pérez dessa vez fez o dele. Bergson teve categoria e marcou. Téo Gutiérrez, a estrela do Junior, bateu por cima. Renan Lodi teve a chance de liquidar a fatura, mas bateu para fora. O experiente goleiro Viera marcou. E coube ao capitão Thiago Heleno cobrar firme, com raiva, para dar o título ao Athletico.
Um prêmio a um clube que soube se estruturar e cresceu demais, especialmente nos últimos 20 anos. Uma gestão deveras controversa, mas com muitos méritos de Mário Celso Petraglia. Grandes jogadores revelados, que renderam tecnicamente e financeiramente, como Dagoberto, Fernandinho, Jadson, Kléberson, Paulo Rink, os goleiros Neto e Weverton, e vários outros. Além disso, ainda tem um dos melhores Centros de Treinamentos do país e um dos melhores e mais modernos estádios da América Latina – que hoje teve seu recorde de público, com 40.263 expectadores.
(Imagem: UOL)
E a torcida teve alegrias de sobra nesse período, um título do Brasileirão e diversos campeonatos estaduais. Mas o ápice se deu mesmo hoje, ao conquistar a Copa Sul-Americana, o primeiro título internacional do clube. Foi merecido, principalmente pelo grande rival que enfrentou na final.
Nos últimos meses, o CAP jogou o melhor futebol do Brasil, evoluindo substancialmente na tabela de classificação do campeonato brasileiro, após um começo terrível.
As ideias plantadas por Fernando Diniz foram aperfeiçoadas pelo técnico Tiago Nunes, tornando o time mais equilibrado. Destaques para o bom goleiro Santos, o experiente capitão Lucho González, os meias Raphael Veiga e Nikão, além do atacante Pablo.
E a nova identidade trouxe sorte ao Athletico. Ontem foram anunciadas diversas mudanças impactantes, como no nome do clube (Athletico ao invés de Atlético), mudança nas cores, no distintivo, no uniforme e no mascote. Identidade essa que já nasceu campeã.
Parabéns, Clube Athletico Paranaense! Campeão da Copa Sul-Americana de 2018!