Três pontos sobre…
… Independiente continua sendo o “Rey de Copas”
(Imagem: ESPN Brasil)
● Em uma decisão em casa, especialmente contra clubes argentinos, não basta ter uma equipe tecnicamente melhor. Tem que jogar melhor, ter mais o controle da posse de bola, aproveitar as chances criadas e não dar muitas chances aos rivais.
Assim como na primeira partida, o Flamengo jogou melhor na primeira etapa, abriu o placar e perdeu a oportunidade de fazer o segundo gol e matar logo o jogo. Novamente não fez.
● Faltou poder de fogo. Faltou Paolo Guerrero, que, seja culpado ou inocente do doping pelo qual foi suspenso pela FIFA, fez muita falta hoje. Felipe Vizeu não é mau jogador, mas ainda não é um centroavante decisivo como o peruano.
Faltou mais Diego. Não é uma perseguição minha contra o craque (muito longe disso, sou admirador de seu bom futebol), mas fazendo um retrospecto rápido da carreira dele, teve muito mais fracassos do que sucessos. Mas falaremos disso em outro momento.
Lucas Paquetá, além de ter anotado o gol, correu, driblou, brigou e foi o melhor rubro-negro em campo. Ainda foi pouco.
Mas não foi o Flamengo que perdeu o título. Foi o Independiente que venceu.
● O Club Atlético Independiente, o “Rey de Copas”, é o maior campeão da Taça Libertadores da América, com sete títulos e 17 troféus internacionais no total. É uma “camisa que enverga varal”, como dizem alguns locutores esportivos. Mas não foi mérito apenas do peso da camisa, mas principalmente a disciplina tática do time bem treinado pelo técnico Ariel Holan (um nome a se prestar mais atenção) e a qualidade de seus homens de frente, especialmente Ezequiel Barco (que aos 18 anos já foi vendido para a MLS), Maximiliano Meza e Emmanuel Gigliotti.
Gigliotti, centroavante de muita força física, mas também grande velocidade, quase virou o jogo em uma bola roubada de Réver, mas Juan (uma verdadeira lenda do futebol) tirou em cima da linha de gol.
E com as substituições realizadas pelo técnico Reinaldo Rueda, o Flamengo ficou mais aberto e o clube argentino teve mais chances para fazer o segundo gol do que o time brasileiro.
Placar justo e título em boas mãos.
Para 2018, são dois times que chegarão muito fortes na disputa pela Copa Libertadores e têm tudo para estarem nos mata-matas da competição. Aguardamos ansiosamente.