… Irmãos gêmeos no futebol

Três pontos sobre…
… Irmãos gêmeos no futebol


(Imagem: Irmãos De Boer, por “Mantosdofutebol.com.br”)

● O futebol imita a vida. Assim como é muito comum um indivíduo seguir a influência de pais e parentes na escolha de sua profissão, também acontece com os futebolistas. Já tivemos diversos casos de jogadores pais e filhos (Domingos e Ademir da Guia). Há também quem se espelhou no primo (Lionel Messi tinha admiração por Maxi Biancucchi). Há também quem se casou com a irmã do amigo e se tornou parente indireto (James Rodríguez e David Ospina são cunhados). Sérgio “Kun” Agüero já foi genro de Maradona, quando era casado com sua filha Gianina. Temos três gerações de boleiros com Dondinho, Pelé e Edinho. Há também famílias inteiras relacionadas ao jogo, como os dinamarqueses Finn Laudrup, Ebbe Skovdahl (cunhado), Michael Laudrup (o filho craque de Finn), Brian Laudrup (filho de Finn), Nicolai Laudrup (filho de Brian), Mads Laudrup e Andreas Laudrup (ambos filhos de Michael).

● Mas o que realmente impressiona é a quantidade de irmãos gêmeos no mundo da bola. A maioria das vezes dando os primeiros passos juntos e, em alguns casos, seguindo praticamente a carreira toda um ao lado do outro. No futebol profissional, localizamos 61 casos na história. Incrivelmente, grande parte deles joga na mesma posição do irmão, como os craques holandeses Willy Van de Kerkhof e René Van de Kerkhof, os volantes alemães Lars Bender e Sven Bender e os zagueiros russos Aleksei Berezutskiy e Vasili Berezutskiy.


(Imagem: Irmãos Bender, por “Batomefutebol.wordpress.com”)

● Segue abaixo a lista completa dos 62 casos de gêmeos futebolistas profissionais:

– Fábio e Rafael (Brasil, ambos ex-Manchester United);
– Túlio Maravilha e Télvio Furacão (Brasil, ambos ex-Botafogo);
– Diego e Diogo (Brasil, ambos ex-Inter/RS);
– Marlone e Marlon (Brasil, ex-Corinthians e ex-Gama, respectivamente);
– Cássio e Rafael (Brasil, ambos ex-Avaí);
– Alex e Anderson (Brasil, ambos ex-Botafogo);
– Gabriel Góes e Rafael Góes (ex-Flamengo de Guarulhos);
– Frank de Boer e Ronald de Boer (Holanda);
– Willy Van de Kerkhof e René Van de Kerkhof (Holanda);
– Jeroen Drost e Henrico Drost (Holanda);
– Dennis de Nooijer e Gérard de Nooijer (Holanda);
– Guillermo Barros Schelotto e Gustavo Barros Schelotto (Argentina);
– Ramiro Funes Mori e Rogelio Funes Mori (Argentina);
– Ángel Romero e Óscar Romero (Paraguai);
– Julio César Dely Valdés e Jorge Dely Valdés (Panamá);
– Kenny Cunningham e Kevin Cunningham (Costa Rica);
– Jervis Drummond e Gerald Drummond (Costa Rica);
– Lars Bender e Sven Bender (Alemanha);
– Erwin Kremers e Helmut Kremers (Alemanha);
– Andreas Schmidt e Oliver Schmidt (Alemanha);
– Andreas Zeyer e Michael Zeyer (Alemanha);
– Niklas Moisander e Henrik Moisander (Finlândia);
– Atik Ismail e Adil Ismail (Finlândia);
– Ebbe Sand e Peter Sand (Dinamarca);
– Thomas Ravelli e Andreas Ravelli (Suécia);
– Philipp Dagen e David Dagen (Suíça);
– Hamit Altintop e Halil Altintop (Turquia);
– Nikolai Savichev e Yuri Savichev (ex-União Soviética);
– Aleksei Berezutskiy e Vasili Berezutskiy (Rússia);
– Vladimir Beschastnykh e Mikhail Beschastnykh (Rússia);
– Dmitri Kombarov e Kirill Kombarov (Rússia);
– Aleksei Miranchuk e Anton Miranchuk (Rússia);
– Maksym Pashayev e Pavlo Pashayev (Ucrânia);
– Shota Averladze e Archil Averladze (Geórgia);
– Zoran Vujović e Zlatko Vujović (ex-Iugoslávia);
– Srđan Čebinac e Zvezdan Čebinac (ex-Iugoslávia)
– Edin Mujčin e Zemir Mujčin (Bósnia e Herzegovina)
– Michał Żewłakow e Marcin Żewłakow (Polônia);
– Lukáš Došek e Tomáš Došek (República Tcheca);
– José Callejón e Juanmi Callejón (Espanha);
– Javier Flaño e Miguel Flaño (Espanha);
– Emanuele Filippini e Antonio Filippini (Itália);
– Cristian Zenoni e Damiano Zenoni (Itália);
– José Sagredo e Jesús Sagredo (Bolívia);
– Adam Chambers e James Chambers (Inglaterra);
– David Holdsworth e Dean Holdsworth (Inglaterra);
– Arnar Gunnlaugsson e Bjarki Gunnlaugsson (Islândia);
– Flávio Paixão e Marco Paixão (Portugal);
– Aldo Simoncini e Davide Simoncini (San Marino);
– Hisato Sato e Yuto Sato (Japão);
– Kazuyuki Morisaki e Koji Morisaki (Japão);
– Marwin Angeles e Marvin Angeles (Filipinas);
– Zulham Zamrun e Zulvin Zamrun (Indonésia);
– Alon Brumer e Gadi Brumer (Israel);
– Gad Machnes e Oded Machnes (Israel);
– Elissa Meer Abdulrahman e Ibrahim Meer Abdulrahman (Emirados Árabes Unidos)
– Hossam Hassan e Ibrahum Hassan (Egito);
– Sanna Nyassi e Sainey Nyassi (Gâmbia);
– Alvin Tehau e Lorenzo Tehau (Tahiti)
– Adam Griffiths e Joel Griffiths (Austrália);
– Ashleigh Sykes e Nicole Begg (Austrália, raro caso profissional de irmãs gêmeas jogadoras);
– Karen Bender e Kelen Bender (irmãs gêmeas brasileiras, ambas ex-Botafogo, Kindermann e Iranduba);
– Chaiane e Natane (irmãs gêmeas brasileiras, ambas ex-São Paulo).


(Imagem: Irmãos Silva, Rafael e Fábio, por “BeSoccer.com”)

(Imagem: Túlio e Télvio, por “Julio Cesar Guimarães / Globo)

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