Três pontos sobre…
… O filme “Inferno”, baseado no último livro de Dan Brown (autor de “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios”)
● O escritor americano Dan Brown é um sucesso de vendas mundial. Desde o lançamento de seu primeiro livro em 1998, seus romances são excitantes e cada novo lançamento é esperado com muita ansiedade. O estilo polêmico, misturando misticismo, obras primas existentes e mistério policial comumente prende o leitor e o transporta para dentro da ficção. “Fortaleza Digital”, “Anjos e Demônios”, “Ponto de Impacto”, “O Código da Vinci” e “O Símbolo Perdido” já são clássicos entre os mais vendidos da história. “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios” foram adaptados pelo cinema, na tentativa de Hollywood de faturar em cima do sucesso dos livros. Agora, foi lançado ontem no Brasil, em primeiríssima mão, a adaptação para o cinema do livro “Inferno”, cujo filme tem o mesmo nome.
● O cientista Bertrand Zobrist (Ben Foster) criou uma praga biológica para conter a superpopulação mundial e se matou logo depois. Ninguém sabia da localização desse vírus que, segundo Zobrist, reduziria pela metade a população mundial. Antes de morrer, ele deixou pistas baseadas na obra “Inferno” de Dante Alighieri. Com a ajuda da Drª. Sienna Brooks (Felicity Jones), o professor Robert Langdon vai tentar decifrar esse mistério e salvar a humanidade. Em mais uma aula de atuação, Tom Hanks personifica o simbologista Robert Langdon. Dessa vez vai sofrer e ser perseguido do início ao fim.
● A grande essência dos livros se repete com menor frequência nos filmes. Dan Brown é conhecido pela criatividade, independência e a coragem em gerar grandes teorias conspiratórias envolvendo instituições sólidas e respeitadas mundialmente. Talvez falte um pouco dessa liberdade para o diretor Ron Howard e a equipe. Mesmo com histórias completamente distintas, é perceptível que a trilogia vem perdendo força desde o primeiro filme. Sempre se espera uma evolução na qualidade, na bilheteria e até no fascínio que esse tipo de história envolve. Mas este último item está em queda, apesar de prender o expectador nas cadeiras. Em “Inferno”, assim como o livro, as coisas no filme não são como parecem ser. Quase nada termina como começa. E o filme é diferente do livro. São duas histórias diferentes. Por isso vale a pena assistir.