Três pontos sobre…
… São Paulo 0 x 0 Talleres

(Imagem: Djalma Vassão / Gazeta Press)

E aconteceu nesta quarta feira o “Tolimaço” são-paulino. O Talleres eliminou São Paulo FC na segunda fase classificatória. Uma vergonha histórica para o Tricolor Paulista.

Veja as nossas notas para os personagens da partida:

● 23. Tiago Volpi – Nota 5 – O SPFC não encontra um goleiro desde a saída de Ceni. Pensou-se que Volpi seria a solução, mas é mais do mesmo, inseguro nas saídas do gol e medíocre com a bola nos pés. Talvez seja melhor apostar em Jean, já que pelo menos é jovem e pode evoluir.

● 20. Bruno Peres – Nota 3,5 – Penso que ele não é ruim. Ruim é quem disse que ele leva jeito para o futebol. Um desastre. A chamada “Avenida Bruno Peres” dessa vez não comprometeu diretamente no resultado. Se não atrapalhou, também não ajudou em nada.

● (2. Felipe Araruna) – Nota 5 – Não é lateral. Também não parece ser volante. É polivalente. Joga do mesmo jeito em qualquer posição: de forma mediana. Um estepe, que não pode estar rodando o tempo todo, mas se faltar algum pneu pode colocá-lo.

● 5. Robert Arboleda – Nota 6,5 – Esse é bom. Sorte do SPFC ele ainda estar no clube. Poderia ser muito pior sem ele.

● 3. Bruno Alves – Nota 5,5 – Espana muito. Mas não é ruim. Hoje, sem proteção, até foi bem.

● 6. Reinaldo – Nota 5,5 – Muita vontade e muita afobação. É bom jogador, mas nunca conseguirá carregar o Tricolor. Fez uma partida razoável.

● 17. Willian Farias – Nota 6 – Hoje, marcou sozinho no meio campo e não foi um fiasco completo. Se provou ser muito, mas muito melhor que a tartaruga do Jucilei. Onde estava o Farias no início do ano até agora? Não é a solução, mas é melhor que deixar Jucilei jogar.

● (7. Antony) – Sem nota – Entrou aos 88′, mais em uma necessidade de queimar a terceira alteração para mostrar para a torcida que algo foi feito.

● 15. Hernanes – Nota 4,5 – Deve ter deixado seu futebol na China. A vontade, garra e determinação nunca lhe falta. Mas, condicionamento físico à parte, tem mais futebol do que mostrou até agora esse ano. Disse que veio para ganhar a Libertadores. Então, que lidere o São Paulo rumo à classificação para a edição de 2020.

● 11. Helinho – Nota 5 – Até tentou algumas jogadas de efeito no primeiro tempo, mas nenhuma foi vertical e próxima ao gol. Tem qualidades e um grande potencial. Mas talvez seja melhor deixá-lo desenvolvê-las longe do Morumbi nesse início.

● (10. Nenê) – Nota 4,5 – Não se aposentou, mas já deve estar na fila do INSS. Tenta muito, mas erra muito.

● 22. Everton – Nota 3,5 – Não voltou a jogar depois da lesão no ano passado. Tem jogado com o nome. Hoje, dificultou ainda mais o que já era impossível ao ser expulso por um descontrole emocional e força excessiva.

● 9. Diego Souza – Nota 4 – Lutou sozinho pelas bolas aéreas, que são as únicas jogadas do time. Errou dois gols, as duas únicas chances criadas, uma delas clara. Não é centroavante. Falta-lhe instinto.

● 12. Pablo – Nota 4 – Não tem feito o que veio fazer. Contratado a peso de ouro, não tem feito valer a pena. Talvez ele realmente só jogue bem no Athlético.

● (Ex?-)Técnico: André Jardine – Nota (—80) – Foi um dos principais responsáveis diretos pela maior vergonha da história do SPFC. Ele não é burro. Burro é quem o bancou como técnico do time principal. #ForaJardine pra já! Senão, será outra vergonha domingo contra o Corinthians.

● Raí – Nota 3 – Depois de Ceni, outro ídolo queimado no clube pela gestão Leco.

● Presidente Leco – Nota 0,00 – #ForaLeco

● Torcida no Morumbi – Nota 10 – Foi em bom público e apoiou no início. Não tinha motivos para aplaudir no final e fez o certo em vaiar. Agora, tem que motivar no domingo.

● Arbitragem – Nota 5 – Poderia ter dado 8 minutos de acréscimos no primeiro tempo e 12 no segundo. Foi frouxo e covarde ao não acrescer o tempo e não punir os atletas argentinos por cera. Disciplinarmente e tecnicamente até foi bem. Anulou o gol de Nenê corretamente.

● Talleres – Nota 7 – Um time limitado, mas não é completamente ruim. É montado à imagem e semelhança de seu capitão, Horacio Guiñazu. Conseguiu seu objetivo, com dois gols fortuitos em Córdoba e não deixar o rival jogar no Morumbi. No todo, mereceu passar.