Três pontos sobre…
… Real Madrid tricampeão mundial de clubes
(Imagem: UOL)
● Pela terceira vez seguida, o Real Madrid é campeão mundial de clubes.
Dessa vez, o gigante espanhol não teve dificuldade alguma para golear o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, por 4 x 1, com gols de Luka Modrić (14′), Marcos Llorente (60′), Sergio Ramos (78′) e um gol contra de Yahia Nader (90+1′); Tsukasa Shiotani (86′) diminuiu para os asiáticos.
Na primeira etapa, o time árabe até teve chances para abrir o placar, mas não o fez. E o Madrid castigou, ao inaugurar o marcador logo na sequência.
Depois, os brancos tocaram a bola e enfileiraram oportunidades perdidas, até liquidar a fatura a partir do meio do segundo tempo.
(Imagem: UOL)
● Destaques para Marcos Llorente, que tem substituído Casemiro à altura e talvez até conquiste a posição de titular. Llorente é sobrinho-neto de Paco Gento, o maior vencedor da história da UEFA Champions League (06 títulos) e o maior campeão com a camisa do Real Madrid (23 troféus).
Falando nisso, Sergio Ramos e Marcelo conquistaram seu 20º título e estão em terceiro lugar entre os maiores vencedores do clube. Estão abaixo do já citado Gento e de Manolo Sanchís (21 títulos).
(Imagem: UOL)
● Mas o fato é que o Campeonato Mundial de Clubes precisa de uma reformulação urgente para se tornar mais atrativo a todos: patrocinadores, televisão, clubes e, principalmente, torcedores.
A mudança sonhada pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, talvez não seja a ideal. Ele quer que o torneio seja disputado por 24 clubes, um ano antes da Copa a partir de 2021 (substituindo a Copa das Confederações no calendário da entidade), de quatro em quatro anos.
Quatro anos é uma eternidade para os clubes. Na maioria das vezes, todos os jogadores titulares de um time são trocados em um período tão longo como esse. Isso não premiaria os clubes, embora tornasse o torneio mais disputado.
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Talvez o formato mais próximo do ideal seria o que ocorreu no início do ano 2000, com oito clubes em duas chaves de quatro cada, com semifinais e final (em 2000 não houve semifinal).
Dessa forma, disputariam a competição: o campeão da Copa Libertadores da América, os respectivos campeões das Ligas dos Campeões da Europa, Ásia, África, Oceania e Concacaf, além do representante do país local e do último campeão mundial.
Assim, cada time disputaria pelo menos três partidas e teria chances de se recuperar em caso de uma estreia ruim.
Certamente existem outros formatos possíveis. Mas o fato é que o torneio precisa se reinventar urgentemente.
Parabéns Real Madrid! Gostei