… Maior erro de arbitragem de todos os tempos

Três pontos sobre…
… Maior erro de arbitragem de todos os tempos


(Imagem: Fox Sports)

Em plena La Bombonera, seria bastante natural que o Boca Juniors vencesse o Cruzeiro por 2 x 0. E até por maior diferença de gols. Mas toda e qualquer eventual superioridade xeneize fica em segundo plano, ao considerarmos o assalto “equívoco” da arbitragem na partida.

O Cruzeiro foi melhor nos primeiros 15 minutos, mas não aproveitou as oportunidades para inaugurar o marcador.

O primeiro gol do Boca foi uma bela troca de passes, quando Pablo Pérez deixou Mauro Zárate na cara do gol. Destaque para a falha de posicionamento defensivo do time mineiro.

O jogo transcorria normalmente até os 28 minutos do segundo tempo. Em um cruzamento na área, Dedé chocou sua cabeça com o rosto de Esteban Andrada, goleiro do Boca. Foi um lance muito feio e preocupante. No dia seguinte soube-se que Andrada havia fraturado o maxilar. Mas foi um lance casual, um “acidente de trabalho”.

Não se sabe por qual motivo o árbitro paraguaio Eber Aquino utilizou o recurso do VAR e foi rever o lance no vídeo. E se sabe menos ainda o porquê o juiz resolveu expulsar Dedé.

O zagueiro brasileiro estava posicionado para cabecear a bola. O goleiro argentino socou a bola e houve o choque. Quem jogou bola (nem que seja de brincadeira, na rua) sabe que é impossível premeditar um lance desses.

Expulsão claramente equivocada, para dizer o mínimo. Já faz algum tempo que os clubes brasileiros estão sendo prejudicados em competições sul-americanas. E aí chegamos no problema da representatividade atual do Brasil no futebol atual, em todos os níveis. Assunto que já foi amplamente abordado e que vamos deixar para outro momento.

O Boca ampliou pouco depois, quando o técnico cruzeirense Mano Menezes preferiu fazer uma alteração no ataque antes de reposicionar a defesa. Após um cruzamento, Edílson errou uma cabeçada e acertou o volante Henrique, que fazia as vezes de zagueiro na posição de Dedé. A bola sobrou para Pablo Pérez encher o pé e anotar o segundo gol dos xeneizes.

Mas o que fica na história é a expulsão de Dedé. Certamente uma das mais injustas de todos os tempos.

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